FM Liberman instrui militantes do partido para distribuir Charlie Hebdo após evento de vendas canceladas

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Maior rede de livrarias de Israel Steimatzky divulgou um comunicado no sábado que a venda do jornal controversa seria realizada online.
Liberman

Avigdor Liberman. (crédito da foto: MARC ISRAEL Sellem)

"Israel não deve ser transformado em Estado islâmico, e não vamos permitir que o Islã radical nos ameaçar e prejudicar a liberdade de expressão", o ministro das Relações Exteriores Avigdor Liberman escreveu no domingo na sequência da decisão de Steimatzky cadeia de livrarias de Israel a cancelar um evento de vendas da Charlie Hebdo jornal satírico.

Antes do terror na França no início deste mês que matou doze pessoas na revista semanal francesa Charlie Hebdo, muito poucas pessoas em Israel nunca tinha ouvido falar da revista satírica e muito menos nunca lê-lo.

Mas a demanda então pregou para a chamada "edição de sobrevivência" de Charlie Hebdo, o primeiro lançado desde o ataque.

Pouco antes Steimatzky decidiu no sábado, para cancelar o evento de vendas da Ayalon shopping de Ramat Gan, MK Masud Gnaim, cabeça de lista Árabes Unidos, advertiu em uma carta ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que a acção da livraria [a venda do semanário satírico] era "muito perigoso". A UAL está associado com o braço Sul do Movimento Islâmico em Israel.

"A cadeia Steimatzky pretende distribuir em dois dias milhares de exemplares do jornal francês Charlie Hebdo, que inclui imagens que ferem a religião islâmica", disse Gnaim.

"Este é um passo muito sério, perigoso e estúpido. Esta não é a liberdade de expressão, mas um duro golpe para o santo dos santos para os muçulmanos, que trará inquietação e grande indignação entre os árabes e muçulmanos no país e no mundo todo, e ninguém pode prever os resultados. "

Gnaim apelou a Netanyahu para intervir pessoalmente e parar a distribuição do jornal.

Liberman disse que o aviso do Gnaim que ele enviou a Netanyahu era um novo "red-line" que os legisladores árabes em Israel cruzaram.

Em sua página no Facebook, Liberman instruído a juventude do seu partido Yisrael Beytenu, "para comprar milhares de exemplares da última edição do Charlie Hebdo e distribuí-los ao público no local onde Steimatzky cancelou seu evento de vendas."

Junto com sua mensagem escrita na página, Liberman postou uma foto da capa da edição de sobrevivência com a caricatura de Maomé.

Steimatzky divulgou um comunicado no sábado que a venda do jornal controverso será realizada de partida on-line em 17:00