do nosso bivolta retirei este post
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A crise engendrada do sistema financeiro.
Depois do pânico, instalou-se o conforto entre banqueiros e especuladores. Souberam que os Estados (via politícos da UE e USA) injectariam capital e/ou avalizariam as suas necessidades de liquidez. Após algumas nacionalizações de falidos, agora, aplaudem os governantes (politícos) pelas medidas que tomaram. Nada surpreendentes, diga-se de passagem, para que tudo volte ao mesmo. As declarações de circunstância vão nesse sentido, já que apenas algumas moscas bem nutridas e glutonas se fartaram do acepipe e preparam-se para uma digestão à maneira, noutras paragens.
Pelo abaixo registado, bem se pode concluir que a satisfação dos senhores em crise não passa pela solução das consequências pelas suas actividades especalutivas, na economia real. Isso fica para os seus servidores politícos (governos e periféricos, adormecerem os "mexilhões" com a cantiga do "zé aperta o cinto" em estilo mais renovado.
O lamiré dos banqueiros indígenas
Os presidentes dos quatro maiores bancos portugueses asseguram que não há neste momento motivos de preocupação com a banca portuguesa e que esta está sólida. Naturalmente,convergiram numa avaliação positiva ao aval de 20 mil milhões de euros prestado pelo Governo ao sector financeiro.
Ricardo Salgado, presidente do BES, considerou que o aval foi absolutamente apropriado.
Carlos Santos Ferreira, presidente do BCP, disse que a banca portuguesa não está sujeita ao "subprime" (crédito imobiliário de alto risco) nem aos produtos tóxicos que estiveram na base da actual crise financeira. "Haverá problemas se as pessoas perderem a confiança e levantarem os depósitos para os irem colocar debaixo do colchão", acrescentou.
Faria de Oliveira, presidente da Caixa Geral de Depósitos, afirmou que a decisão do Governo, que classifica como "clara e coerente", vai permitir aos bancos financiar projectos para o país, para as empresas e apoiar os particulares.
Fernando Ulrich, presidente do BPI, disse que a banca portuguesa fez e continua a fazer um bom trabalho. Considerou que não fazem sentido movimentos de concentração nesta altura em Portugal e que os que existiram na Europa e Estados Unidos resultaram da necessidade de salvar bancos com problemas. Ulrich acrescentou que a resposta dada pela Europa à crise foi um enorme sucesso.
Em entrevista ao mesmo programa, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, referiu que a Europa conseguiu dar uma resposta relativamente rápida à crise. E disse que o que falhou claramente foram as autoridades públicas de supervisão. "Não podemos dizer que o erro foi só norte-americano, pois também foi europeu", acrescentou.
(peça retirada do Expresso online, devida e jornalisticamente tratada)
Aguardam-se as vozes-do-dono
Obviamente, contam com os habituais colunaveis e cronistas a quem pagam para promover a rambóia do "deixem o mercado financeiro funcionar", sem penalizar os accionistas pelas trafulhices dos seus gestores.
Vamos a ver qual a cambalhota verbal que vão dar para dizerem que a crise não foi sanada com os dinheiros públicos.
E se esta crise foi engendrada?
Sinteticamente, por mim, desconfio, da forma repentista como o mercado financeiro diz ter entrado "oficialmente"em crise, do aqui e além das falências, nacionalizações, injeções e outras diatribes tidas como soluções. Então esta gente, altamente colocada nos centros de decisão deixava o barco ir ao fundo sem se aperceber? Foi preciso Bush*, esse formidavel homem do pensamento USA e o não menos formidavel Brown*, sucessor de Blair, lançarem o alerta para as finanças globais entrarem em pânico? Então se já muita gente credenciada tinha avisado da eminência de ruptura do sistema, devido às manigâncias, porque deixaram ir a pique uma parcela dos mais frágeis e vigaristas agentes financeiros? Obviamente, os mais fracos. E, obviamente, são os mais poderosos que se vão aboletar, com os previsiveis e aplaudidos avales políticos, recuperar a credibilidade e até a aquisição dos bens e clientes dos ex-parceiros falidos. À conta dos dinheiros públicos.
No fundo, depois da crise (ahahahahah) há maior concentração da riqueza, enquanto se deixam "os mexilhões" ao sabor das marés politícas dos avalistas e seus reguladores que não regulam coisa nenhuma.
Conclusão
Alta política e alta finança em sintonia para consolidar o sistema neo-liberal assente na concentração da riqueza à custa do "zé aperta o cnto". A próxima campanha eleitoral doméstica vai ter apoios financeiros (anónimos) nunca vistos, aos partidos com aspirações ao poder.
* Dois políticos em período de descrédito.
Publicada por bivolta em 15:13 5 comentários Hiperligações para esta mensagem
Depois do pânico, instalou-se o conforto entre banqueiros e especuladores. Souberam que os Estados (via politícos da UE e USA) injectariam capital e/ou avalizariam as suas necessidades de liquidez. Após algumas nacionalizações de falidos, agora, aplaudem os governantes (politícos) pelas medidas que tomaram. Nada surpreendentes, diga-se de passagem, para que tudo volte ao mesmo. As declarações de circunstância vão nesse sentido, já que apenas algumas moscas bem nutridas e glutonas se fartaram do acepipe e preparam-se para uma digestão à maneira, noutras paragens.
Pelo abaixo registado, bem se pode concluir que a satisfação dos senhores em crise não passa pela solução das consequências pelas suas actividades especalutivas, na economia real. Isso fica para os seus servidores politícos (governos e periféricos, adormecerem os "mexilhões" com a cantiga do "zé aperta o cinto" em estilo mais renovado.
O lamiré dos banqueiros indígenas
Os presidentes dos quatro maiores bancos portugueses asseguram que não há neste momento motivos de preocupação com a banca portuguesa e que esta está sólida. Naturalmente,convergiram numa avaliação positiva ao aval de 20 mil milhões de euros prestado pelo Governo ao sector financeiro.
Ricardo Salgado, presidente do BES, considerou que o aval foi absolutamente apropriado.
Carlos Santos Ferreira, presidente do BCP, disse que a banca portuguesa não está sujeita ao "subprime" (crédito imobiliário de alto risco) nem aos produtos tóxicos que estiveram na base da actual crise financeira. "Haverá problemas se as pessoas perderem a confiança e levantarem os depósitos para os irem colocar debaixo do colchão", acrescentou.
Faria de Oliveira, presidente da Caixa Geral de Depósitos, afirmou que a decisão do Governo, que classifica como "clara e coerente", vai permitir aos bancos financiar projectos para o país, para as empresas e apoiar os particulares.
Fernando Ulrich, presidente do BPI, disse que a banca portuguesa fez e continua a fazer um bom trabalho. Considerou que não fazem sentido movimentos de concentração nesta altura em Portugal e que os que existiram na Europa e Estados Unidos resultaram da necessidade de salvar bancos com problemas. Ulrich acrescentou que a resposta dada pela Europa à crise foi um enorme sucesso.
Em entrevista ao mesmo programa, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, referiu que a Europa conseguiu dar uma resposta relativamente rápida à crise. E disse que o que falhou claramente foram as autoridades públicas de supervisão. "Não podemos dizer que o erro foi só norte-americano, pois também foi europeu", acrescentou.
(peça retirada do Expresso online, devida e jornalisticamente tratada)
Aguardam-se as vozes-do-dono
Obviamente, contam com os habituais colunaveis e cronistas a quem pagam para promover a rambóia do "deixem o mercado financeiro funcionar", sem penalizar os accionistas pelas trafulhices dos seus gestores.
Vamos a ver qual a cambalhota verbal que vão dar para dizerem que a crise não foi sanada com os dinheiros públicos.
E se esta crise foi engendrada?
Sinteticamente, por mim, desconfio, da forma repentista como o mercado financeiro diz ter entrado "oficialmente"em crise, do aqui e além das falências, nacionalizações, injeções e outras diatribes tidas como soluções. Então esta gente, altamente colocada nos centros de decisão deixava o barco ir ao fundo sem se aperceber? Foi preciso Bush*, esse formidavel homem do pensamento USA e o não menos formidavel Brown*, sucessor de Blair, lançarem o alerta para as finanças globais entrarem em pânico? Então se já muita gente credenciada tinha avisado da eminência de ruptura do sistema, devido às manigâncias, porque deixaram ir a pique uma parcela dos mais frágeis e vigaristas agentes financeiros? Obviamente, os mais fracos. E, obviamente, são os mais poderosos que se vão aboletar, com os previsiveis e aplaudidos avales políticos, recuperar a credibilidade e até a aquisição dos bens e clientes dos ex-parceiros falidos. À conta dos dinheiros públicos.
No fundo, depois da crise (ahahahahah) há maior concentração da riqueza, enquanto se deixam "os mexilhões" ao sabor das marés politícas dos avalistas e seus reguladores que não regulam coisa nenhuma.
Conclusão
Alta política e alta finança em sintonia para consolidar o sistema neo-liberal assente na concentração da riqueza à custa do "zé aperta o cnto". A próxima campanha eleitoral doméstica vai ter apoios financeiros (anónimos) nunca vistos, aos partidos com aspirações ao poder.
* Dois políticos em período de descrédito.
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