EUA estuda ação mais dura contra a construção de assentamentos

EUA estuda ação mais dura contra a construção de assentamentos
Não está claro como a eleição antecipada afetará a decisão da Casa Branca, como eles estão olhando para o efeito penalizar Israel teria sobre as perspectivas de Netanyahu nas urnas.
Por Barak Ravid | 04 de dezembro de 2014 | 06:00

Por Chemi Shalev | 03 de dezembro de 2014 | 11:48

A administração do presidente dos EUA, Barack Obama está a analisar a tomar medidas contra a construção na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, ao invés de fazer ver com emissão de declarações denunciatory.

Autoridades israelenses Senior disse que funcionários da Casa Branca realizou uma discussão classificada há algumas semanas sobre a possibilidade de tomar medidas activas contra os assentamentos.

Alguns altos funcionários americanos abordados pelo Haaretz não negou isso, mas se recusou a revelar mais detalhes. A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional Bernadette Meehan se recusou a comentar.

A discussão sobre uma questão tão sensível e politicamente carregado na Casa Branca é extremamente irregular e mostra até que medida as relações entre a administração Obama e do governo Netanyahu se deterioraram. Nos últimos anos, os Estados europeus impuseram aumentar sanções contra a construção nos assentamentos, enquanto os Estados Unidos tem feito ver com as denúncias.

Um funcionário israelense que foi informado pelos norte-americanos sobre o assunto disse que o governo começou a discutir o assunto seguinte última reunião do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na Casa Branca no início de outubro e do confronto público sobre os assentamentos que ocorreram mais tarde.

Um dia antes da visita de Netanyahu à Casa Branca, os colonos se mudou para sete casas que comprou na vila palestina de Silwan em Jerusalém Oriental. Poucas horas antes da reunião, Peace Now informou que a prefeitura de Jerusalém tinha dado a sua aprovação final para a construção de 2.600 unidades habitacionais em Givat Hamatos, um bairro além da Linha Verde, em Jerusalém.

Poucos minutos depois de Netanyahu e Obama tinha terminado o encontro, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest repreendeu Israel em um comunicado invulgarmente dura. Ele disse que os movimentos israelenses "envenenar a atmosfera" e distância de Israel "até mesmo seus aliados mais próximos."

Netanyahu rejeitou a repreensão Casa Branca e disse a jornalistas israelenses e novamente em uma entrevista à CBS que a crítica vai "contra os valores americanos."

A resposta de Netanyahu, que parecia ser um ataque político pessoal sobre Obama, exacerbou a raiva na Casa Branca.

O fracasso da reunião Netanyahu-Obama e crescente ira do governo sobre a construção de assentamentos levou ao entendimento de que as declarações denunciatory, não importa quão duro, tornaram-se ineficazes. Enquanto isso, a construção continuou nos assentamentos, especialmente em lugares como Givat Hamatos, ameaça tornar a solução de dois Estados impossível.

Isso levou a uma decisão da Casa Branca para examinar a mudar sua política e tomar medidas mais duras em resposta à construção.

O debate contou com a presença sênior da Casa Branca e do Departamento de Estado os funcionários que lidam com a questão israelo-palestiniano. O funcionário israelense disse que várias medidas foram propostas para deixar claro ao governo israelense que os Estados Unidos se opõe a construção nos assentamentos e repercussões negativas da construção.

Por exemplo, os Estados Unidos podem se abster de vetar resoluções condenatórias contra os assentamentos no Conselho de Segurança da ONU. Ou pode emitir instruções mais claras para as autoridades americanas sobre a proibição de cooperar com os assentamentos ou atividade de financiamento em si.

A Casa Branca ainda não decidiu sobre as medidas contra os assentamentos e quando, em sua totalidade, para realizá-los. Medidas significativas contra os assentamentos podem exigir um preço político pesado de Obama, enquanto passos simbólicos seria sem sentido e não têm efeito.

Além disso, ainda não está claro como a decisão de realizar eleições antecipadas afetará as decisões da Casa Branca em relação aos assentamentos. Um dos aspectos desta que está sendo examinadas no âmbito do governo dos EUA é se a ação americana contra os assentamentos neste momento enfraqueceria Netanyahu na opinião pública israelense, ou fazer exatamente o oposto, retratando-o como alguém que não faz desabar à pressão internacional.