Conflito alastra-se a todo o sul e leste da Ucrânia
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Conflito alastra-se a todo o sul e leste da Ucrânia
Conflito alastra-se a todo o sul e leste da Ucrânia
Publicada por José Milhazes à(s) 14:57 27 comentários:
Vladimir Putin, Presidente da Rússia, não prima pela originalidade, nem tira conclusões da história. Se tirou alguma conclusão foi que pode fazer o que quiser no antigo espaço soviético sem qualquer tipo de consequências para o seu regime. O dito ocidente come e cala.
Até nem sequer mudou de linguagem. As tropas que estão a ser enviadas para a Crimeia são chamadas de “contingente militar limitado” para proteger os cidadãos russos. Recordo que, em 1979, a União Soviética enviou um “contingente militar limitado” para o Afeganistão a fim de apoiar a revolução e o resultado foi o fim da União Soviética.
Putin pediu autorização ao Parlamento russo para enviar tropas russas para o estrangeiro e certamente receberá o seu apoio unânime, pois esse órgão não passa de uma correia de transmissão da política do Kremlin. Depois da vitória nos Jogos Olímpicos, uma vitória rápida na Crimeia vem mesmo a calhar para reforçar a popularidade do dirigente russo, num momento em que a crise económica bate à porta do país. Se agora for preciso apertar o cinto, já há justificação.
Dominada a Crimeia, Moscovo vai avançar para o Leste da Ucrânia, aliás, já está a fazê-lo através dos russos e russófonos que lá vivem: já se registaram confrontos em Kharkov e em Donetsk bandeiras russas foram içadas em edifícios públicos.
Já não me admiraria nada se as tropas russas chegassem a Kiev. Afinal, o apetite surge à medida que se come.
Porém, continuo a considerar que Putin deu um enorme passo para a destruição do seu próprio país e para a demolição da sua imagem no espaço post-soviético. Os ucranianos não irão perdoar à direcção russa esta invasão e não irão ficar de braços cruzados.
A partir de agora, qualquer povo da Rússia tem direito a reivindicar o direito à autodeterminação.
Além disso, os dirigentes dos países vizinhos que fizeram parte da URSS receberam mais um exemplo claro de que a Rússia pode pôr fim à sua independência a qualquer momento, não faltam russos e russófonos nesses países para “ajudar”, e que não podem confiar em Moscovo.
Não sei se os dirigentes russos ponderam bem o que estão a fazer, mas, no momento actual, a Rússia não poderá suportar o fardo de uma guerra longa, pois a sua economia está em crise. Quando começarem a chegar as urnas chumbadas com cadáveres de soldados russos à sua terra natal, quando a crise bater forte, os cidadãos, hoje eufóricos pelo "poderio" do seu país, podem tomar consciência do beco a que Vladimir Putin os conduziu.
A UE e os EUA que tirem as devidas conclusões e que também pensem antes de actuar. O que está a acontecer na Crimeia e na Ucrânia também se deve aos graves erros do chamado ocidente, tudo isto era previsível. Por isso, o mínimo que poderiam fazer políticos como Durão Barroso, Catherine Aston e outros seria demitir-se e irem para casa. A União Europeia precisa de novos líderes que saibam responder aos graves desafios. Não se trata de declarar guerra à Rússia, mas de ter uma posição única e firme nos momentos necessários. Com este fracasso, a UE deu mais um passo para a desintegração, a não ser que se tirem conclusões rápidas.
Quanto ao Direito Internacional, rezem mais uma missinha pela sua alma.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Conflito alastra-se a todo o sul e leste da Ucrânia
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Aqui está o que me farto de repetir, nomeadamente sobre a nenhuma moral, que a UE tem, para se pronunciar sobre os assentamentos israelitas. E é por isso, Mango, que a UE não se pronuncia claramente sobre o caso. Não pode, por ter telhados de vidro!
A UE e os EUA que tirem as devidas conclusões e que também pensem antes de actuar. O que está a acontecer na Crimeia e na Ucrânia também se deve aos graves erros do chamado ocidente, tudo isto era previsível. Por isso, o mínimo que poderiam fazer políticos como Durão Barroso, Catherine Aston e outros seria demitir-se e irem para casa. A União Europeia precisa de novos líderes que saibam responder aos graves desafios. Não se trata de declarar guerra à Rússia, mas de ter uma posição única e firme nos momentos necessários. Com este fracasso, a UE deu mais um passo para a desintegração, a não ser que se tirem conclusões rápidas. Quanto ao Direito Internacional, rezem mais uma missinha pela sua alma. escreveu:
Aqui está o que me farto de repetir, nomeadamente sobre a nenhuma moral, que a UE tem, para se pronunciar sobre os assentamentos israelitas. E é por isso, Mango, que a UE não se pronuncia claramente sobre o caso. Não pode, por ter telhados de vidro!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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