Missão da ONU não tem condição de definir quem fez ataque químico na Síria, diz perito
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Missão da ONU não tem condição de definir quem fez ataque químico na Síria, diz perito
Missão da ONU não tem condição de definir quem fez ataque químico na Síria, diz perito
Segundo Roque Monteleone Neto, possível invasão do país árabe "repete filme" do Iraque em 1990
Os acontecimentos recentes na Síria levantaram o debate na comunidade internacional a respeito da utilização de armamento químico. No entanto, grande parte dos comentários e das declarações oficiais se mostra um tanto quanto incerta diante da névoa que se posiciona sobre o conflito civil sírio, trazendo à tona diversos questionamentos para quem acompanha o noticiário internacional.
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Inspetores da ONU vão apresentar resultados sobre armas químicas neste sábado
Afinal, o que são exatamente as armas químicas? Por que o seu uso justifica uma intervenção internacional? É possível comprovar que elas foram utilizadas de fato? Para responder essas e outras questões, Opera Mundi entrevistou o perito da Comissão Especial do Conselho de Segurança da ONU Roque Monteleone Neto, que participou de missões especiais das Nações Unidas no Iraque na década de 1990.
Ele é médico geneticista e professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Entre 1994 e 1998, Monteleone Neto foi inspetor e perito das ONU, retornando ao órgão entre 2002 e 2007.
Veja a entrevista:
Ao recordar sua participação na missão especial no Iraque na década de 90, o especialista em armas químicas disse ver a história se repetir agora na Síria. “É o mesmo filme. Muita gente vai morrer se houver uma intervenção, pois é uma região complicada para alguém que não tem os mesmos interesses nem a mesma cultura da população local intervir.”
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Risco
Monteleone Neto também afirma que as visitas das comissões técnicas da ONU às regiões em que há a suspeita de utilização de armas químicas geralmente ocorrem após o conflito, quando já cessaram as hostilidades entre o governo e os civis e a ameaça de ataque aos técnicos é reduzida. Para ele, o grupo enviado à Síria nesta última semana está sob risco, considerando que existem diversas forças articuladas contra o governo de Assad e a situação do país é altamente instável.
O conflito no país, que já deixou mais de 100 mil mortos, se arrasta desde março de 2011. A oposição armada tenta tirar presidente do país, Bashar Al-Assad, do poder. Neste mês, o uso com armas químicas - que, segundo o governo norte-americano, está comprovado - contra a população desencadeou uma reação das potências ocidentais, que estudam um ataque contra a Síria. Os Estados Unidos e a França pressionam para uma operação militar, enquanto o Parlamento britânico já se posicionou contra uma ação. Inspetores da ONU estão no país para verificar o uso de munição química.
Segundo Roque Monteleone Neto, possível invasão do país árabe "repete filme" do Iraque em 1990
Os acontecimentos recentes na Síria levantaram o debate na comunidade internacional a respeito da utilização de armamento químico. No entanto, grande parte dos comentários e das declarações oficiais se mostra um tanto quanto incerta diante da névoa que se posiciona sobre o conflito civil sírio, trazendo à tona diversos questionamentos para quem acompanha o noticiário internacional.
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Inspetores da ONU vão apresentar resultados sobre armas químicas neste sábado
Afinal, o que são exatamente as armas químicas? Por que o seu uso justifica uma intervenção internacional? É possível comprovar que elas foram utilizadas de fato? Para responder essas e outras questões, Opera Mundi entrevistou o perito da Comissão Especial do Conselho de Segurança da ONU Roque Monteleone Neto, que participou de missões especiais das Nações Unidas no Iraque na década de 1990.
Ele é médico geneticista e professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Entre 1994 e 1998, Monteleone Neto foi inspetor e perito das ONU, retornando ao órgão entre 2002 e 2007.
Veja a entrevista:
Ao recordar sua participação na missão especial no Iraque na década de 90, o especialista em armas químicas disse ver a história se repetir agora na Síria. “É o mesmo filme. Muita gente vai morrer se houver uma intervenção, pois é uma região complicada para alguém que não tem os mesmos interesses nem a mesma cultura da população local intervir.”
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O professor diz que é muito difícil saber quem poderia ter utilizado munição química. "E se não foi o estado sírio que usou [as armas]? Se foi um dos rebeldes? Aí não tem convenção nenhuma. Não existe nenhum tipo de covenção que vá proibir um grupo terrorista [de usar as munições químicas]. Não tem como verificar isso. E aí vem a outra preocupação: se não foi o estado sírio que usou - e aí ele estaria sujeito à intervenção praticamente automática do Conselho de Segurança -, de onde veio esse material?", questiona Monteleone Neto. Uma das hipóteses, diz, é que opositores possam ter fabricado as armas.
Risco
Monteleone Neto também afirma que as visitas das comissões técnicas da ONU às regiões em que há a suspeita de utilização de armas químicas geralmente ocorrem após o conflito, quando já cessaram as hostilidades entre o governo e os civis e a ameaça de ataque aos técnicos é reduzida. Para ele, o grupo enviado à Síria nesta última semana está sob risco, considerando que existem diversas forças articuladas contra o governo de Assad e a situação do país é altamente instável.
O conflito no país, que já deixou mais de 100 mil mortos, se arrasta desde março de 2011. A oposição armada tenta tirar presidente do país, Bashar Al-Assad, do poder. Neste mês, o uso com armas químicas - que, segundo o governo norte-americano, está comprovado - contra a população desencadeou uma reação das potências ocidentais, que estudam um ataque contra a Síria. Os Estados Unidos e a França pressionam para uma operação militar, enquanto o Parlamento britânico já se posicionou contra uma ação. Inspetores da ONU estão no país para verificar o uso de munição química.
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