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Conversações de paz entre israelenses e palestinos serão retomadas após três anos

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Conversações de paz entre israelenses e palestinos serão retomadas após três anos Empty Conversações de paz entre israelenses e palestinos serão retomadas após três anos

Mensagem por Vitor mango Qui Dez 26, 2013 11:03 am

Conversações de paz entre israelenses e palestinos serão retomadas após três anos

  • Reunião será realizada nesta segunda-feira, após governo israelense aprovar libertação de 104 prisioneiros palestinos



O Globo
Com agências internacionais
Publicado: 28/07/13 - 9h40
Atualizado: 28/07/13 - 22h39
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Manifestantes israelenses protestam contra a libertação de prisioneiros palestinos diante do Gabinete do premier Benjamin Netanyahu em Jerusalém Ronen Zvulun / REUTERS


JERUSALÉM e WASHINGTON - Após meses de visitas e pressões feitas a ambas as partes pelo secretário de Estado americano, John Kerry, representantes dos governos de Israel e da Autoridade Nacional Palestina (ANP) devem se reunir hoje à noite e amanhã, em Washington, para retomar as negociações de paz, estagnadas há três anos. A notícia veio ontem depois de o Gabinete do premier israelense, Benjamin Netanyahu, ter aprovado em votação a libertação de 104 presos palestinos. A medida custou apoio interno ao chefe de governo, mas abriu caminho para as novas conversas com a ANP.

Integrantes dos governos de Israel e da ANP confirmaram que suas respectivas delegações já seguiam para a capital americana ontem à noite, mas não fizeram menção à data das novas conversas. Na véspera, em sua página no Facebook, Netanyahu publicara carta na qual dizia que a nova fase de conversas vai durar nove meses, no mínimo. Os principais assuntos em pauta devem ser o futuro dos assentamentos israelenses na Cisjordânia e o status de Jerusalém.
- Os assuntos problemáticos são numerosos. É difícil acreditar que qualquer progresso pode ser feito, mas não se pode ignorar a oportunidade e uma chance deve ser dada ao processo - disse uma fonte do governo israelense ao jornal local “Yedioth Ahronoth”.
Protestos dos dois lados
O anúncio da retomada das negociações veio depois de pelo menos seis visitas de Kerry - que assumiu o comando da diplomacia dos Estados Unidos há seis meses - ao Oriente Médio com o objetivo específico de colocar israelenses e palestinos frente a frente mais uma vez. Na reunião de Gabinete em que a libertação dos presos palestinos e a volta das negociações foi aprovada, ontem, Netanyahu deu mostras de que não estava à vontade ao tomar decisões impopulares para uma parte considerável da população e também para alguns aliados políticos. Netanyahu disse aos ministros do seu partido, Likud, que Israel pagaria o preço de não voltar à mesa de negociações, afirmou um integrante do governo local sob condição de anonimato. Na declaração divulgada em seu site, o premier também foi vago ao explicar o que o levou a atender, no caso da soltura dos presos, uma antiga reivindicação palestina.
“Este momento não é fácil para mim. Não é fácil para os ministros. Não é fácil especialmente para as famílias de luto (...). Mas há momentos em que decisões duras devem ser tomadas para o bem do país, e este é um deles”, disse o premier, depois de prometer que “qualquer acordo, caso algum seja conquistado nas negociações, será submetido a um referendo”. O assunto ainda passará pelo Parlamento israelense.
Os israelenses serão representados pela ministra da Justiça, Tzipi Livni, e o advogado Yitzhak Molcho, enviado pessoal de Netanyahu para o processo de paz e aliado do premier de longa data. Os palestinos enviaram o negociador-chefe, Saeb Erekat, e o presidente do Conselho Econômico Palestino para o Desenvolvimento e a Reconstrução, Mohammad Shtayyeh.
- Começar um processo de paz faz parte dos interesses de segurança e estratégia de Israel - afirmou Livni, que foi chanceler entre 2006 e 2009.
A aprovação da libertação dos presos palestinos foi tomada pelos ministros israelenses por 13 votos a favor, sete contra e duas abstenções, confirmaram fontes do governo. Os 104 detentos que ganharão a liberdade fazem parte de um grupo de 118 palestinos encarcerados antes dos acordos de paz de Oslo, em 1993. Alguns participaram de ataques terroristas contra israelenses, o que motivou protestos furiosos de parentes das vítimas ontem em frente ao gabinete de Netanyahu. Já em Ramallah, na Cisjordânia, e também na Faixa de Gaza, centenas de pessoas se manifestaram contra a retomada das negociações com Israel.
Segundo um integrante da ANP disse ao “New York Times”, sob condição de anonimato, o primeiro grupo de presos deve ser solto em agosto, e o restante, nos seis meses seguintes. Já o Canal 1 israelense informou que os presos seriam libertados em três fases, dependendo do progresso nas conversas.
Colônias e ataques no caminho da paz
Foi há três anos a última tentativa de romper o impasse de décadas entre israelenses e palestinos que leve a um acordo de paz permanente na região. Patrocinado, também naquela ocasião, pelo governo Obama, os dois lados se sentaram à mesa de negociações em setembro da 2010, após dois anos sem conversarem diretamente.
A tentativa anterior - torpedeada com o fim do cessar-fogo entre Israel e o grupo radical islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza - fracassara no final de 2008. Dois anos depois, os EUA novamente conseguiram reiniciar as conversas.
O objetivo era pavimentar o caminho para a assinatura de um acordo final dentro de um ano, baseando-se na solução de dois Estados. Em 2 de setembro de 2010, o premier israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, se reuniram em Washington, dando início oficial à iniciativa.
Ataques de facções palestinas a alvos israelenses e, principalmente, a recusa do governo Netanyahu a estender o congelamento da expansão dos assentamentos judaicos na Cisjordânia fizeram fracassar as negociações no fim de setembro. Os EUA e a União Europeia condenaram na ocasião a atitude israelense.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/conversacoes-de-paz-entre-israelenses-palestinos-serao-retomadas-apos-tres-anos-9229169#ixzz2obaGTwOZ
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