Comunicado do Conselho de Redação do "Jornal de Notícias"
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Comunicado do Conselho de Redação do "Jornal de Notícias"
Comunicado do Conselho de Redação do "Jornal de Notícias"
Ontem
No dia 17 de janeiro de 2015, o jornal "Correio de Manhã" publicou um trabalho de quatro páginas em que o "Jornal de Notícias" e o seu diretor, Afonso Camões, são diretamente visados. O JN é envolvido num alegado plano de controlo da Comunicação Social por parte do antigo primeiro-ministro José Sócrates destinado a "calar e travar jornalistas incómodos".
O Conselho de Redação não pode deixar sem resposta tal ataque à reputação e credibilidade do Jornal de Notícias e do seu diretor.
Reunido, no dia 18 de janeiro, o Conselho de Redação do Jornal de Notícias, de forma unânime, afirma:
1 - A credibilidade do JN, conquistada ao longo de 127 anos, está plasmada no trabalho que diariamente chega aos leitores. Não pode ser colocada em causa por demandas estratégicas que violam as mais elementares regras éticas e deontológicas.
2 - A guerra de audiências e a disputa do mercado da comunicação não pode acobertar tudo. Não pode ser feita à custa de ataques pessoais, mentiras, meias verdades e manipulações que visam única e exclusivamente minar a credibilidade da concorrência. E, acima de tudo, não pode ser feita usando o bem maior que é a informação, servindo-a contaminada, distorcida e apresentada como factual, quando na realidade apenas serve objetivos empresariais. O jornalismo sério não é isso.
3 - A Redação confia no projeto que está em curso no Jornal de Notícias e continuará a trabalhar de forma isenta, ética e responsável.
Porto e Jornal de Notícias, 18 de janeiro de 2015
Ontem
No dia 17 de janeiro de 2015, o jornal "Correio de Manhã" publicou um trabalho de quatro páginas em que o "Jornal de Notícias" e o seu diretor, Afonso Camões, são diretamente visados. O JN é envolvido num alegado plano de controlo da Comunicação Social por parte do antigo primeiro-ministro José Sócrates destinado a "calar e travar jornalistas incómodos".
O Conselho de Redação não pode deixar sem resposta tal ataque à reputação e credibilidade do Jornal de Notícias e do seu diretor.
Reunido, no dia 18 de janeiro, o Conselho de Redação do Jornal de Notícias, de forma unânime, afirma:
1 - A credibilidade do JN, conquistada ao longo de 127 anos, está plasmada no trabalho que diariamente chega aos leitores. Não pode ser colocada em causa por demandas estratégicas que violam as mais elementares regras éticas e deontológicas.
2 - A guerra de audiências e a disputa do mercado da comunicação não pode acobertar tudo. Não pode ser feita à custa de ataques pessoais, mentiras, meias verdades e manipulações que visam única e exclusivamente minar a credibilidade da concorrência. E, acima de tudo, não pode ser feita usando o bem maior que é a informação, servindo-a contaminada, distorcida e apresentada como factual, quando na realidade apenas serve objetivos empresariais. O jornalismo sério não é isso.
3 - A Redação confia no projeto que está em curso no Jornal de Notícias e continuará a trabalhar de forma isenta, ética e responsável.
Porto e Jornal de Notícias, 18 de janeiro de 2015
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Comunicado do Conselho de Redação do "Jornal de Notícias"
A bronca esta nas palavras do advogado de Jose Socrates que implica magistrados na " fuga de informares com o diretor do JN na PGR a falar grosso
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Re: Comunicado do Conselho de Redação do "Jornal de Notícias"
Sócrates: Diretor do JN faz queixa à PGR por violação do segredo de justiça
19/1/2015, 9:47228 partilhas
O diretor do JN não nega que avisou Sócrates de que estava a ser investigado em maio. Afonso Camões queixou-se à PGR por violação do segredo de justiça.
Jorge Amaral/Global Imagens
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O diretor do Jornal de Notícias, Afonso Camões, foi até à Procuradoria-Geral da República queixar-se a Joana Marques Vidal sobre violação do segredo de justiça no caso José Sócrates. Afonso Camões escreve uma extensa nota justificativa no jornal desta segunda-feira, onde conta que o diretor do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, Amadeu Guerra, lhe disse que “não há política” no caso e onde acusa o Correio da Manhã – ou “a Coisa” – de tentar com “mau jornalismo” denegrir o bom nome do concorrente.
É assim que o diretor do Jornal de Notícias, Afonso Camões termina a opinião de duas páginas no diário para responder às notícias dos últimos dias do Correio da Manhã, que citava escutas a conversas entre José Sócrates e o advogado, Daniel Proença de Carvalho, onde Afonso Camões era também citado. Segundo o jornal, foi o ex-governante quem escolheu o atual diretor do JN, Afonso Camões, para o cargo e escreve que este terá avisado o ex-primeiro-ministro de que estava a ser investigado, ainda em maio.
No texto de opinião, Afonso Camões não nega esta informação, diz apenas que em maio não era diretor do Jornal de Notícias, mas presidente da administração da Lusa e por isso “não estava jornalista”, mas nega ter avisado José Sócrates já como diretor do jornal, dias antes da detenção em novembro. Além disso, acrescenta que “é verdade” que soube da informação de que José Sócrates estaria a ser investigado por um jornalista do CM. Mas mais que isso, o agora diretor do JN lança a suspeita que a informação do Correio da Manhã teria como fonte a “investigação, liderada pelo juiz Carlos Alexandre e pelo procurador Rosário Teixeira”. “Erro maior, criminoso, é ser verdade essa possibilidade: que a fuga de informação veio dos agentes da justiça, ou seja, de onde menos podemos admitir que se cometam crimes de violação do segredo de justiça”, acrescenta.
Além disso, O CM escrevia que foi José Sócrates quem incentivou Proença de Carvalho a entrar no negócio da Controlinveste. E que o advogado, agora presidente do conselho de administração da Controlinveste (dona do JN e do DN), tinha chegado a reunir com o presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social para tentar travar as primeiras notícias sobre as suspeitas da casa de Paris, ainda em 2013.
Ora, hoje, Afonso Camões revela que foi queixar-se à Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, por violação de segredo de justiça e tentativa de condicionamento da sua liberdade e acusa o Correio da Manhã de estar a levar a cabo uma guerra na imprensa: “Não podemos permitir que, a coberto de um caso mediático, empresas nossas concorrentes utilizem a mentira para tentarem ganhar vantagem”.
Na conversa que teve com a Procuradora, Afonso Camões diz que mostrou “séria preocupação pela intentona em curso, lesiva e violadora dos meus direitos, liberdades e garantias, e, sobretudo, o gravíssimo atentado à credibilidade deste JN centenário, que atravessou regimes e revoluções, mas que não é nem nunca poderá ser utilizado como instrumento de uma qualquer guerra empresarial, na disputa pelo controlo dos média portugueses”. Na resposta, Joana Marques Vidal ter-lhe-á dito que nada podia fazer.
Afonso Camões foi administrador da Agência Lusa desde 2005, após a vitória de José Sócrates nas eleições legislativas. Na altura foi nomeado do lado da Controlinveste, a principal empresa privada no capital da agência de notícias. Depois, em 2009 passou a presidente do Conselho de Administração, cargo de onde saiu para a direção do JN em maio de 2014. No texto que escreve no jornal, Afonso Camões nunca esclarece a sua ida para diretor do JN e diz que responde perante o Conselho de Redação e do Conselho de Administração da Controlinveste.
19/1/2015, 9:47228 partilhas
O diretor do JN não nega que avisou Sócrates de que estava a ser investigado em maio. Afonso Camões queixou-se à PGR por violação do segredo de justiça.
Jorge Amaral/Global Imagens
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- afonso camões
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O diretor do Jornal de Notícias, Afonso Camões, foi até à Procuradoria-Geral da República queixar-se a Joana Marques Vidal sobre violação do segredo de justiça no caso José Sócrates. Afonso Camões escreve uma extensa nota justificativa no jornal desta segunda-feira, onde conta que o diretor do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, Amadeu Guerra, lhe disse que “não há política” no caso e onde acusa o Correio da Manhã – ou “a Coisa” – de tentar com “mau jornalismo” denegrir o bom nome do concorrente.
“Como eu compreendo o Papa Francisco quando, há poucos dias, disse que se alguém lhe ofendesse a mãe “deveria estar preparado para levar um soco”. Por mim, hesito em ir às fuças cobardes de quem me quer ofender, porque resisto à ideia de meter as mãos na enxovia. Até lá, o Senhor lhes perdoe, que eu não posso”.
É assim que o diretor do Jornal de Notícias, Afonso Camões termina a opinião de duas páginas no diário para responder às notícias dos últimos dias do Correio da Manhã, que citava escutas a conversas entre José Sócrates e o advogado, Daniel Proença de Carvalho, onde Afonso Camões era também citado. Segundo o jornal, foi o ex-governante quem escolheu o atual diretor do JN, Afonso Camões, para o cargo e escreve que este terá avisado o ex-primeiro-ministro de que estava a ser investigado, ainda em maio.
No texto de opinião, Afonso Camões não nega esta informação, diz apenas que em maio não era diretor do Jornal de Notícias, mas presidente da administração da Lusa e por isso “não estava jornalista”, mas nega ter avisado José Sócrates já como diretor do jornal, dias antes da detenção em novembro. Além disso, acrescenta que “é verdade” que soube da informação de que José Sócrates estaria a ser investigado por um jornalista do CM. Mas mais que isso, o agora diretor do JN lança a suspeita que a informação do Correio da Manhã teria como fonte a “investigação, liderada pelo juiz Carlos Alexandre e pelo procurador Rosário Teixeira”. “Erro maior, criminoso, é ser verdade essa possibilidade: que a fuga de informação veio dos agentes da justiça, ou seja, de onde menos podemos admitir que se cometam crimes de violação do segredo de justiça”, acrescenta.
Além disso, O CM escrevia que foi José Sócrates quem incentivou Proença de Carvalho a entrar no negócio da Controlinveste. E que o advogado, agora presidente do conselho de administração da Controlinveste (dona do JN e do DN), tinha chegado a reunir com o presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social para tentar travar as primeiras notícias sobre as suspeitas da casa de Paris, ainda em 2013.
Ora, hoje, Afonso Camões revela que foi queixar-se à Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, por violação de segredo de justiça e tentativa de condicionamento da sua liberdade e acusa o Correio da Manhã de estar a levar a cabo uma guerra na imprensa: “Não podemos permitir que, a coberto de um caso mediático, empresas nossas concorrentes utilizem a mentira para tentarem ganhar vantagem”.
Na conversa que teve com a Procuradora, Afonso Camões diz que mostrou “séria preocupação pela intentona em curso, lesiva e violadora dos meus direitos, liberdades e garantias, e, sobretudo, o gravíssimo atentado à credibilidade deste JN centenário, que atravessou regimes e revoluções, mas que não é nem nunca poderá ser utilizado como instrumento de uma qualquer guerra empresarial, na disputa pelo controlo dos média portugueses”. Na resposta, Joana Marques Vidal ter-lhe-á dito que nada podia fazer.
Afonso Camões foi administrador da Agência Lusa desde 2005, após a vitória de José Sócrates nas eleições legislativas. Na altura foi nomeado do lado da Controlinveste, a principal empresa privada no capital da agência de notícias. Depois, em 2009 passou a presidente do Conselho de Administração, cargo de onde saiu para a direção do JN em maio de 2014. No texto que escreve no jornal, Afonso Camões nunca esclarece a sua ida para diretor do JN e diz que responde perante o Conselho de Redação e do Conselho de Administração da Controlinveste.
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Re: Comunicado do Conselho de Redação do "Jornal de Notícias"
Mas mais que isso, o agora diretor do JN lança a suspeita que a informação do Correio da Manhã teria como fonte a “investigação, liderada pelo juiz Carlos Alexandre e pelo procurador Rosário Teixeira”. “Erro maior, criminoso, é ser verdade essa possibilidade: que a fuga de informação veio dos agentes da justiça, ou seja, de onde menos podemos admitir que se cometam crimes de violação do segredo de justiça”,
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Re: Comunicado do Conselho de Redação do "Jornal de Notícias"
Na resposta, Joana Marques Vidal ter-lhe-á dito que nada podia fazer.
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Re: Comunicado do Conselho de Redação do "Jornal de Notícias"
Octávio Ribeiro: Diretor do JN é "pessoa irada e acossada" que no fundo "confirma tudo"
Octávio Ribeiro diz que diretor do JN é uma "pessoa que está irada e acossada", que no fundo "confirma tudo" o que foi noticiado. Afonso Camões trata Correio da Manhã como "a Coisa" e hesita "em ir às fuças cobardes de quem me quer ofender". Diretor do CM atira-se também à ERC, que "já não faz sentido algum". Escutas a José Sócrates põem os dois diários generalistas mais vendidos do país em guerra. A PGR já teve de emitir um comunicado.
33
Adriano Nobre |
18:00 Segunda feira, 19 de janeiro de 2015
Octávio Ribeiro: Diretor do JN é 'pessoa irada e acossada' que no fundo 'confirma tudo'
FOTO MIGUEL BALTAZAR / JORNAL DE NEGÓCIOS
"O editorial que o 'JN' hoje publica confirma o que o 'CM' escreve sobre esse assunto. É a defesa de uma pessoa que fez algumas coisas que estão vedadas a jornalistas. Ele escuda-se no facto de, na altura em que avisou Sócrates das investigações, não ser jornalista mas sim presidente da Lusa. Mas confirma tudo". É a resposta de Octávio Ribeiro, diretor do "Correio da Manhã", ao texto publicado esta manhã por Afonso Camões, diretor do "Jornal de Notícias". "Por mim, hesito em ir às fuças cobardes de quem me quer ofender, porque resisto à ideia de meter as mãos na enxovia", escreveu Afonso Camões, em editorial hoje publicado.
Octávio Ribeiro acusa ainda a ERC, cuja independência "está posta em causa". E diz: "Acho extraordinário que as informações sobre as reuniões entre Proença de Carvalho e o presidente da ERC não tenham motivado qualquer reação no plano político. Esta ERC já não faz sentido algum". Na base de toda a polémica estão escutas a José Sócrates, que segundo o Correio da Manhã mostram ingerência do antigo primeiro-ministro na comunicação social.
Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/octavio-ribeiro-diretor-do-jn-e-pessoa-irada-e-acossada-que-no-fundo-confirma-tudo=f907083#ixzz3PJSjuYg4
Octávio Ribeiro diz que diretor do JN é uma "pessoa que está irada e acossada", que no fundo "confirma tudo" o que foi noticiado. Afonso Camões trata Correio da Manhã como "a Coisa" e hesita "em ir às fuças cobardes de quem me quer ofender". Diretor do CM atira-se também à ERC, que "já não faz sentido algum". Escutas a José Sócrates põem os dois diários generalistas mais vendidos do país em guerra. A PGR já teve de emitir um comunicado.
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Adriano Nobre |
18:00 Segunda feira, 19 de janeiro de 2015
Octávio Ribeiro: Diretor do JN é 'pessoa irada e acossada' que no fundo 'confirma tudo'
FOTO MIGUEL BALTAZAR / JORNAL DE NEGÓCIOS
"O editorial que o 'JN' hoje publica confirma o que o 'CM' escreve sobre esse assunto. É a defesa de uma pessoa que fez algumas coisas que estão vedadas a jornalistas. Ele escuda-se no facto de, na altura em que avisou Sócrates das investigações, não ser jornalista mas sim presidente da Lusa. Mas confirma tudo". É a resposta de Octávio Ribeiro, diretor do "Correio da Manhã", ao texto publicado esta manhã por Afonso Camões, diretor do "Jornal de Notícias". "Por mim, hesito em ir às fuças cobardes de quem me quer ofender, porque resisto à ideia de meter as mãos na enxovia", escreveu Afonso Camões, em editorial hoje publicado.
Octávio Ribeiro acusa ainda a ERC, cuja independência "está posta em causa". E diz: "Acho extraordinário que as informações sobre as reuniões entre Proença de Carvalho e o presidente da ERC não tenham motivado qualquer reação no plano político. Esta ERC já não faz sentido algum". Na base de toda a polémica estão escutas a José Sócrates, que segundo o Correio da Manhã mostram ingerência do antigo primeiro-ministro na comunicação social.
Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/octavio-ribeiro-diretor-do-jn-e-pessoa-irada-e-acossada-que-no-fundo-confirma-tudo=f907083#ixzz3PJSjuYg4
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Re: Comunicado do Conselho de Redação do "Jornal de Notícias"
http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/socrates/2015-01-19-Advogado-defende-que-Jose-Socrates-devia-ter-tratamento-especial
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Re: Comunicado do Conselho de Redação do "Jornal de Notícias"
Procuradora-geral da República aconselhou diretor do JN a arranjar advogado
Joana Marques Vidal, em comunicado enviado esta segunda-feira às redações, garante que não sabe se há escutas comprometedoras para o diretor do "Jornal de Notícias" no processo que envolve José Sócrates.
29
Rui Gustavo |
16:21 Segunda feira, 19 de janeiro de 2015
Procuradora-geral da República aconselhou diretor do JN a arranjar advogado
FOTO JOSÉ CARIA
A Procuradora-geral da República (PGR) sentiu necessidade de esclarecer o encontro que teve com o diretor do Jornal de Notícias, acusado pelo "Correio de Manhã" de ter avisado José Sócrates de que iria ser preso.
Joana Marques Vidal admite que recebeu Afonso Camões "a pedido" do próprio, que teria "conhecimento de factos relativos à Operação Marquês".
A PGR revela que o diretor do JN lhe disse que temia que saíssem nos jornais notícias relativas à relação que tinha com José Sócrates, "tendo por base escutas" da operação Marquês. E pediu que Joana Marques Vidal o aconselhasse sobre o que fazer.
Num comunicado enviado esta segunda-feira às redações, a PGR diz que aconselhou Afonso Camões a consultar um advogado e diz não saber se o diretor do JN está ou não nas escutas do processo que levou José Sócrates à prisão.
Joana Marques Vidal conta que Amadeu Guerra, diretor do DCIAP, também participou no encontro e que os dois perguntaram ao jornalista se sabia de onde vinha as informações sobre a prisão iminente do ex-primeiro-ministro. Afonso Camões optou "por nada dizer", mas no editorial desta segunda-feira do JN revela que um colega do jornalista que lhe revelou em junho a história da prisão de Sócrates lhe contou que a informação vinha "da investigação liderada por Rosário Teixeira e Carlos Alexandre".
O Expresso pediu à PGR esclarecimentos sobre este facto novo, mas ainda não teve qualquer resposta.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/procuradora-geral-da-republica-aconselhou-diretor-do-jn-a-arranjar-advogado=f907069#ixzz3PJW4rMBJ
Joana Marques Vidal, em comunicado enviado esta segunda-feira às redações, garante que não sabe se há escutas comprometedoras para o diretor do "Jornal de Notícias" no processo que envolve José Sócrates.
29
Rui Gustavo |
16:21 Segunda feira, 19 de janeiro de 2015
Procuradora-geral da República aconselhou diretor do JN a arranjar advogado
FOTO JOSÉ CARIA
A Procuradora-geral da República (PGR) sentiu necessidade de esclarecer o encontro que teve com o diretor do Jornal de Notícias, acusado pelo "Correio de Manhã" de ter avisado José Sócrates de que iria ser preso.
Joana Marques Vidal admite que recebeu Afonso Camões "a pedido" do próprio, que teria "conhecimento de factos relativos à Operação Marquês".
A PGR revela que o diretor do JN lhe disse que temia que saíssem nos jornais notícias relativas à relação que tinha com José Sócrates, "tendo por base escutas" da operação Marquês. E pediu que Joana Marques Vidal o aconselhasse sobre o que fazer.
Num comunicado enviado esta segunda-feira às redações, a PGR diz que aconselhou Afonso Camões a consultar um advogado e diz não saber se o diretor do JN está ou não nas escutas do processo que levou José Sócrates à prisão.
Joana Marques Vidal conta que Amadeu Guerra, diretor do DCIAP, também participou no encontro e que os dois perguntaram ao jornalista se sabia de onde vinha as informações sobre a prisão iminente do ex-primeiro-ministro. Afonso Camões optou "por nada dizer", mas no editorial desta segunda-feira do JN revela que um colega do jornalista que lhe revelou em junho a história da prisão de Sócrates lhe contou que a informação vinha "da investigação liderada por Rosário Teixeira e Carlos Alexandre".
O Expresso pediu à PGR esclarecimentos sobre este facto novo, mas ainda não teve qualquer resposta.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/procuradora-geral-da-republica-aconselhou-diretor-do-jn-a-arranjar-advogado=f907069#ixzz3PJW4rMBJ
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