Abbas levanta preocupações a Obama sobre a proposta de segurança de Kerry

Abbas levanta preocupações a Obama sobre a proposta de segurança de Kerry
Em memorando oficial , o presidente palestino tenta influenciar posição dos EUA antes da apresentação "acordo -quadro" .
Por Barak Ravid e Jack Khoury | 18 dez 2013 | 05:36 | 3

Secretário de Estado dos EUA John Kerry (L) atende o presidente palestino, Mahmoud Abbas, em Ramallah
Secretário de Estado dos EUA John Kerry (L) atende o presidente palestino, Mahmoud Abbas, em Ramallah 05 de dezembro dea história é por

Kerry : Next grupo de prisioneiros palestinos para ser lançado como planejado no final do mês
Por Barak Ravid | 13 dez 2013 | 07:04 | 9

Presidente da Autoridade Palestina , Mahmoud Abbas, enviou o presidente dos EUA Barack Obama um documento na semana passada em que ele partiu as posições palestinas em todas as questões centrais nas negociações com Israel. Abbas também delineou suas reservas e preocupações sobre as idéias que ele ouviu do secretário de Estado John Kerry sobre medidas de segurança na Cisjordânia e outras questões.

Cinco fontes israelenses e palestinas próximas ao assunto disseram que Abbas decidiu não se contentar com transmitir suas objeções a Kerry ou enviado especial Martin Indyk , mas sim para informar Obama diretamente das posições palestinas .

A razão para a decisão de Abbas , de acordo com três das fontes , foi a sua profunda decepção com as posições Kerry apresentaram a ele, especialmente com relação a medidas de segurança na Cisjordânia em um futuro acordo de paz . Uma das fontes disse que Abbas deixou uma reunião com Kerry em 6 de dezembro " louco ferver " e quis enviar uma carta pessoal de Obama . No entanto, no final, ele decidiu escrever um memorando informal , um " non-paper ".

Abbas fez ver com o envio do memorando não oficial , de modo a não rejeitar completamente todas as idéias de Kerry e bater a porta na mediação norte-americana. Abbas espera que o documento que ele enviou para Obama vai influenciar as posições norte-americanas, especialmente à frente da apresentação do "acordo-quadro " que Kerry, Indyk e seu povo está trabalhando, no final de janeiro. Se espera que o acordo-quadro para incluir princípios para a resolução de todas as questões centrais do conflito.

Além de abordar medidas de segurança , de Abbas documento de três páginas , também tratou de outros temas centrais , como as fronteiras do Estado palestino , os assentamentos , o reconhecimento de Israel como um Estado judeu e outro.

Bernadette Meehan , porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA , disse em resposta : Nós não comentamos sobre a correspondência presidencial " .

A questão que particularmente irritado Abbas não foi a proposta de Kerry que as Forças de Defesa de Israel permanecer no vale do Jordão por 10 anos, mas sim a idéia de que , no final desse período , a força seria deixar a região só se os palestinos conheceu o teste de implementação. Abbas percebeu que isso daria a Israel o direito de veto sobre a retirada de suas tropas do vale do Jordão.

Memorando de Abbas também disse que os palestinos haviam chegado a entendimentos com Israel sobre medidas de segurança durante o mandato de Ehud Olmert como primeiro-ministro , com base , entre outras coisas sobre um plano formulado pelos EUA general James Jones, que mais tarde serviu como conselheiro de segurança nacional de Obama. Esse plano chamado para a implantação de uma força internacional da OTAN sob comando americano para prevenir o terrorismo, postos de fronteira ilegais e smugglings .

Abbas escreveu Obama que os palestinos ainda estão dispostos a aceitar os entendimentos sobre medidas de segurança alcançados durante o mandato de Olmert , e eles também aceitaram uma retirada gradual das tropas israelenses , mas não concordaria com uma presença israelense por tempo indeterminado no Estado palestino.

Escritório de Abbas não divulgar o memorando de modo a não aumentar as tensões vis a vis Kerry. No entanto, uma autoridade palestina disse que há " uma verdadeira crise de fé " vis a vis Kerry seguindo as posições que ele apresentou nas duas últimas reuniões com Abbas nas últimas duas semanas.

Os palestinos sentem que Kerry não é um mediador honesto e tende para as posições israelenses. Eles dizem que as posições de Kerry são compensação para Israel para o acordo provisório assinado entre as seis potências eo Irã há algumas semanas atrás . Kerry foi alvo de críticas semelhantes por ministros israelenses que dizem que ele não é um mediador honesto porque suas posições tendem para os palestinos.

Kerry visitou Israel ea Autoridade Palestina duas vezes nas últimas três semanas . Acredita-se que ele vai voltar para a região apenas em janeiro, após as férias de Natal e Ano Novo .

O principal desafio de Kerry nas próximas duas semanas vai ser o lançamento do terceiro grupo de prisioneiros palestinos presos em Israel, desde antes dos Acordos de Oslo . Um alto funcionário israelense disse que Kerry, Indyk e outros altos funcionários americanos estavam pressionando o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para conter relatórios sobre novas construções nos assentamentos na sequência da libertação de prisioneiros.

Outro alto funcionário americano disse que Netanyahu havia dito Kerry durante suas mais recentes reuniões em Jerusalém, que Israel pretende anunciar novos concursos para a construção nos assentamentos após a libertação de prisioneiros .

O ex- ministro da Justiça Yossi Beilin escreveu em uma coluna no diário Israel Hayom que após a terceira libertação de prisioneiros em 29 de dezembro , Netanyahu pretende aprovar propostas para 2.000 unidades habitacionais e que Kerry tinha relatado isso para Abbas , que se tornou ainda mais furiosa com ele.

Os norte-americanos temem que os palestinos , já frustrados com as posições dos Estados Unidos sobre medidas de segurança , não aceitar as propostas, para milhares de novas unidades habitacionais e vai parar de negociar inteiramente