Violência em Jerusalém, após rapto e morte de jovem palestiniano
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Violência em Jerusalém, após rapto e morte de jovem palestiniano
Violência em Jerusalém, após rapto e morte de jovem palestiniano
Os confrontos regressaram às ruas de Jerusalém, após o assassinato de um jovem palestiniano. Teme-se que tenha sido um ato de vingança pelo rapto e morte de três estudantes israelitas.
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Margarida Mota |
14:32 Quarta feira, 2 de julho de 2014
Um palestiniano atira uma pedra contra a polícia israelita, na área de Shuafat, em Jerusalém Leste / BAZ RATNER / REUTERS
A descoberta do cadáver de um palestiniano de 16 anos, numa floresta de Jerusalém, desencadeou confrontos entre residentes e forças de segurança israelitas, em Jerusalém Leste - a parte árabe da cidade, ocupada por Israel desde 1967. No bairro Shuafat, palestinianos arremessaram pedras contra a polícia israelita que respondeu disparando balas de borracha e gás lacrimogéneo.
O corpo de Muhammad Hussein Abu Khdeir foi encontrado esta quarta-feira de manhã. As autoridades israelitas têm em curso uma investigação no sentido de apurar se, na origem desta morte, estão motivações "nacionalistas ou criminais". Entre os palestinianos não há dúvidas de que se tratou de um ato de vingança.
O corpo foi encontrado horas após o funeral de três jovens israelitas, que estavam desaparecidos desde o dia 12 e foram encontrados mortos, esta terça-feira, num descampado perto da cidade palestiniana de Hebron. Israel atribui o crime ao Hamas.
Ao diário "The Times of Israel", o tio de Muhammad disse que várias pessoas viram o sobrinho a ser forçado a entrar num Hyundai cinzento, e que esses raptores eram judeus. Mahmud afirmou ainda que o jovem foi levado cerca das quarto da manhã (de quarta-feira) e que várias testemunhas tentaram perseguir o carro.
Husam Abed, morador na área de Shuafat, contou ao sítio "Jerusalem Online": "No dia anterior (ao rapto de Muhammad Khdeir) tinha havido uma tentativa de rapto a um rapaz de 14 anos. Testemunhas atacaram o carro e o suspeito fugiu".
Justiça pelas próprias mãos
Após ordenar uma investigação ao "assassinato abominável", o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, apelou a todas as partes para que "não façam justiça pelas próprias mãos".
O Presidente palestiniano, por seu lado, instou o chefe do Governo de Telavive a "condenar o rapto e assassinato do jovem palestiniano", disse Mahmud Abbas em comunicado. "Da mesma forma que nós condenamos o rapto dos três israelitas", acrescentou.
Para tentar conter possíveis confrontos, as forças de segurança israelitas fecharam o acesso ao Monte do Templo - onde se situa a Esplanada das Mesquitas, o terceiro local mais sagrado para os muçulmanos, que iniciaram no domingo o mês sagrado do Ramadão.
O Monte do Templo é um local de grande sensibilidade para muçulmanos e judeus. Desse complexo faz parte também o Muro das Lamentações, o local mais importante para os judeus. Em setembro de 2000, uma visita à Esplanada das Mesquitas do então primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, foi interpretada como uma provocação pelos palestinianos, que logo ali iniciaram a segunda Intifada (revolta), que durou até 2005.
Palavras-chave israelpalestina
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/violencia-em-jerusalem-apos-rapto-e-morte-de-jovem-palestiniano=f878885#ixzz36KNXL8jB
Os confrontos regressaram às ruas de Jerusalém, após o assassinato de um jovem palestiniano. Teme-se que tenha sido um ato de vingança pelo rapto e morte de três estudantes israelitas.
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Margarida Mota |
14:32 Quarta feira, 2 de julho de 2014
Um palestiniano atira uma pedra contra a polícia israelita, na área de Shuafat, em Jerusalém Leste / BAZ RATNER / REUTERS
A descoberta do cadáver de um palestiniano de 16 anos, numa floresta de Jerusalém, desencadeou confrontos entre residentes e forças de segurança israelitas, em Jerusalém Leste - a parte árabe da cidade, ocupada por Israel desde 1967. No bairro Shuafat, palestinianos arremessaram pedras contra a polícia israelita que respondeu disparando balas de borracha e gás lacrimogéneo.
O corpo de Muhammad Hussein Abu Khdeir foi encontrado esta quarta-feira de manhã. As autoridades israelitas têm em curso uma investigação no sentido de apurar se, na origem desta morte, estão motivações "nacionalistas ou criminais". Entre os palestinianos não há dúvidas de que se tratou de um ato de vingança.
O corpo foi encontrado horas após o funeral de três jovens israelitas, que estavam desaparecidos desde o dia 12 e foram encontrados mortos, esta terça-feira, num descampado perto da cidade palestiniana de Hebron. Israel atribui o crime ao Hamas.
Ao diário "The Times of Israel", o tio de Muhammad disse que várias pessoas viram o sobrinho a ser forçado a entrar num Hyundai cinzento, e que esses raptores eram judeus. Mahmud afirmou ainda que o jovem foi levado cerca das quarto da manhã (de quarta-feira) e que várias testemunhas tentaram perseguir o carro.
Husam Abed, morador na área de Shuafat, contou ao sítio "Jerusalem Online": "No dia anterior (ao rapto de Muhammad Khdeir) tinha havido uma tentativa de rapto a um rapaz de 14 anos. Testemunhas atacaram o carro e o suspeito fugiu".
Justiça pelas próprias mãos
Após ordenar uma investigação ao "assassinato abominável", o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, apelou a todas as partes para que "não façam justiça pelas próprias mãos".
O Presidente palestiniano, por seu lado, instou o chefe do Governo de Telavive a "condenar o rapto e assassinato do jovem palestiniano", disse Mahmud Abbas em comunicado. "Da mesma forma que nós condenamos o rapto dos três israelitas", acrescentou.
Para tentar conter possíveis confrontos, as forças de segurança israelitas fecharam o acesso ao Monte do Templo - onde se situa a Esplanada das Mesquitas, o terceiro local mais sagrado para os muçulmanos, que iniciaram no domingo o mês sagrado do Ramadão.
O Monte do Templo é um local de grande sensibilidade para muçulmanos e judeus. Desse complexo faz parte também o Muro das Lamentações, o local mais importante para os judeus. Em setembro de 2000, uma visita à Esplanada das Mesquitas do então primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, foi interpretada como uma provocação pelos palestinianos, que logo ali iniciaram a segunda Intifada (revolta), que durou até 2005.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Violência em Jerusalém, após rapto e morte de jovem palestiniano
kERRY AVISOU E BEM OS JUDEUS PARA SE PREPARAREM PARA UMA CALAMIDADE QUE PODE EXPLODIR SEM CONTROLE
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