No negócio de surpreender com Livni, Herzog do Trabalho foi longe demais

No negócio de surpreender com Livni, Herzog do Trabalho foi longe demais
Seu futuro político parecia sombrio, até Isaac Herzog fez o sacrifício final.
Por Yossi Verter | 11 dezembro de 2014 | 10:38
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Herzog (L) e Livni (R) em uma conferência de imprensa conjunta, 10 de dezembro de 2014.
Herzog (L) e Livni (R) em uma conferência de imprensa conjunta, 10 de dezembro de 2014. Foto por Moti Milrod
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Trabalho, Livni concorda em unir forças antes das eleições
Por Jonathan Lis | 10 de dezembro de 2014 | 20:11

Tzipi Livni deixou para trás vários partidos políticos ao longo da última década e um total acumulado de lotes de cadeiras no Parlamento. Mas há uma coisa que ela não parece ter perdido, e esse é o desejo - alguns dizem obsessão - para ser primeiro-ministro.

E como o famoso Phoenix que foi totalmente queimado e, em seguida, levantou-se das cinzas, Livni, do fundo da cadeia alimentar política, um momento antes de o limiar eleitoral iria enterrá-la permanentemente, conseguiu extorquir presidente do Partido Trabalhista Isaac Herzog um compromisso para girar a cobiçada posição em nome da sua lista conjunta.

Como qualquer negociador sabe, às vezes você pode ganhar muito grande. O sentimento no Partido Trabalhista em Wedenesday foi que incrível vitória de Livni em suas negociações com Herzog, que bem ofusca o sucesso de Avigdor Lieberman em fundir Yisrael Beiteinu com Likud antes da última eleição, é um desses over-the-top sucessos que acabará por revelar-se oco. Este acordo é tão incompreensível que levanta suspeitas de que Livni deve ter escorregado algo na bebida de Herzog quando voou para os Estados Unidos e para trás último fim de semana, que é quando o acordo foi feito. Caso contrário, não está claro o que força invisível o motivou a aceitar suas exigências.

Não era como se ela tivesse alguma alternativa. Yair Lapid nunca teria concordado com tal coisa, uma vez que no filme de jogo em sua cabeça, ele é capaz de ser primeiro-ministro sozinho. Herzog disse há poucos dias que para ascender ao poder "é preciso abrir mão de seu ego", e que era muito bom e nobre da parte dele. Mas por que deu a honra de um e backbone e ir além dos limites do razoável?

E o que ele vai ser capaz de oferecer aos potenciais parceiros sobre o centro-direita, como Lieberman ou Moshe Kahlon, sem os quais ele não terá coligação? Tanto quanto se sabe, tanto assim não pode recomendar ao presidente que Benjamin Netanyahu formar o próximo governo. Se o centro-esquerda tem alguma chance de ganhar o poder, ele só estará com a colaboração desses dois senhores. Será que eles vão aceitar Livni, líder de um partido com apenas três candidatos na lista conjunta, como seu primeiro-ministro?

Herzog, é claro, vê de forma diferente. De sua perspectiva, ele fez o último sacrifício, a fim de enviar o centro-esquerda uma mensagem elevada de unidade e cooperação. Ele disse na quarta-feira que ele sabia que ele ia ser muito criticado por ter concordado em dar Livni este presente - embora, por enquanto, é apenas a sua palavra - mas ele vê isso como uma demonstração de liderança e uma vontade de tomar decisões difíceis para o bem maior .

Não há dúvida de que Herzog é o homem com quem você gostaria de ser preso em uma ilha deserta. A questão é saber se ele se foi um pouco longe demais.