Decisão do Partido Democrata deixa Hillary Clinton quase fora da corrida
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Decisão do Partido Democrata deixa Hillary Clinton quase fora da corrida
Decisão do Partido Democrata deixa Hillary Clinton quase fora da corrida
01.06.2008 - 14h24 PÚBLICO, Agências
O Partido Democrata norte-americano aprovou na última noite um compromisso sobre a participação dos delegados da Florida e do Michigan, estados que desrespeitaram o calendário eleitoral aprovado e que por isso terão a sua representação limitada na convenção de Agosto. A decisão representa um duro golpe para Hillary Clinton, agora quase sem hipóteses de conseguir a nomeação às presidenciais.
Os dois estados decidiram realizar as primárias em Janeiro, muito antes do calendário previsto, o que levou a cúpula dos democratas a anunciar que os delegados que viessem a ser eleitos não seriam autorizados a participar na Convenção Nacional de Denver. Face a este anúncio, só Hillary Clinton decidiu fazer campanha naqueles estados, arrebatando os respectivos delegados. Contudo, à medida que Barack Obama aumentava a sua vantagem nas primárias (quer em estados ganhos, quer em delegados eleitos), a campanha de Clinton pressionou o partido a reverter a decisão, alegando que os democratas não podiam hostilizar estados (em particular a Florida) que poderão ser decisivos nas presidenciais.
Numa tentativa para reduzir a crispação, o comité de regulamentos do partido, reunido ontem em Washington, decidiu que as delegações eleitas pelos dois estados poderão tomar parte na convenção – que decidirá em última análise qual o candidato democrata às presidenciais – mas os seus votos serão reduzidos para metade.
Na prática, a decisão, votada após uma animada sessão de mais de três horas, reduz para 2118 o número de delegados necessários para garantir a nomeação, ou seja, deixando Obama a cerca de 70 votos do objectivo. A campanha do senador do Illinois mostrou-se, por isso, agradada com o consenso que diz aumentar as hipóteses do partido vencer naqueles estados em Novembro. “O nosso objectivo era resolver isto imediatamente, para centrar todo o partido na vitória”, declarou Obama, já em campanha no Dakota do Sul que, juntamente com o Montana, encerra na próxima terça-feira a temporada de primárias.
Apesar de ter conquistado mais 24 votos, a campanha de Hillary não escondeu o seu desagrado com a solução encontrada, ameaçando mesmo recorrer para o Comité de Credenciais, o que arrastaria a contenda entre os dois candidatos para Agosto. Os apoiantes da senadora de Nova Iorque mostram-se particularmente desagradados com a decisão de atribuir delegados a Obama no Michigan, estado em que o seu nome nem sequer apareceu no boletim, ao conceder-lhe a maioria dos votos “não comprometidos”.
Numa altura em que são cada vez menores as hipóteses de Hillary conseguir a nomeação – Obama tem também o apoio do maior número de superdelegados – a sua campanha não dá sinais de desistência, mas os analistas são unânimes em considerar que a decisão de ontem terá posto um ponto final nas expectativas da antiga primeira-dama
01.06.2008 - 14h24 PÚBLICO, Agências
O Partido Democrata norte-americano aprovou na última noite um compromisso sobre a participação dos delegados da Florida e do Michigan, estados que desrespeitaram o calendário eleitoral aprovado e que por isso terão a sua representação limitada na convenção de Agosto. A decisão representa um duro golpe para Hillary Clinton, agora quase sem hipóteses de conseguir a nomeação às presidenciais.
Os dois estados decidiram realizar as primárias em Janeiro, muito antes do calendário previsto, o que levou a cúpula dos democratas a anunciar que os delegados que viessem a ser eleitos não seriam autorizados a participar na Convenção Nacional de Denver. Face a este anúncio, só Hillary Clinton decidiu fazer campanha naqueles estados, arrebatando os respectivos delegados. Contudo, à medida que Barack Obama aumentava a sua vantagem nas primárias (quer em estados ganhos, quer em delegados eleitos), a campanha de Clinton pressionou o partido a reverter a decisão, alegando que os democratas não podiam hostilizar estados (em particular a Florida) que poderão ser decisivos nas presidenciais.
Numa tentativa para reduzir a crispação, o comité de regulamentos do partido, reunido ontem em Washington, decidiu que as delegações eleitas pelos dois estados poderão tomar parte na convenção – que decidirá em última análise qual o candidato democrata às presidenciais – mas os seus votos serão reduzidos para metade.
Na prática, a decisão, votada após uma animada sessão de mais de três horas, reduz para 2118 o número de delegados necessários para garantir a nomeação, ou seja, deixando Obama a cerca de 70 votos do objectivo. A campanha do senador do Illinois mostrou-se, por isso, agradada com o consenso que diz aumentar as hipóteses do partido vencer naqueles estados em Novembro. “O nosso objectivo era resolver isto imediatamente, para centrar todo o partido na vitória”, declarou Obama, já em campanha no Dakota do Sul que, juntamente com o Montana, encerra na próxima terça-feira a temporada de primárias.
Apesar de ter conquistado mais 24 votos, a campanha de Hillary não escondeu o seu desagrado com a solução encontrada, ameaçando mesmo recorrer para o Comité de Credenciais, o que arrastaria a contenda entre os dois candidatos para Agosto. Os apoiantes da senadora de Nova Iorque mostram-se particularmente desagradados com a decisão de atribuir delegados a Obama no Michigan, estado em que o seu nome nem sequer apareceu no boletim, ao conceder-lhe a maioria dos votos “não comprometidos”.
Numa altura em que são cada vez menores as hipóteses de Hillary conseguir a nomeação – Obama tem também o apoio do maior número de superdelegados – a sua campanha não dá sinais de desistência, mas os analistas são unânimes em considerar que a decisão de ontem terá posto um ponto final nas expectativas da antiga primeira-dama
Vitor mango- Pontos : 118212
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Re: Decisão do Partido Democrata deixa Hillary Clinton quase fora da corrida
Clinton ja perdeu, faz muito tempo!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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