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Erdogan rejeita pedidos de renúncia e acusa grupo religioso de comandar "complô"

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Mensagem por Vitor mango Dom Dez 29, 2013 10:44 am

Erdogan rejeita pedidos de renúncia e acusa grupo religioso de comandar "complô"
Primeiro-ministro turco pede a apoiadores que lutem por votos nas eleições municipais de 2014; protestos voltam a eclodir no país


O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou neste sábado (28/12) em discurso realizado frente a milhares de apoiadores na cidade de Manisa, que não irá renunciar ao cargo, apesar de uma eclosão de protestos após graves revelações de casos de corrupção envolvendo seu governo. As informações são da agência de notícias France Presse e da rede Al Jazeera.

Leia mais:
Escândalo de corrupção abala governo turco, e Erdogan ameaça expulsar estrangeiros

Ele negou as acusações de corrupção e denunciou a existência de um complô internacional para desacreditar seu governo. Sem citar nomes, ele culpa apoiadores do movimento religioso Hizmet, comandado pelo pregador muçulmano Fethullah Gulen, ex-aliado de Erdogan, de participarem da articulação.

"Se existe mesmo corrupção [no governo], como nosso PIB subiu, em dez anos, de 230 bilhões de dólares para 800 bilhões?", questionou o chefe de governo, que alertou que não tolera corrupção entre seus componentes, justificando a queda de três ministros durante a semana. Ele também pediu aos apoiadores que militem em massa para as eleições municipais marcadas para o mês de março.

Agência Efe
Erdogan rejeita pedidos de renúncia e acusa grupo religioso de comandar "complô" Recep%20Erdogan%20aeroporto
Erdogan saúda apoiadores no aeroporto Ataturk, em Istambul, no mesmo dia em que nova onda de protestos abala seu governo

Ele conclamou seus aliados a resistir por todos os meios à justiça, aos seus rivais e às ruas, num momento em que a Turquia afunda em nova crise política. No mesmo dia, na capital Ancara, cerca de 4 mil pessoas saíram às ruas pedindo a renúncia do governo – não houve registro de confrontos, ao contrário do dia anterior.

O chefe de governo também questionou os magistrados do Conselho de Estado, que há alguns dias suspenderam um decreto que obrigava a polícia a informar sua hierarquia sobre qualquer detenção.

Leia mais:
Corrupção na Turquia: procurador acusa polícia de obstruir investigação

As investigações anticorrupção terminaram com a detenção de vinte pessoas próximas ao poder e provocou a renúncia de três ministros.

Protestos

Na última sexta-feira (27), a polícia interviu em Istambul, Ancara e em uma dezena de outras cidades do país para dispersar os manifestantes contrários ao governo. Pelo menos 70 pessoas foram presas em Istambul.

"O governo deve renunciar por este roubo, por toda esta corrupção", indicou Yagmur, uma estudante que protestava em Istambul. "Agora sabemos de tudo, mas ainda não renunciaram (...) Vamos defender nossos direitos e continuaremos nas ruas", afirmou.

Agência Efe (27/12/13)
Erdogan rejeita pedidos de renúncia e acusa grupo religioso de comandar "complô" Protestos%20turquia%20dezembro2013
Manifestantes entram em confronto com a polícia em Istambul em protestos contra o governo Erdogan

Os slogans dos manifestantes, os violentos incidentes com as forças de ordem, as bombas de gás lacrimogêneo e as barricadas lembram a revolta antigovernamental de junho em torno da praça Taksim de Istambul.

Nesse mesmo dia, o governista AKP (Partido da Justiça e do Desenvolvimento, de tendência religiosa moderada), vivia um novo dia de deserções ente suas fileiras, incluindo três deputados.

A imprensa próxima à oposição criticou neste sábado a atitude desafiadora de Erdogan. "Não há espaço para dúvidas, a corrupção é uma praga (...) mas a atmosfera política que o primeiro-ministro criou neste assunto é pior e ainda mais prejudicial que a própria corrupção", escreveu Murat Belge no jornal Taraf.

Os mercados financeiros, apesar da remodelação ministerial da última quarta-feira, mostram a mesma inquietação pela incerteza criada com a crise. A moeda turca caiu na sexta-feira ao seu nível histórico mais baixo.

Disputa política e religiosa

Hizmet, que significa "serviço" em turco, é um movimento que surgiu na década de 1970 graças ao imã Fethullah Gulen. Ele mora desde 1999 nos Estados Unidos, onde se refugiou para escapar da justiça, que o acusava de "atividade antilaica”.

Gulen, de 73 anos, é uma personalidade muito discreta, que se expressa pouco e, quando se posiciona, sempre o faz através de porta-vozes.

Sua organização dispõe de uma rede de escolas presentes em mais de cem países, cujo objetivo é difundir a cultura turca no mundo.
 
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O Hizmet é dono de vários canais de televisão e do jornal Zaman, o diário de maior circulação da Turquia.

A organização alega ter milhões de adeptos e contatos influentes na comunidade empresarial, na polícia e no Poder Judiciário.

Muitos legisladores, membros do governo ou pessoas ligadas ao poder, são consideradas próximos a Gulen, começando pelo atual presidente turco, Abdullah Gül, e pelo vice-primeiro-ministro, Bülent Arinc.

Desde a vitória do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), do primeiro-ministro Erdogan, nas eleições legislativas de 2002, o Hizmet, que compartilha a mesma base conservadora e religiosa, tem sido um dos principais aliados do governo turco.

A organização contribuiu, principalmente, para afirmar a autoridade governamental junto aos sistemas policial e judicial, setores considerados mais próximos do "antigo regime".

No entanto, nos últimos anos, as diferenças entre o governo e o Hizmet surgiram, particularmente durante a rebelião contra o governo, em junho de 2013.

O presidente, o vice-primeiro-ministro e o jornal Zaman estimularam uma política de conciliação em relação aos manifestantes, mas finalmente decidiram acatar a política firme imposta por Erdogan.

A ruptura ocorreu em novembro, quando o governo anunciou sua intenção de abolir as "dershane" (instituições privadas de apoio escolar), muito comuns na Turquia.

O movimento Hizmet administra centenas dessas escolas, que contribuem consideravelmente para o seu poderio financeiro. Porta-vozes do movimento denunciaram a medida e prometeram fazer todo o possível para evitar que ela se concretize. Erdogan acredita que a organização de Gulen está por trás da operação anti-corrupção que envolveu dezenas de figuras próximas ao poder.

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O primeiro-ministro nunca mencionou o nome do seu adversário, mas continua a repetir que “gulenistas”, um “Estado dentro do Estado”, começaram a investigação anti-corrupção em resposta ao projeto de exclusão das "dershane".

Por essa razão, o governo ordenou uma punição sem precedentes na alta hierarquia policial, acusada de não ter impedido a operação em curso. Além disso, nomeou novos procuradores, na tentativa de manter sob controle os que estão no comando do caso.

Segundo os analistas, o confronto Erdogan-Gülen terá consequências nas eleições municipais.

"O mito de um AKP inafundável acabou", opina Cihan Celik no editorial deste sábado do jornal Hürriyet Daily News.

Nos últimos dez dias, cinco deputados deixaram o partido do primeiro-ministro, o que demonstra a divisão no governo.

Resta saber se a crise e o confronto com Gulen podem ameaçar a vitória do AKP nas eleições municipais e comprometer o futuro de Erdogan, que controla há 11 anos a vida política turca.

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Dez 29, 2013 11:17 am

.
Erdogan e Passos Coelho são iguais. Ambos têm o rabo coladao à cadeira e com araldite.


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Mensagem por Vitor mango Dom Dez 29, 2013 11:27 am

Joao Ruiz escreveu:.
Erdogan e Passos Coelho são iguais. Ambos têm o rabo coladao à cadeira e com araldite.


 Laughing 
jOAO P cOELHO NEM TEM RABO ... o eRDOGAN COMETEU UM ERRO
---quis IMPLANTAR O iSLAMISMO NUM PAIS QUE JA FOI roma cRISTA E O EXERCITO A CUMPRIR UM ESTADO lAICO

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Dez 29, 2013 5:25 pm

Vitor mango escreveu:
Joao Ruiz escreveu:.
Erdogan e Passos Coelho são iguais. Ambos têm o rabo coladao à cadeira e com araldite.


 Laughing 
jOAO P cOELHO NEM TEM RABO ... o eRDOGAN COMETEU UM ERRO
---quis IMPLANTAR O iSLAMISMO NUM PAIS QUE JA FOI roma cRISTA E O EXERCITO A CUMPRIR UM ESTADO lAICO

Afinal, teria sido bem mais vantajoso para ele e seu sonho de liderar a região, manter boas relações com Israel, do que hostilizá-lo. Agora que vá atrás do prejuízo!


 Twisted Evil 

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Mensagem por Vitor mango Seg Dez 30, 2013 1:51 am

Joao Ruiz escreveu:
Vitor mango escreveu:
Joao Ruiz escreveu:.
Erdogan e Passos Coelho são iguais. Ambos têm o rabo coladao à cadeira e com araldite.


 Laughing 
jOAO P cOELHO NEM TEM RABO ... o eRDOGAN COMETEU UM ERRO
---quis IMPLANTAR O iSLAMISMO NUM PAIS QUE JA FOI roma cRISTA E O EXERCITO A CUMPRIR UM ESTADO lAICO

Afinal, teria sido bem mais vantajoso para ele e seu sonho de liderar a região, manter boas relações com Israel, do que hostilizá-lo. Agora que vá atrás do prejuízo!


 Twisted Evil 
Todo o mundo arabe não vai ao futebol com Israel e o Irão que manda agora na região também não vai ao futebol com eles O único acordo que ele veria bem serias com a Europa mas a Alemanha fez-lhe um manguito

Depois ele deve deixar-se de fantasias religiosas como o de impor o veu ás madames
Oh mY GOD o gajo passou-se

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