Parlamentares russos querem processar Gorbachev por fim da URSS em 1991
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Parlamentares russos querem processar Gorbachev por fim da URSS em 1991
Parlamentares russos querem processar Gorbachev por fim da URSS em 1991
Eventos teriam levado à atual crise na Ucrânia, segundo deputados. Ex-presidente soviético rechaçou as acusações
Um grupo de parlamentares russos com representantes tanto do governo quanto da oposição pediu nesta quinta-feira (10/04) uma investigação sobre o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev. Segundo eles, Gorbachev foi o responsável pela dissolução da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) em 1991, evento que teria desencadeado a atual crise na Ucrânia.
Wikicommons
Mikhail Gorbachev seria o responsável por eventos que desencadearam, agora, em crise na Ucrânia
Em uma carta, os parlamentares afirmam que no referendo realizado em março de 1991 na URSS a maioria dos cidadãos votou para que o país continuasse unido e, portanto, as ações das autoridades da época, que levaram à desintegração, seriam ilegais. Eles também escreveram que em novembro de 1991 o procurador-geral da URSS abriu um caso criminal contra Gorbachev, que foi fechado um dia depois, por pressão dos tribunais superiores.
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De acordo com os autores do documento, Gorbachev é o responsável pela criação do Conselho de Estado da União Soviética, órgão que não estava descrito na Constituição soviética e, ainda assim, decidiu pela separação das três repúblicas bálticas (Lituânia, Letônia e Estônia).
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Em declarações ao jornal popular Izvestia, o parlamentar Evgeny Fyodorov, um dos idealizadores da iniciativa, argumentou que, ao longo da investigação sobre os eventos de 1991, seria possível criar uma “imagem histórica e politicamente correta” do que ocorreu, o que teria levado aos “movimentos de libertação nacional” nas ex-repúblicas soviéticas.
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"Todos os mortos em Kiev pesam na consciência daqueles que estavam no Kremlin em 1991 e que explodiram este grande país", declarou à rádio Eco de Moscou o deputado nacionalista Mikhail Degtiarev, em referência às dezenas de mortos nas manifestações que resultaram na queda do presidente pró-russo ucraniano Viktor Yanukovich em fevereiro.
Gorbachev, de 84 anos, "é um avô, não irá para a cadeia mas sem este julgamento, não podemos avançar como país, nem como nação", acrescentou.
O ex-presidente soviético rechaçou as acusações, atribuindo a desintegração da União Soviética aos deputados que aprovaram a dissolução pronunciada contra sua vontade por Boris Yeltsin, o presidente russo, e seus colegas ucranianos e bielorrusos da época.
"Não é preciso uma investigação: a Duma [câmara baixa do parlamento russo], que votou [a favor desta decisão, tem de subir a bordo dos vagões com direção a Magadan", ironizou Gorbachev em declarações à Eco, referindo-se à região do Extremo Oriente conhecida por seus campos de trabalhos forçados soviéticos.
Eventos teriam levado à atual crise na Ucrânia, segundo deputados. Ex-presidente soviético rechaçou as acusações
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"Todos os mortos em Kiev pesam na consciência daqueles que estavam no Kremlin em 1991 e que explodiram este grande país", declarou à rádio Eco de Moscou o deputado nacionalista Mikhail Degtiarev, em referência às dezenas de mortos nas manifestações que resultaram na queda do presidente pró-russo ucraniano Viktor Yanukovich em fevereiro.
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