Exigência de Israel sobre 'Estado judaico' é inaceitável para palestinos
2 participantes
Página 1 de 1
Exigência de Israel sobre 'Estado judaico' é inaceitável para palestinos
Exigência de Israel sobre 'Estado judaico' é inaceitável para palestinos
AFP - Agence France-Presse
Publicação: 20/01/2014 22:42 Atualização:
Os palestinos rejeitam a reivindicação do primeiro-ministro israelense para que reconheçam Israel como um "Estado judaico", afirmando que, longe de eliminar as causas do conflito, essa postura impossibilita a paz.
Esta controvérsia surge do choque entre duas versões contrárias da História: a "Guerra de Independência de Israel", em 1948, e a "Nakba" (catástrofe) dos 760.000 palestinos obrigados a se exilar.
Netanyahu lamentou que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) tenha decidido adiar uma exposição prevista para começar no dia 21 de janeiro, em Paris, sobre "a relação de 3.500 anos do povo judeu com a Terra Santa", em parceria com a Unesco e o Centro Simon Wiesenthal.
"A explicação dada foi que isso prejudicaria as negociações. Isso não prejudicaria as negociações. As conversas estão baseadas em fatos, na verdade, que jamais prejudica", afirmou domingo o chefe de governo israelense no Conselho de Ministros.
A Unesco anunciou na sexta-feira o adiamento por prazo indeterminado da inauguração, devido a uma carta de 22 integrantes de grupos árabes manifestando sua "preocupação com o possível impacto negativo da exposição sobre o processo de paz e as negociações em andamento no Oriente Médio", referindo-se ao pedido de reconhecimento de Israel como "Estado do povo judaico".
Netanyahu a tornou uma cláusula fundamental de qualquer acordo de paz, alegando que, desde 1948, a raiz do conflito é a negação do direito dos judeus de ocuparem a terra que reivindicam como sua.
Os dirigentes palestinos se opõem ao que consideram uma rendição no que é mais sagrado para eles, a recordação da "Nakba", ressaltando que eles reconheceram Israel em 1993 e que a finalidade de um acordo de paz é "por fim à ocupação que começou em 1967".
"Nós afirmamos nossa rejeição categórica à exigência de reconhecimento de Israel como um Estado judaico", declarou na sexta o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, em um discurso pronunciado no Marrocos diante do Comitê Al-Qods, que reúne 15 países muçulmanos.
"Por outro lado, nós não aceitaremos ataque algum aos direitos dos refugiados garantidos pela legalidade das resoluções internacionais, nem aos direitos dos cidadãos palestinos de Israel", acrescentou para justificar essa rejeição.
"Nós rejeitamos as tentativas de anular nosso relato histórico e de apagar nossa memória coletiva, assim como de falsificar a história pisoteando os fatos estabelecidos", insistiu o presidente palestino, que é um refugiado da "Nakba".
"Trastorno obsessivo compulsivo"
No dia 29 de novembro, o negociador palestino Saeb Erakat manifestou o desejo de que "Netanyahu encontre forças para pedir desculpas ao povo palestino pela destruição de 418 aldeias em 1948".
Nabil Shaath, um dirigente do Fatah, movimento de Mahmud Abbas, lamentou na semana passada que Israel tenha conseguido impor sua "ordem do dia" ao secretário de Estado americano, John Kerry.
"Trata-se de um problema de narrativa (histórica) que ocupa a maior parte do tempo de Kerry", que retomou as negociações de paz no final de julho passado, destacou Shaath.
"Do ponto de vista israelense, reconhecer Israel como um Estado judaico equivale a impedir o direito ao retorno ou uma solução para o problema dos refugiados baseada na resolução 194" da Assembleia Geral da ONU, explicou, denunciando "uma exigência totalmente nova".
"Existe algum dirigente palestino em sua sã consciência que possa aceitar isso? Ou o objetivo é unicamente tornar impossível a assinatura de um acordo de paz com Israel?", afirmou esse palestino envolvido nas negociações.
Gideon Levy, um analista de esquerda do jornal israelense Haaretz, diagnosticou "sintomas clássicos de trastorno obsessivo compulsivo (TOC) nos incessantes pedidos de Israel de ser reconhecido pelos palestinos como 'o Estado judaico'".
"Ninguém sabe definir exatamente o que é um 'Estado judaico', nem em que consiste seu 'caráter judaico'", destacou, "mas faz todo o possível para alcançar um objetivo cumprido há muito tempo".
AFP - Agence France-Presse
Publicação: 20/01/2014 22:42 Atualização:
Os palestinos rejeitam a reivindicação do primeiro-ministro israelense para que reconheçam Israel como um "Estado judaico", afirmando que, longe de eliminar as causas do conflito, essa postura impossibilita a paz.
Esta controvérsia surge do choque entre duas versões contrárias da História: a "Guerra de Independência de Israel", em 1948, e a "Nakba" (catástrofe) dos 760.000 palestinos obrigados a se exilar.
Netanyahu lamentou que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) tenha decidido adiar uma exposição prevista para começar no dia 21 de janeiro, em Paris, sobre "a relação de 3.500 anos do povo judeu com a Terra Santa", em parceria com a Unesco e o Centro Simon Wiesenthal.
"A explicação dada foi que isso prejudicaria as negociações. Isso não prejudicaria as negociações. As conversas estão baseadas em fatos, na verdade, que jamais prejudica", afirmou domingo o chefe de governo israelense no Conselho de Ministros.
A Unesco anunciou na sexta-feira o adiamento por prazo indeterminado da inauguração, devido a uma carta de 22 integrantes de grupos árabes manifestando sua "preocupação com o possível impacto negativo da exposição sobre o processo de paz e as negociações em andamento no Oriente Médio", referindo-se ao pedido de reconhecimento de Israel como "Estado do povo judaico".
Netanyahu a tornou uma cláusula fundamental de qualquer acordo de paz, alegando que, desde 1948, a raiz do conflito é a negação do direito dos judeus de ocuparem a terra que reivindicam como sua.
Os dirigentes palestinos se opõem ao que consideram uma rendição no que é mais sagrado para eles, a recordação da "Nakba", ressaltando que eles reconheceram Israel em 1993 e que a finalidade de um acordo de paz é "por fim à ocupação que começou em 1967".
"Nós afirmamos nossa rejeição categórica à exigência de reconhecimento de Israel como um Estado judaico", declarou na sexta o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, em um discurso pronunciado no Marrocos diante do Comitê Al-Qods, que reúne 15 países muçulmanos.
"Por outro lado, nós não aceitaremos ataque algum aos direitos dos refugiados garantidos pela legalidade das resoluções internacionais, nem aos direitos dos cidadãos palestinos de Israel", acrescentou para justificar essa rejeição.
"Nós rejeitamos as tentativas de anular nosso relato histórico e de apagar nossa memória coletiva, assim como de falsificar a história pisoteando os fatos estabelecidos", insistiu o presidente palestino, que é um refugiado da "Nakba".
"Trastorno obsessivo compulsivo"
No dia 29 de novembro, o negociador palestino Saeb Erakat manifestou o desejo de que "Netanyahu encontre forças para pedir desculpas ao povo palestino pela destruição de 418 aldeias em 1948".
Nabil Shaath, um dirigente do Fatah, movimento de Mahmud Abbas, lamentou na semana passada que Israel tenha conseguido impor sua "ordem do dia" ao secretário de Estado americano, John Kerry.
"Trata-se de um problema de narrativa (histórica) que ocupa a maior parte do tempo de Kerry", que retomou as negociações de paz no final de julho passado, destacou Shaath.
"Do ponto de vista israelense, reconhecer Israel como um Estado judaico equivale a impedir o direito ao retorno ou uma solução para o problema dos refugiados baseada na resolução 194" da Assembleia Geral da ONU, explicou, denunciando "uma exigência totalmente nova".
"Existe algum dirigente palestino em sua sã consciência que possa aceitar isso? Ou o objetivo é unicamente tornar impossível a assinatura de um acordo de paz com Israel?", afirmou esse palestino envolvido nas negociações.
Gideon Levy, um analista de esquerda do jornal israelense Haaretz, diagnosticou "sintomas clássicos de trastorno obsessivo compulsivo (TOC) nos incessantes pedidos de Israel de ser reconhecido pelos palestinos como 'o Estado judaico'".
"Ninguém sabe definir exatamente o que é um 'Estado judaico', nem em que consiste seu 'caráter judaico'", destacou, "mas faz todo o possível para alcançar um objetivo cumprido há muito tempo".
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Exigência de Israel sobre 'Estado judaico' é inaceitável para palestinos
.
E estado islâmico,? Já sabem e não causa estranheza, nem arrepia?
"Ninguém sabe definir exatamente o que é um 'Estado judaico', nem em que consiste seu 'caráter judaico'", destacou, "mas faz todo o possível para alcançar um objetivo cumprido há muito tempo". escreveu:
E estado islâmico,? Já sabem e não causa estranheza, nem arrepia?
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Exigência de Israel sobre 'Estado judaico' é inaceitável para palestinos
nisso sinto-me á vontade ...com uma educaçao catolioca apostolica e romana passei a minha primaria a ver o JOTACE pregado numa cruzJoao Ruiz escreveu:.
E estado islâmico,? Já sabem e não causa estranheza, nem arrepia?
Com crianças ????????????????????????????? Um Homem crucificado ????????????????????????? quem foi o sadico de ***** que se lembrou deste horror numa escola com crianças ?
Hoje com outra visao e a viver num pais laico tenho outras virtudes
O de olhar para o Ser humano com olhos humanos e nao messianicos
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Exigência de Israel sobre 'Estado judaico' é inaceitável para palestinos
.
Deixe lá o Jotace, que não é para aqui chamado e responda concretamente à minha pergunta!
Deixe lá o Jotace, que não é para aqui chamado e responda concretamente à minha pergunta!
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Exigência de Israel sobre 'Estado judaico' é inaceitável para palestinos
Joao Ruiz escreveu:.
Deixe lá o Jotace, que não é para aqui chamado e responda concretamente à minha pergunta!
Abra os armarios e Roma e veja os esqueleto a sair das prateleiras
Mon ami...as religiões sao TODAAAAAS fanaticas e em nome do seu (dele Profeta matam esfolam profanam
Israel faz exactamente terror8ismo igual aos suicidaS DAS VIRGENS so como tem $$$$$$$$$$$$$$ utiliza F14 e agora drones
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Exigência de Israel sobre 'Estado judaico' é inaceitável para palestinos
.
Continua a não responder...
Continua a não responder...
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Exigência de Israel sobre 'Estado judaico' é inaceitável para palestinos
Joao Ruiz escreveu:.
Continua a não responder...
Outra vez ????????????????????????
A resposta é bemn simples ...acabejm com o estado judaico e declarem a Palestina una e laica e cada qual mreza aos Deus da sua imagem
A paz viriam em pouco tempo
Judeus e Islamicfos tentam sangue por sangue olho por olhaio ate ficarem todos manetas
catolicos ?
Olha olha O papa Xico percebeu passados 2000 anos que o amor é lindo ! e ja não se metem em CruzADAS
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Exigência de Israel sobre 'Estado judaico' é inaceitável para palestinos
.
E à República ISLÂMICA do Irão, faz, o quê? Não vê, que já lá tem a designação religiosa?
Então, por que carga de água, Israel o não pode ter também?
E à República ISLÂMICA do Irão, faz, o quê? Não vê, que já lá tem a designação religiosa?
Então, por que carga de água, Israel o não pode ter também?
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos