O que significa “Je suis Charlie” e por que todo mundo está comentando isso?
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O que significa “Je suis Charlie” e por que todo mundo está comentando isso?
O que significa “Je suis Charlie” e por que todo mundo está comentando isso?
por: Raul Sena
3 dias atrás
Desde quarta-feira várias pessoas começaram a postar na internet a frase “Je suis Charlie”, e desde que isso aconteceu nossos visitantes estão enviando emails e mensagens pedindo matéria a respeito do assunto. A história é um pouco longa, então vamos por partes.
Charlie Hebdo é um jornal satírico francês, muito famoso por fazer críticas ácidas ao islamismo e outras religiões como as que você verá abaixo :
Acontece que após anos publicando material desse teor, e muita ameaça por parte dos islamistas radicais, três homens invadiram a sede do jornal em Paris e assassinaram 12 pessoas e deixaram 11 feridas, entre os mortos estão o diretor do jornal e alguns cartunistas que morreram em um dos ataques terroristas mais violentos da história da imprensa mundial.
Tudo isso aconteceu por conta dessas ilustrações?
Sim, o jornal é famoso mundialmente por publicar esse tiro de crítica há mais de 10 anos, o que colocou ele na mira dos radicais islamistas, não existia nenhum outro motivo para a sede ser invadida e as pessoas assassinadas.
Famoso e polêmico pela sátira, alimentada pela publicação de caricaturas de Maomé, nada, nem mesmo ataques às suas instalações e inúmeras ameaças de morte, deteve a publicação de manter a sua linha.
“Se nos começarmos a questionar se temos ou não o direito a desenhar Maomé, ou se é perigoso fazê-lo, a questão seguinte vai ser se podemos representar os muçulmanos em um jornal”, disse Charb, ouvido pela emissora RTL em Setembro de 2012, ao fim de uma semana de protestos contra o filme anti-islão Innocence of Muslims e após a publicação pelo Charlie Hebdo de uma caricatura de Maomé, numa cadeira de rodas, empurrado por um judeu ortodoxo.
Nesta quarta-feira, o mundo assistiu a um dos ataques mais violentos contra um órgão de comunicação social e reagiu nas redes sociais. Na França, o jornal Libération abre o seu site com a frase “Somos todos Charlie”(Em francês Je Suis Charlie) , que repete na capa do seu perfil no Facebook. O Le Monde, um dos maiores jornais da França, segue o mesmo caminho. No Figaro, tudo parou durante um minuto para uma homenagem em silêncio às vítimas.
Nos países vizinhos de França, como Espanha, jornais como o El País manifestam a sua solidariedade através de cartoons criados pelos seus colaboradores. Em Portugal, o PÚBLICO, a SIC Notícias, o Expresso e o estão de luto pela morte de colegas de profissão franceses e manifestam-no através do seu logo, sites ou redes sociais. “A partir de 7 de Janeiro, falar em Charlie Hebdo é, para além disso, falar também em vingança, assassínio cobarde, crime premeditado não só contra pessoas, mas também contra o espírito de liberdade que elas personificavam e, apesar de muitas terem sido assassinadas, ainda personificam”, escreve a direção editorial do PÚBLICO.
E foi assim que tudo começou, nas redes sociais pessoas e empresas trocaram os seus perfis lutando por um mundo mais democrático, onde ninguém morra por ter uma opinião ou por um desenho, a frase “Je Suis Charlie” será usada como um marco, e jamais será esquecida. Qual é a sua opinião sobre o assunto?
O atentado responsável por matar 12 pessoas e deixar 11 feridos na redação do jornal satírico Charlie Hebdo.
por: Raul Sena
3 dias atrás
Desde quarta-feira várias pessoas começaram a postar na internet a frase “Je suis Charlie”, e desde que isso aconteceu nossos visitantes estão enviando emails e mensagens pedindo matéria a respeito do assunto. A história é um pouco longa, então vamos por partes.
Charlie Hebdo é um jornal satírico francês, muito famoso por fazer críticas ácidas ao islamismo e outras religiões como as que você verá abaixo :
Acontece que após anos publicando material desse teor, e muita ameaça por parte dos islamistas radicais, três homens invadiram a sede do jornal em Paris e assassinaram 12 pessoas e deixaram 11 feridas, entre os mortos estão o diretor do jornal e alguns cartunistas que morreram em um dos ataques terroristas mais violentos da história da imprensa mundial.
Tudo isso aconteceu por conta dessas ilustrações?
Sim, o jornal é famoso mundialmente por publicar esse tiro de crítica há mais de 10 anos, o que colocou ele na mira dos radicais islamistas, não existia nenhum outro motivo para a sede ser invadida e as pessoas assassinadas.
Famoso e polêmico pela sátira, alimentada pela publicação de caricaturas de Maomé, nada, nem mesmo ataques às suas instalações e inúmeras ameaças de morte, deteve a publicação de manter a sua linha.
“Se nos começarmos a questionar se temos ou não o direito a desenhar Maomé, ou se é perigoso fazê-lo, a questão seguinte vai ser se podemos representar os muçulmanos em um jornal”, disse Charb, ouvido pela emissora RTL em Setembro de 2012, ao fim de uma semana de protestos contra o filme anti-islão Innocence of Muslims e após a publicação pelo Charlie Hebdo de uma caricatura de Maomé, numa cadeira de rodas, empurrado por um judeu ortodoxo.
Nesta quarta-feira, o mundo assistiu a um dos ataques mais violentos contra um órgão de comunicação social e reagiu nas redes sociais. Na França, o jornal Libération abre o seu site com a frase “Somos todos Charlie”(Em francês Je Suis Charlie) , que repete na capa do seu perfil no Facebook. O Le Monde, um dos maiores jornais da França, segue o mesmo caminho. No Figaro, tudo parou durante um minuto para uma homenagem em silêncio às vítimas.
Nos países vizinhos de França, como Espanha, jornais como o El País manifestam a sua solidariedade através de cartoons criados pelos seus colaboradores. Em Portugal, o PÚBLICO, a SIC Notícias, o Expresso e o estão de luto pela morte de colegas de profissão franceses e manifestam-no através do seu logo, sites ou redes sociais. “A partir de 7 de Janeiro, falar em Charlie Hebdo é, para além disso, falar também em vingança, assassínio cobarde, crime premeditado não só contra pessoas, mas também contra o espírito de liberdade que elas personificavam e, apesar de muitas terem sido assassinadas, ainda personificam”, escreve a direção editorial do PÚBLICO.
E foi assim que tudo começou, nas redes sociais pessoas e empresas trocaram os seus perfis lutando por um mundo mais democrático, onde ninguém morra por ter uma opinião ou por um desenho, a frase “Je Suis Charlie” será usada como um marco, e jamais será esquecida. Qual é a sua opinião sobre o assunto?
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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