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In Israel, only Jewish blood shocks anyone

Killings of Palestinians by soldiers and policemen will never shock Israel. The propaganda machine will whitewash everything, and the media will be its mouthpiece.

By Gideon Levy | Nov. 20, 2014 | 5:42 AM | 5

Palestinian youths run from Israeli security forces at the site where Palestinian youth Yussef Shawamreh was shot by Israeli forces near the W. Bank village of Deir al-Asal near Hebron, March 19, 2014 Photo by AFP



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There was a massacre in Jerusalem on Tuesday in which five Israelis were killed. There was [url=http://www.haaretz.com/misc/tags/Gaza war-1.476998]a war in Gaza [/url]over the summer in which 2,200 Palestinians were killed, most of them civilians. A massacre shocks us; a war, less so. Massacres have culprits; wars don’t. Murder by ax is more appalling than murder by rifle, and far more horrendous than bombing helpless people trying to take shelter.
Terror is always Palestinian, even when hundreds of Palestinian civilians are killed. The name and face of Daniel Tragerman, the Israeli boy killed by mortar fire during Operation Protective Edge, were known throughout the world; even U.S. President Barack Obama knew his name. Can anyone name one child from Gaza among the hundreds killed?
A few hours after the attack in Jerusalem, journalist Emily Amrousi said at a conference in Eilat that the life of a single Jewish child was more important to her than the lives of thousands of Palestinian children. The audience’s response was clearly favorable; I think there was even some applause.
Afterward Amrousi tried to explain that she was referring to the way the Israeli media should cover events, which is only slightly less serious. This was during a discussion on the ridiculous question: “Is the Israeli media leftist?” Almost no one protested Amrousi’s remarks and the session continued as if nothing had happened. Amrousi’s words reflect Israel’s mood in 2014: Only Jewish blood elicits shock.
Israeli deaths touch Israeli hearts more than the deaths of others. That’s natural human solidarity. The bloody images from Jerusalem stunned every Israeli, probably every person.
But this is a society that sanctifies its dead to the point of death-worship, that wears thin the stories of the victims’ lives and deaths, whether it be in a synagogue attack or a Nepal avalanche. It’s a society preoccupied with endless commemorations in the land of monuments, services and anniversary ceremonies; a society that demands shock and condemnation after every attack, when it blames the entire world.
Precisely from such a society is one permitted to demand some attention to the Palestinian blood that is also spilled in vain; some understanding of the other side’s pain, or even a measure of empathy, which in Israel is considered treason.

An Israeli rescue worker navigates the scene of a shooting attack in a synagogue in Jerusalem (AP)
But this doesn’t happen. Aside from exceptional murders and hate crimes by individuals, there is total apathy — and the obtuseness is frightening. Killings (we dare not say murders) by soldiers and policemen will never shock Israel. The propaganda machine will whitewash everything, and the media will be its mouthpiece. No one will demand condemnations. No one will express shock. Few will even consider that the pain is the same pain, that murder is murder.
How many Israelis are willing to give a thought to the parents of Yousef Shawamreh, the boy who went out to pick wild greens and was killed by an army sniper? Why is it exaggerating to be upset by, or at least give some attention to, the killing of Khalil Anati, a 10-year-old boy from the Al-Fawar refugee camp?
Why can’t we identify with the pain of bereaved father Abd al-Wahab Hammad, whose son was killed in Silwad, or with the Al-Qatari family from the Al-Amari refugee camp, two members of which were killed by soldiers within a month? Why do we reserve our horror for the synagogue and not consider these killings disturbing?
Yes, there is the test of intent. The typical Israeli argument is that soldiers, unlike terrorists, do not intend to kill. If so, then what exactly is the intent of the sniper who fires live bullets at the head or chest of a demonstrator a distance away who poses no threat? Or when he shoots a child in the back as he’s running for his life? Didn’t he intend to kill him?
The attack in Jerusalem was a horrendous crime; nothing can justify it. But the blood that flowed there is not the only blood being spilled here murderously. The degree to which it is forbidden to say that is incredible.

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Houve um massacre em Jerusalém nesta terça-feira em que cinco israelenses foram mortos. Havia uma guerra em Gaza durante o verão no qual 2.200 palestinos foram mortos, a maioria deles civis. Um massacre nos choca; uma guerra, nem tanto. Massacres tem culpados; guerras não. Murder by machado é mais terrível do que o assassinato de rifle, e muito mais horrível do que bombardear pessoas indefesas tentando se abrigar.

Terror é sempre palestino, mesmo quando centenas de civis palestinos são mortos. O nome eo rosto de Daniel Tragerman, o menino israelense morto por fogo de morteiro durante a Operação borda protetora, eram conhecidos em todo o mundo; até o presidente EUA Barack Obama sabia o seu nome. Alguém pode citar uma criança de Gaza entre as centenas morto?

Poucas horas depois do ataque em Jerusalém, jornalista Emily Amrousi disse em uma conferência em Eilat que a vida de uma única criança judia era mais importante para ela do que a vida de milhares de crianças palestinas. A resposta do público foi claramente favorável; Eu acho que houve até alguns aplausos.

Depois Amrousi tentou explicar que ela estava se referindo à forma como os meios de comunicação israelenses devem cobrir eventos, que é apenas um pouco menos sério. Isso foi durante uma discussão sobre a questão ridícula: "É a mídia israelense de esquerda" Quase ninguém protestou observações de Amrousi ea sessão continuou como se nada tivesse acontecido. As palavras de Amrousi refletir o humor de Israel em 2014: Só o sangue judeu provoca choque.

Mortes israelenses tocar os corações israelenses mais do que a morte de outros. Isso é solidariedade humana natural. As imagens sangrentas de Jerusalém surpreendeu todos os israelenses, provavelmente cada pessoa.

Mas esta é uma sociedade que santifica os seus mortos, a ponto de morte, o culto, que se desgasta as histórias de vida das vítimas e mortes, seja em um ataque de sinagoga ou uma avalanche no Nepal. É uma sociedade preocupada com as comemorações intermináveis na terra de monumentos, serviços e cerimônias de aniversário; uma sociedade que exige choque e condenação depois de cada ataque, quando ele culpa o mundo inteiro.

Precisamente a partir de uma tal sociedade é uma permissão para exigir alguma atenção para o sangue palestino que também é derramado em vão; alguma compreensão da dor do outro lado, ou mesmo um acto de empatia, que em Israel é considerado traição.
Uma equipe de resgate israelense navega a cena de um ataque a tiros em uma sinagoga em Jerusalém (AP)

Mas isso não acontece. Além de assassinatos excepcionais e crimes de ódio por parte de indivíduos, há total apatia - ea estupidez é assustador. Assassinatos (não nos atrevemos a dizer assassinatos) por soldados e policiais nunca vai chocar Israel. A máquina de propaganda irá encobrir tudo, e os meios de comunicação será o seu porta-voz. Ninguém vai exigir condenações. Ninguém vai expressar choque. Poucos vão até considerar que a dor é a mesma dor, que o assassinato é assassinato.

Quantos israelenses estão dispostos a dar um pensamento para os pais de Yousef Shawamreh, o menino que saiu para pegar verduras silvestres e foi morto por um atirador de elite do exército? Por que é exagerar a ser perturbado por, ou pelo menos dar alguma atenção, o assassinato de Khalil Anati, um menino de 10 anos de idade, a partir do campo de refugiados de Al-Fawar?

Por que não podemos identificar com a dor de pai enlutado Abd al-Wahab Hammad, cujo filho foi morto em Silwad, ou com a família Al-Qatari do campo de refugiados de Al-Amari, dois membros dos quais foram mortos por soldados dentro de um mês? Por que nós nos reservamos o nosso horror para a sinagoga e não considerar esses assassinatos perturbando?

Sim, há o teste de intenção. O argumento israelense típico é que os soldados, ao contrário de terroristas, não pretendo matar. Se sim, então o que é exatamente a intenção do atirador que dispara balas de verdade na cabeça ou no peito de um manifestante uma distância que não representa uma ameaça? Ou quando ele atira uma criança nas costas enquanto ele está correndo por sua vida? Será que ele não pretende matá-lo?

O ataque em Jerusalém foi um crime horrendo; nada pode justificar. Mas o sangue que fluiu não é só o sangue a ser derramado aqui murderously. O grau em que é proibido dizer que é incrível.