Rússia avisa Europa que pode ser afectada por suspensão de gás à Ucrânia
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Rússia avisa Europa que pode ser afectada por suspensão de gás à Ucrânia
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10 de Abril, 2014
Vladimir Putin enviou hoje uma carta a 18 dirigentes europeus em que manifesta "extrema preocupação" com a dívida de gás da Ucrânia e alerta para possíveis problemas no abastecimento da Europa, anunciou o porta-voz do presidente russo.
"Essa carta, assinada por Putin, foi hoje entregue a chefes de Estado da Europa oriental e ocidental através dos canais diplomáticos", disse o porta-voz, Dmitri Peskov, à agência russa RIA Novosti.
"Putin manifesta extrema preocupação com a situação crítica da dívida da Ucrânia e com o fornecimento de gás russo", disse Peskov.
A carta, enviada após a reunião do governo russo de quarta-feira, inclui várias propostas para resolver a situação, segundo o porta-voz.
"As propostas visam a tomada de medidas urgentes, uma vez que (uma solução para) a situação não pode ser adiada", disse, escusando-se a especificar as propostas.
Segundo a agência Interfax, que também cita Peskov, Putin propôs "mecanismos de diálogo para discutir urgentemente a situação".
"A complicada situação pode de facto afectar o trânsito de gás russo através da Ucrânia", disse o porta-voz.
Na quarta-feira, Putin afirmou que a Rússia pode começar a exigir à Ucrânia o pagamento adiantado do abastecimento de gás natural, dada a dívida de 2,2 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) de contas por pagar, segundo números da empresa estatal russa Gazprom.
O presidente russo acrescentou estranhar que os países da União Europeia "não estarem a fazer nada para ajudar a Ucrânia" apesar do apoio que dão às novas autoridades em Kiev.
"Esta situação não pode durar para sempre", disse.
A Gazprom anunciou no início de Abril um aumento do preço do gás exportado para a Ucrânia de 268 para 485 dólares (194 para 352 euros) por cada 1.000 metros cúbicos, o preço mais alto cobrado aos clientes da empresa russa na Europa.
A tensão entre a Rússia e a Ucrânia acentuou-se nos últimos meses, depois da destituição, em Fevereiro, do presidente ucraniano Viktor Ianukovich, considerado pró-russo, e da anexação por Moscovo da península ucraniana da Crimeia.
Lusa/SOL
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10 de Abril, 2014
Vladimir Putin enviou hoje uma carta a 18 dirigentes europeus em que manifesta "extrema preocupação" com a dívida de gás da Ucrânia e alerta para possíveis problemas no abastecimento da Europa, anunciou o porta-voz do presidente russo.
"Essa carta, assinada por Putin, foi hoje entregue a chefes de Estado da Europa oriental e ocidental através dos canais diplomáticos", disse o porta-voz, Dmitri Peskov, à agência russa RIA Novosti.
"Putin manifesta extrema preocupação com a situação crítica da dívida da Ucrânia e com o fornecimento de gás russo", disse Peskov.
A carta, enviada após a reunião do governo russo de quarta-feira, inclui várias propostas para resolver a situação, segundo o porta-voz.
"As propostas visam a tomada de medidas urgentes, uma vez que (uma solução para) a situação não pode ser adiada", disse, escusando-se a especificar as propostas.
Segundo a agência Interfax, que também cita Peskov, Putin propôs "mecanismos de diálogo para discutir urgentemente a situação".
"A complicada situação pode de facto afectar o trânsito de gás russo através da Ucrânia", disse o porta-voz.
Na quarta-feira, Putin afirmou que a Rússia pode começar a exigir à Ucrânia o pagamento adiantado do abastecimento de gás natural, dada a dívida de 2,2 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) de contas por pagar, segundo números da empresa estatal russa Gazprom.
O presidente russo acrescentou estranhar que os países da União Europeia "não estarem a fazer nada para ajudar a Ucrânia" apesar do apoio que dão às novas autoridades em Kiev.
"Esta situação não pode durar para sempre", disse.
A Gazprom anunciou no início de Abril um aumento do preço do gás exportado para a Ucrânia de 268 para 485 dólares (194 para 352 euros) por cada 1.000 metros cúbicos, o preço mais alto cobrado aos clientes da empresa russa na Europa.
A tensão entre a Rússia e a Ucrânia acentuou-se nos últimos meses, depois da destituição, em Fevereiro, do presidente ucraniano Viktor Ianukovich, considerado pró-russo, e da anexação por Moscovo da península ucraniana da Crimeia.
Lusa/SOL
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