É preciso outro manifesto
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É preciso outro manifesto
É preciso outro manifesto
13 Maio, 2014
por vitorcunha
Topem esta cena:
13 Maio, 2014
por vitorcunha
Topem esta cena:
Estou convencido que vamos ter de ter perdão da dívida.
–Paulo Trigo Pereira, Janeiro 2013
Aquilo que achei mais interessante no debate sobre a reestruturação da dívida e o manifesto dos 74 (que subscrevi e contribui) é o argumento de que com algum crescimento económico, com excedentes primários (saldo orçamental excluindo os juros) permanentes durante décadas e com juros da dívida não muito elevados, a dívida pública é sustentável. Com estas hipóteses, claro que é, e estas contas têm sido feitas no ISEG anualmente desde 2010 no âmbito do projecto de avaliação do Orçamento de Estado (Budget Watch). Porém, quem assim argumenta trata os próximos quatro anos, os anos ainda difíceis, como uma “caixa negra”, isto é, não explica como se faz a transição no período 2014-2018. Tendo em conta que 2013 terá registado ainda um défice primário na ordem dos 0,5% do PIB, urge explicar como é que se vai chegar a um excedente de 4% em 2017.
–Paulo Trigo Pereira, Março 2014
O manifesto dos jarretas foi há 2 meses. Dois meses, meus senhores. Há dois meses a dívida era impagável, agora há “alguma margem de manobra”.Sem ignorarem que Portugal está obrigado a restrições no que toca do défice estrutural e ao nível da dívida pública, os economistas [Paulo Trigo Pereira e Ricardo Cabral] defendem que o Governo tem “alguma margem de manobra” para “escolher o ritmo e a forma da consolidação”. E dizem ser possível cumprir o que está estipulado no quadro da união económica e monetária “com um processo de redução do défice muito mais suave e, por conseguinte, mais realista e mais amigo do crescimento económico e do emprego”.
Maio 2014
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