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The unmarried Arab woman who drives Israelis nuts

Foreign Minister Avigdor Lieberman is one of those fearful of the fearless MK Haneen Zoabi. So much so, that he wants her out of politics.

By Ravit Hecht | Oct. 23, 2014 | 4:00 AM | 1

Balad MK Haneen Zoabi in the Knesset. Photo by Knesset Channel





Avigdor Lieberman. Photo by Olivier Fitoussi

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Strangely, even the government's severist critics have accepted that Israel’s foreign minister incites the public like a person posting an anonymous comment online. That’s how it is when you get used to something.
Avigdor Lieberman called for a boycott of Arab businesses that took part in the strike in memory of the Gaza war’s Palestinian victims. He claimed that MK Haneen Zoabi deserved to be punished like the terrorists who kidnapped the yeshiva boys in the West Bank — this came after her “they aren’t terrorists” remark. (And what’s the proper punishment according to Lieberman? Life imprisonment? Death?)
Now comes Lieberman’s latest response after Zoabi compared air force pilots to decapitators from the Islamic State.
“The law must be used to put the terrorist — there is no other word for it — Haneen Zoabi in jail for many years,” Lieberman told Israel Radio. “There is no reason she should be here in Israel or have Israeli citizenship. She should have stayed in Qatar [when she visited over the summer ]. She can also live in Gaza. As a single woman, dressed the way she dresses, she will feel very comfortable in the company of Hamas and Islamic Jihad.”
For a moment let’s set aside the racist issue, a basic component of Lieberman’s politics. He sees Muslims as one large, dark and primitive bloc that covers its women’s bodies and abuses the unmarried ones.
Let’s also set aside the free rein that Lieberman gives to his antidemocratic fantasies, since in a democratic country there is no rational reason for imprisoning Zoabi, even if her statements are infuriating. Let’s also set aside the irony in Lieberman’s turning to “the mills of justice” and “the law-enforcement system” in his remarks.
Let’s focus on the words “a single woman, dressed the way she dresses.” Let’s focus on that because in this case the chauvinism and misogyny surpass the racism — no mean feat for Lieberman.
His abhorrence of Zoabi and his fear of what she is — a fearless Arab woman — are driving him crazy. Lieberman’s reaction in this case deviates from the usual barbs and slanders of a political battle; it even surpasses the other ultranationalist tricks to which Lieberman and Habayit Hayehudi chief Naftali Bennett resort in their fight for right-wing voters.
Lieberman refers to Zoabi’s appearance, to her personal life, and by implication even to her sexuality. His statement drifts into the physical realm because Zoabi oversteps the boundaries she is expected to accept as an Arab and a woman, at least according to the foreign minister’s criteria. And Lieberman apparently doesn’t like women who overstep boundaries. Ask former Yisrael Beiteinu MK Anastasia Michaeli, whose place of political burial is unknown.
Lieberman likes his women the way he likes his Arabs and political cohorts — obedient and loyal. Without loyalty there is no citizenship and no room in the party or the Knesset. Anyone who is not loyal to Lieberman — excuse me, to the state – cannot exist here, and Zoabi’s existence is a finger in his eye. That’s why Lieberman has to erase her and uproot her dangerous habitat so that no others like her will arise. He has to remove her from the line of sight — to prison, to Gaza or to Qatar.
Regardless of political opinion or agreement or disagreement with the principles of Zoabi’s Balad party, anyone who wants to live in a democratic country with freedom of expression, equal rights and liberal values — first and foremost individual freedom and rights — has to be a defender in this duel over Zoabi.
We can condemn her words, we can criticize her tendency to stoop to inflammatory statements, but we cannot agree to her targeted assassination, especially by the cabinet member responsible for Israel’s foreign policy. That is, when he isn’t writing sarcastic posts on Facebook.

A mulher árabe solteira que deixa louco israelenses
Ministro das Relações Exteriores Avigdor Lieberman é um daqueles medo do destemido MK Haneen Zoabi. Tanto é assim, que ele quer que ela fora da política.
Por Ravit Hecht | 23 de outubro de 2014 | 04:00 | 1
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Haneen Zoabi
Balad MK Haneen Zoabi no Knesset. Foto por Knesset
Por Meirav Arlosoroff | 31 de julho de 2014 | 03:48 | 1

Estranhamente, até mesmo críticos severist do governo aceitaram que ministro das Relações Exteriores de Israel incita o público como uma pessoa postar um comentário anônimo online. É assim que é quando você se acostumar com algo.

Avigdor Lieberman pediu um boicote de empresas árabes que participaram da greve em memória das vítimas palestinas da guerra de Gaza. Ele alegou que MK Haneen Zoabi merecia ser punido como os terroristas que seqüestraram os rapazes yeshiva na Cisjordânia - isso veio depois de seu "não são terroristas" observação. (E o que é a punição adequada de acordo com Lieberman? Prisão perpétua? Morte?)

Agora vem mais recente resposta do Lieberman após Zoabi comparação pilotos da força aérea para decapitators do Estado islâmico.

"A lei deve ser usado para colocar o terrorista - não há outra palavra para isso - Haneen Zoabi na cadeia por muitos anos", Lieberman disse à Rádio Israel. "Não há nenhuma razão pela qual ela deveria estar aqui em Israel ou têm cidadania israelense. Ela deveria ter ficado no Qatar [quando ela visitou durante o verão]. Ela também pode viver em Gaza. Como uma única mulher, vestida do jeito que ela se veste, ela vai se sentir muito à vontade na companhia do Hamas e da Jihad Islâmica. "

Por um momento, vamos definir de lado a questão racista, um componente básico da política de Lieberman. Ele vê os muçulmanos como um bloco grande, escuro e primitivo que abrange órgãos e abusos das suas mulheres os únicos solteiros.

Vamos também anular o livre curso que Lieberman dá às suas fantasias antidemocráticos, uma vez que em um país democrático, não há razão racional para aprisionar Zoabi, mesmo que suas declarações estão enfurecendo. Vamos também anulou a ironia no torneamento de Lieberman para "os moinhos de justiça" e "o sistema de aplicação da lei" em seu discurso.

Vamos nos concentrar nas palavras "uma única mulher, vestida do jeito que ela se veste." Vamos nos concentrar no que, porque, neste caso, o machismo ea misoginia superar o racismo - e fazer isso de Lieberman.

Sua aversão ao Zoabi e seu medo de que ela é - uma mulher árabe sem medo - estão deixando louco. A reação de Lieberman, neste caso, afasta-se das farpas habituais e calúnias de uma batalha política; ainda supera os outros truques ultranacionalistas para que o chefe Lieberman e Habayit Hayehudi Naftali Bennett resort em sua luta para que os eleitores de direita.

Lieberman refere-se a aparição de Zoabi, a sua vida pessoal, e, por implicação, mesmo a sua sexualidade. Sua declaração deriva no reino físico, porque Zoabi ultrapassa os limites que ela é esperada a aceitar como um árabe e uma mulher, pelo menos de acordo com os critérios do ministro das Relações Exteriores. E Lieberman aparentemente não gosta de mulheres que ultrapassem as fronteiras. Pergunte ex-Yisrael Beiteinu MK Anastasia Michaeli, cujo local de enterro político é desconhecido.

Lieberman gosta de suas mulheres da maneira que ele gosta de seus árabes e grupos políticos - obediente e leal. Sem lealdade não há cidadania e não há espaço no partido ou no Knesset. Qualquer pessoa que não é fiel a Lieberman - desculpe-me, para o estado - não pode existir aqui, e existência de Zoabi é um dedo em seu olho. É por isso que Lieberman tem que apagar ela e arrancar seu habitat perigoso para que os outros não gostam dela surgirão. Ele tem que removê-la da linha de visão - para a prisão, para Gaza ou para o Catar.

Independentemente da opinião política ou de concordância ou discordância com os princípios do partido Balad de Zoabi, quem quer viver em um país democrático, com liberdade de expressão, a igualdade de direitos e valores liberais - em primeiro lugar, a liberdade e os direitos individuais - tem de ser um defensor este duelo por Zoabi.

Podemos condenar suas palavras, podemos criticar sua tendência a inclinar-se para declarações inflamatórias, mas não podemos concordar com ela assassinatos dirigidos, especialmente pelo membro do Governo responsável pela política externa de Israel. Isto é, quando ele não está escrevendo posts sarcásticos no Facebook.