Violência no Oriente Médio se alastra após Turquia atacar militantes curdos
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Violência no Oriente Médio se alastra após Turquia atacar militantes curdos
Violência no Oriente Médio se alastra após Turquia atacar militantes curdos
14/10/2014 10:25
Por Redação, com Reuters - de Istambul/Suruc, Turquia
A Turquia se recusou a unir-se à coalizão, a menos que ela também confronte o presidente sírio, Bashar al-Assad
A guerra contra militantes do Estado Islâmico na Síria e no Iraque ameaçou resvalar para a Turquia nesta terça-feira, onde houve relatos de que a Força Aérea bombardeou combatentes curdos furiosos com a recusa do governo turco em ajudar a proteger os curdos-sírios.
Pelo menos 35 pessoas morreram em distúrbios na semana passada, quando membros da minoria curdo-turca, que engloba 15 milhões de pessoas, se revoltaram, em uma onda de protestos contra o governo por se recusar a defender a cidade fronteiriça Síria de Kobani contra o avanço do Estado Islâmico.
O líder preso do proibido Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), Abdullah Ocalan, da Turquia, ameaçou cancelar as conversações para encerrar uma insurgência que já dura décadas caso não seja feito nenhum progresso até quarta-feira.
O site do jornal Hurriyet disse que aviões de guerra turcos atingiram alvos do PKK na Turquia no domingo, os primeiros ataques do tipo desde que o processo de paz começou no país há dois anos. Os ataques também foram relatados pela imprensa simpática ao PKK.
Uma coalizão liderada pelos EUA está lançando ataques aéreos contra combatentes do Estado Islâmico que controlam grandes faixas territoriais na Síria e tomaram o controle de grande parte do norte do Iraque nos últimos meses. O tumulto na Turquia mostra o perigo de alastramento de duas complexas guerras civis multilaterais, nas quais cada país no Oriente Médio tem algo em jogo.
A Turquia se recusou a unir-se à coalizão, a menos que ela também confronte o presidente sírio, Bashar al-Assad. Na segunda-feira, o país negou as afirmações dos EUA de que havia concordado em deixar aviões norte-americanos decolarem de suas bases.
Enquanto isso, combatentes do Estado Islâmico têm lutado para adentrar Kobani, cidade de maioria curdo-síria, onde, segundo as Nações Unidas, milhares de pessoas podem ser massacradas se a Turquia não fizer nada para intervir. De tão perto, a cidade é visível para os tanques turcos estacionados do outro lado da fronteira, os quais nada fizeram para intervir.
O destino de Kobani pode acabar com os esforços do governo turco para encerrar uma insurgência de três décadas de militantes do PKK, um conflito que matou 40 mil pessoas, mas encerrou-se com o começo de um processo de paz em 2012.
Não houve comentário imediato dos militares sobre os relatos de bombardeio de posições curdas.
O Hurriyet disse que os ataques aéreos no domingo causaram “grandes danos” ao PKK. Eles foram lançados após três dias de ataques do PKK contra um posto militar turco na província de Hakkari, perto da fronteira iraquiana.
- Jatos F-16 e F-4, que decolaram de (bases das províncias de) Diyarbakir e Malatya, jogaram bombas contra alvos do PKK após eles terem atacado um posto na região de Daglica – disse o jornal.
O processo de paz com os curdos é uma das principais iniciativas do presidente Tayyip Erdogan, e seu potencial colapso mostra a dificuldade que a Turquia tem em alinhar uma política sobre a Síria.
O país já abriga mais de 1,2 milhão de refugiados da guerra civil do país vizinho, que já dura três anos, inclusive 200 mil curdos que fugiram da área de Kobani nas últimas semanas.
Representantes dos EUA expressaram frustração com a recusa de Erdogan de ajudar na luta contra o Estado Islâmico.
14/10/2014 10:25
Por Redação, com Reuters - de Istambul/Suruc, Turquia
A Turquia se recusou a unir-se à coalizão, a menos que ela também confronte o presidente sírio, Bashar al-Assad
A guerra contra militantes do Estado Islâmico na Síria e no Iraque ameaçou resvalar para a Turquia nesta terça-feira, onde houve relatos de que a Força Aérea bombardeou combatentes curdos furiosos com a recusa do governo turco em ajudar a proteger os curdos-sírios.
Pelo menos 35 pessoas morreram em distúrbios na semana passada, quando membros da minoria curdo-turca, que engloba 15 milhões de pessoas, se revoltaram, em uma onda de protestos contra o governo por se recusar a defender a cidade fronteiriça Síria de Kobani contra o avanço do Estado Islâmico.
O líder preso do proibido Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), Abdullah Ocalan, da Turquia, ameaçou cancelar as conversações para encerrar uma insurgência que já dura décadas caso não seja feito nenhum progresso até quarta-feira.
O site do jornal Hurriyet disse que aviões de guerra turcos atingiram alvos do PKK na Turquia no domingo, os primeiros ataques do tipo desde que o processo de paz começou no país há dois anos. Os ataques também foram relatados pela imprensa simpática ao PKK.
Uma coalizão liderada pelos EUA está lançando ataques aéreos contra combatentes do Estado Islâmico que controlam grandes faixas territoriais na Síria e tomaram o controle de grande parte do norte do Iraque nos últimos meses. O tumulto na Turquia mostra o perigo de alastramento de duas complexas guerras civis multilaterais, nas quais cada país no Oriente Médio tem algo em jogo.
A Turquia se recusou a unir-se à coalizão, a menos que ela também confronte o presidente sírio, Bashar al-Assad. Na segunda-feira, o país negou as afirmações dos EUA de que havia concordado em deixar aviões norte-americanos decolarem de suas bases.
Enquanto isso, combatentes do Estado Islâmico têm lutado para adentrar Kobani, cidade de maioria curdo-síria, onde, segundo as Nações Unidas, milhares de pessoas podem ser massacradas se a Turquia não fizer nada para intervir. De tão perto, a cidade é visível para os tanques turcos estacionados do outro lado da fronteira, os quais nada fizeram para intervir.
O destino de Kobani pode acabar com os esforços do governo turco para encerrar uma insurgência de três décadas de militantes do PKK, um conflito que matou 40 mil pessoas, mas encerrou-se com o começo de um processo de paz em 2012.
Não houve comentário imediato dos militares sobre os relatos de bombardeio de posições curdas.
O Hurriyet disse que os ataques aéreos no domingo causaram “grandes danos” ao PKK. Eles foram lançados após três dias de ataques do PKK contra um posto militar turco na província de Hakkari, perto da fronteira iraquiana.
- Jatos F-16 e F-4, que decolaram de (bases das províncias de) Diyarbakir e Malatya, jogaram bombas contra alvos do PKK após eles terem atacado um posto na região de Daglica – disse o jornal.
O processo de paz com os curdos é uma das principais iniciativas do presidente Tayyip Erdogan, e seu potencial colapso mostra a dificuldade que a Turquia tem em alinhar uma política sobre a Síria.
O país já abriga mais de 1,2 milhão de refugiados da guerra civil do país vizinho, que já dura três anos, inclusive 200 mil curdos que fugiram da área de Kobani nas últimas semanas.
Representantes dos EUA expressaram frustração com a recusa de Erdogan de ajudar na luta contra o Estado Islâmico.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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