Cinco grandes Estados da UE a Israel: Demolir casas dos terroristas vai escalar as tensões

Cinco grandes Estados da UE a Israel: Demolir casas dos terroristas vai escalar as tensões
Declaração de embaixadores da UE chamando medida 'contraproducente' segue a decisão israelense de demolir casas de quatro palestinos que realizaram ataques terroristas em Jerusalém.
Por Barak Ravid | 20 de novembro de 2014 | 21:12 | 3
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Abdel Rahman casa de al-Shaludi, um palestino que matou dois israelenses com seu carro no mês passado
Os remanescentes da casa de Abdel Rahman Jerusalém al-Shaludi, depois que as forças israelenses arrasaram na quarta-feira. Shaludi matou dois em um ataque terrorista no mês passado. Foto por Emil Salman

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Haaretz | Diplomacia e Defesa
A casa da família de Abdel Rahman al-Shaludi, matou dois em um ataque contra a luz rail` Jerusalém

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Cinco maiores países da União Europeia opor-se a demolir as casas de famílias de terroristas palestinos, argumentando que tais medidas são contraproducentes. Os embaixadores da Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Espanha transmitiu essa mensagem durante uma reunião com altos funcionários do Ministério das Relações Exteriores em Jerusalém na quinta-feira e pediu para restaurar a calma para Jerusalém.

Os cinco embaixadores disseram que seus governos opor-se a demolir casas palestinas, uma vez que tais medidas punitivas apenas agravar a situação e aumentar a tensão, de acordo com funcionários do Ministério das Relações Exteriores e diplomatas europeus que participaram da reunião.

A declaração dos embaixadores europeus seguiram a decisão do gabinete israelense de demolir as casas dos quatro palestinos que levaram a cabo ataques terroristas em Jerusalém, nas últimas semanas, incluindo o ataque à sinagoga em Har Nof na terça-feira de manhã.

O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano Jeff Rathke disse a jornalistas na quarta-feira que "a demolição de casas punitivas são contraproducentes para a causa da paz, especialmente em uma situação já tensa".

Ele disse que o próprio governo israelense havia interrompido esta prática no passado ", reconhecendo os seus efeitos."

A mensagem foi transmitida Europeia numa reunião com diplomata do Itamaraty, Alon Ushpiz. Os embaixadores denunciou o ataque sinagoga em Jerusalém, em palavras fortes e expressaram seu horror ao derramamento de sangue.

Os cônsules gerais dos mesmos cinco estados realizaram uma reunião semelhante há alguns dias em Ramallah com altos funcionários palestinos. Diplomatas europeus disseram que os embaixadores pediram a liderança palestina a agir para parar o incitamento contra Israel, especialmente nos meios de comunicação oficiais.

Os cônsules também disse que seus governos esperam que os líderes palestinos para moderar suas declarações e fazer todos os esforços para reduzir a tensão.

Os cinco embaixadores também realizou uma reunião em Amã com altos funcionários jordanianos e perguntou Jordan a exercer sua influência em ambos os lados para ajudar a restaurar a calma.