EUA compartilharam dados de espionagem com Israel, diz jornal
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EUA compartilharam dados de espionagem com Israel, diz jornal
EUA compartilharam dados de espionagem com Israel, diz jornal
Os dois países assinaram um memorando regulando o compartilhamento; israelenses recebiam "dados brutos"
Novos documentos fornecidos pelo ex-agente da NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA, na sigla em inglês) Edward Snowden mostram que os Estados Unidos compartilharam dados de cidadãos norte-americanos com Israel, divulgou nesta quarta-feira (11/09) o jornal The Guardian.
Reprodução
Novos documentos revelados por Edward Snowden mostram que EUA e Israel compartilharam dados de espionagem
Segundo a publicação, dados não filtrados resultantes da espionagem norte-americana foram entregues aos israelenses, e não havia limites legais para o uso dessas informações. Ainda segundo o Guardian, um documento, chamado “memorando de entendimento”, foi feito entre os dois países para ditar as normas desse compartilhamento, provavelmente em março de 2009.
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A matéria, assinada pelos jornalistas Glenn Greenwald e Ewan MacAskill e pela documentarista Laura Poitras, derruba a versão do governo Barack Obama de que há “salvaguardas rigorosas para proteger dados de cidadãos norte-americanos” que tenham sido coletados, em um processo chamado “minimização”. O memorando firmado entre EUA e Israel deixa claro, no entanto, que os dados seriam entregues em estado de “pré-minimização”.
O documento afirma que os israelenses precisam respeitar os direitos de privacidade contidos na Constituição norte-americana. Porém, o mesmo memorando diz que Israel pode receber “sinais de inteligência brutos”, que incluem, “mas não estão limitados, a transcrições não avaliadas e não minimizadas, metadados de essências [de documentos], fac-símiles, telex, voz e da rede digital de inteligência e conteúdo”. Comunicações de órgãos oficiais – como as da Casa Branca ou as do Poder Legislativo - não poderiam ser utilizados.
Ao Guardian, a NSA não negou que dados pessoais de norte-americanos estavam incluídos nos materiais brutos compartilhados com os israelenses, mas insistiu que o uso das informações estava de acordo com as regras que regulam o tema nos EUA.
Os dois países assinaram um memorando regulando o compartilhamento; israelenses recebiam "dados brutos"
Novos documentos fornecidos pelo ex-agente da NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA, na sigla em inglês) Edward Snowden mostram que os Estados Unidos compartilharam dados de cidadãos norte-americanos com Israel, divulgou nesta quarta-feira (11/09) o jornal The Guardian.
Reprodução
Novos documentos revelados por Edward Snowden mostram que EUA e Israel compartilharam dados de espionagem
Segundo a publicação, dados não filtrados resultantes da espionagem norte-americana foram entregues aos israelenses, e não havia limites legais para o uso dessas informações. Ainda segundo o Guardian, um documento, chamado “memorando de entendimento”, foi feito entre os dois países para ditar as normas desse compartilhamento, provavelmente em março de 2009.
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A matéria, assinada pelos jornalistas Glenn Greenwald e Ewan MacAskill e pela documentarista Laura Poitras, derruba a versão do governo Barack Obama de que há “salvaguardas rigorosas para proteger dados de cidadãos norte-americanos” que tenham sido coletados, em um processo chamado “minimização”. O memorando firmado entre EUA e Israel deixa claro, no entanto, que os dados seriam entregues em estado de “pré-minimização”.
O documento afirma que os israelenses precisam respeitar os direitos de privacidade contidos na Constituição norte-americana. Porém, o mesmo memorando diz que Israel pode receber “sinais de inteligência brutos”, que incluem, “mas não estão limitados, a transcrições não avaliadas e não minimizadas, metadados de essências [de documentos], fac-símiles, telex, voz e da rede digital de inteligência e conteúdo”. Comunicações de órgãos oficiais – como as da Casa Branca ou as do Poder Legislativo - não poderiam ser utilizados.
Ao Guardian, a NSA não negou que dados pessoais de norte-americanos estavam incluídos nos materiais brutos compartilhados com os israelenses, mas insistiu que o uso das informações estava de acordo com as regras que regulam o tema nos EUA.
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