Para evitar acidentes com idosos, Lisboa decide remover calçadas portuguesas das ruas Cerca de 20% dos habitantes do país têm 65 anos ou mais; pavimento semelhante foi retirado em São Paulo MyiArts Calçada portuguesa, um dos símbolos do país, começa
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Para evitar acidentes com idosos, Lisboa decide remover calçadas portuguesas das ruas Cerca de 20% dos habitantes do país têm 65 anos ou mais; pavimento semelhante foi retirado em São Paulo MyiArts Calçada portuguesa, um dos símbolos do país, começa
Para evitar acidentes com idosos, Lisboa decide remover calçadas portuguesas das ruas
Cerca de 20% dos habitantes do país têm 65 anos ou mais; pavimento semelhante foi retirado em São Paulo
MyiArts
Calçada portuguesa, um dos símbolos do país, começa a ser removida das ruas de Lisboa
Para quem anda por Lisboa, não são apenas igrejas, monumentos, mirantes e o Castelo de S. Jorge que chamam a atenção: é também a própria calçada. Conhecida por seus mosaicos de pedras de calcário irregulares, a “calçada portuguesa” é uma das marcas mais originais do país. Mas, o que é arte para alguns, pode representar um risco para a segurança e conforto de idosos e pessoas com deficiência física. Por essa razão, o governo de Lisboa planeja remover ou modificar parte do pavimento em mau estado até 2017. Em algumas zonas, o piso já foi substituído.
Leia também: Cidade chamada Cuba vira símbolo do poder dos comunistas em Portugal
A calçada remonta à tradição romana e começou como um projeto arquitetônico para a região do Castelo de S. Jorge e a Baixa lisboeta depois do terremoto de 1755. Virou moda no século XX e foi exportada para os quatro continentes, em países tão diversos como Austrália, França ou Japão. No Brasil, o calçadão de Copacabana é um exemplo. A avenida Paulista, em São Paulo, era outro, mas, em 2008, as pedras foram trocadas por concreto devido à falta de acessibilidade e à cara manutenção.
Divulgação
Em Portugal, a calçada se disseminou para áreas inadequadas e com técnicas e materiais cada vez piores, segundo a prefeitura. Os resultados são pisos escorregadios pelo polimento acelerado do calcário, difíceis de limpar e caros de manter, suscetíveis a buracos devido ao mau encaixe das pedras e situados em zonas muito inclinadas. Em suma, transformaram-se em um dos vilões dos pedestres com maior dificuldade de locomoção.
[Lisboa: Praça D. Pedro IV, mais conhecida como "Rossio", tem um pavimento chamado “Mar Largo", que homenageia os descobrimentos portugueses]
“Se a calçada é bem feita, as pedras não levantam”, contra-argumenta Ivan Braz, presidente da MyiArts, que organizou uma petição pública com 2,5 mil assinaturas para impedir a retirada da calçada. Em entrevista a Opera Mundi, Braz acusa o governo - que mantém uma escola voltada aos técnicos chamados “calceteiros” - de descaso com o patrimônio cultural e de não fazer a devida manutenção. A prefeitura é enfática: “Como aferir a qualidade da pedra – peça a peça? Como exigir rigor – junta a junta, encaixe a encaixe?”, segundo o documento oficial.
Um dos modelos possíveis a seguir na capital lusitana será o de Barcelona: a cidade espanhola possui 5 milhões de metros quadrados de “panot”, lajes de betume hidráulico com diferentes desenhos. Essa criação do início do século XX aliou a acessibilidade à estética e ajudou a projetar o modernismo catalão em escala internacional. No centro histórico, utilizam-se pedras naturais para adequar-se à arquitetura dos edifícios.
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Envelhecimento
A mudança demográfica em Portugal tem tornado a cidade defasada em relação às necessidades da população envelhecida. Cerca de 20% dos habitantes do país têm 65 anos ou mais. Segundo previsões do Instituto Nacional de Estatística, o número de idosos deve triplicar até 2060, enquanto a população total, com baixos índices de natalidade, encolherá para 8,6 milhões de pessoas – uma queda de 18%.
MyiArts
O mirante S. Pedro de Alcântara, um dos pontos turísticos mais famosos de Lisboa, também tem calçadas portuguesas
Mas, não são apenas os habitantes do país que envelhecem. Os turistas com mais de 54 anos respondem por 12% do total em Lisboa – algumas pesquisas apontam que o grupo chegaria a um terço. “Esta tendência irá inevitavelmente acentuar-se com o envelhecimento demográfico nos mercados emissores”, segundo documento da prefeitura. Por isso, acredita-se que a mudança na malha urbana beneficiará também os turistas.
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Não é o que pensa Braz: “O turista de hoje não procura só as zonas típicas, [mas] ver, sentir e viver o que de mais tradicional ou moderno tem um país.” Uma solução, afirma, seria construir corredores com materiais menos deslizantes no espaço das calçadas. Esta opção também está prevista no projeto do governo em algumas zonas.
Cerca de 20% dos habitantes do país têm 65 anos ou mais; pavimento semelhante foi retirado em São Paulo
MyiArts
Calçada portuguesa, um dos símbolos do país, começa a ser removida das ruas de Lisboa
Para quem anda por Lisboa, não são apenas igrejas, monumentos, mirantes e o Castelo de S. Jorge que chamam a atenção: é também a própria calçada. Conhecida por seus mosaicos de pedras de calcário irregulares, a “calçada portuguesa” é uma das marcas mais originais do país. Mas, o que é arte para alguns, pode representar um risco para a segurança e conforto de idosos e pessoas com deficiência física. Por essa razão, o governo de Lisboa planeja remover ou modificar parte do pavimento em mau estado até 2017. Em algumas zonas, o piso já foi substituído.
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A calçada remonta à tradição romana e começou como um projeto arquitetônico para a região do Castelo de S. Jorge e a Baixa lisboeta depois do terremoto de 1755. Virou moda no século XX e foi exportada para os quatro continentes, em países tão diversos como Austrália, França ou Japão. No Brasil, o calçadão de Copacabana é um exemplo. A avenida Paulista, em São Paulo, era outro, mas, em 2008, as pedras foram trocadas por concreto devido à falta de acessibilidade e à cara manutenção.
Divulgação
Em Portugal, a calçada se disseminou para áreas inadequadas e com técnicas e materiais cada vez piores, segundo a prefeitura. Os resultados são pisos escorregadios pelo polimento acelerado do calcário, difíceis de limpar e caros de manter, suscetíveis a buracos devido ao mau encaixe das pedras e situados em zonas muito inclinadas. Em suma, transformaram-se em um dos vilões dos pedestres com maior dificuldade de locomoção.
[Lisboa: Praça D. Pedro IV, mais conhecida como "Rossio", tem um pavimento chamado “Mar Largo", que homenageia os descobrimentos portugueses]
“Se a calçada é bem feita, as pedras não levantam”, contra-argumenta Ivan Braz, presidente da MyiArts, que organizou uma petição pública com 2,5 mil assinaturas para impedir a retirada da calçada. Em entrevista a Opera Mundi, Braz acusa o governo - que mantém uma escola voltada aos técnicos chamados “calceteiros” - de descaso com o patrimônio cultural e de não fazer a devida manutenção. A prefeitura é enfática: “Como aferir a qualidade da pedra – peça a peça? Como exigir rigor – junta a junta, encaixe a encaixe?”, segundo o documento oficial.
Um dos modelos possíveis a seguir na capital lusitana será o de Barcelona: a cidade espanhola possui 5 milhões de metros quadrados de “panot”, lajes de betume hidráulico com diferentes desenhos. Essa criação do início do século XX aliou a acessibilidade à estética e ajudou a projetar o modernismo catalão em escala internacional. No centro histórico, utilizam-se pedras naturais para adequar-se à arquitetura dos edifícios.
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MyiArts
O mirante S. Pedro de Alcântara, um dos pontos turísticos mais famosos de Lisboa, também tem calçadas portuguesas
Mas, não são apenas os habitantes do país que envelhecem. Os turistas com mais de 54 anos respondem por 12% do total em Lisboa – algumas pesquisas apontam que o grupo chegaria a um terço. “Esta tendência irá inevitavelmente acentuar-se com o envelhecimento demográfico nos mercados emissores”, segundo documento da prefeitura. Por isso, acredita-se que a mudança na malha urbana beneficiará também os turistas.
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Não é o que pensa Braz: “O turista de hoje não procura só as zonas típicas, [mas] ver, sentir e viver o que de mais tradicional ou moderno tem um país.” Uma solução, afirma, seria construir corredores com materiais menos deslizantes no espaço das calçadas. Esta opção também está prevista no projeto do governo em algumas zonas.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Para evitar acidentes com idosos, Lisboa decide remover calçadas portuguesas das ruas Cerca de 20% dos habitantes do país têm 65 anos ou mais; pavimento semelhante foi retirado em São Paulo MyiArts Calçada portuguesa, um dos símbolos do país, começa
Estão a acabar com tudo até com o que a saude dos portugueses.
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"O mal de muita gente não é a falta de ideias, mas um excesso de confiança nas poucas que tem"
QaaQenymin- Pontos : 2287
Re: Para evitar acidentes com idosos, Lisboa decide remover calçadas portuguesas das ruas Cerca de 20% dos habitantes do país têm 65 anos ou mais; pavimento semelhante foi retirado em São Paulo MyiArts Calçada portuguesa, um dos símbolos do país, começa
é verdade ...mas aqui para nós é mas é com medo qaue o pessoal as arranque e as mande á tola dos politicos
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Para evitar acidentes com idosos, Lisboa decide remover calçadas portuguesas das ruas Cerca de 20% dos habitantes do país têm 65 anos ou mais; pavimento semelhante foi retirado em São Paulo MyiArts Calçada portuguesa, um dos símbolos do país, começa
Acho que isso nunca irá suceder, pois o amor que temos pela nossa calçada é maior que as tolas deles.
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"O mal de muita gente não é a falta de ideias, mas um excesso de confiança nas poucas que tem"
QaaQenymin- Pontos : 2287
Re: Para evitar acidentes com idosos, Lisboa decide remover calçadas portuguesas das ruas Cerca de 20% dos habitantes do país têm 65 anos ou mais; pavimento semelhante foi retirado em São Paulo MyiArts Calçada portuguesa, um dos símbolos do país, começa
QaaQenymin escreveu:Acho que isso nunca irá suceder, pois o amor que temos pela nossa calçada é maior que as tolas deles.
boa malha !
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