Crise não representa fracasso do livre mercado, diz Bush
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Crise não representa fracasso do livre mercado, diz Bush
Crise não representa fracasso do livre mercado, diz Bush
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush
Presidente americano defendeu reforma no FMI e no Banco Mundial
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse nesta quinta-feira que a crise financeira mundial não representa um fracasso do sistema de livre mercado e que nenhuma intervenção governamental será suficiente para resolver o problema definitivamente.
"A resposta não é tentar reinventar esse sistema, é consertar os problemas que enfrentamos, fazer as reformas que precisamos e avançar com os príncipios de livre mercado que levaram prosperidade e esperança às pessoas em todo o mundo", afirmou Bush.
"Embora reformas no setor financeiro sejam essenciais, a solução de longo prazo para os problemas de hoje é um crescimento econômico sustentável", acrescentou. "E o mais certo caminho para esse crescimento é por meio de livres mercados e pessoas livres."
As declarações do presidente americano foram feitas às vésperas do encontro de chefes de Estado e líderes do G20, em Washington, que vai discutir a crise mundial e reformas no sistema financeiro global.
Reformas
Bush acrescentou que "instituições financeiras internacionais como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial, baseadas na ordem econômica vigente em 1944, precisam ser reformadas".
"Para refletir melhor a realidade da economia global atual, tanto o FMI como o Banco Mundial devem modernizar suas estruturas de governança", afirmou.
"(Essas instituições) devem considerar dar mais poder de voto às dinâmicas nações em desenvolvimento, especialmente à medida que elas aumentam suas contribuições a essas instituições", acrescentou.
Durante seu pronunciamento, o presidente americano também reconheceu que uma série de falhas contribuiu para que a atual crise financeira atingisse a economia global.
"É verdade que esta crise incluiu falhas daqueles que concederam e daqueles que receberam empréstimos, de empresas financeiras, de governos e de reguladores independentes", afirmou Bush.
Retração
Nesta quinta-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou uma prévia de seu relatório em que afirma que a economia de seus 30 países membros sofrerá retração de 0,3% em 2009.
Segundo a organização, a atividade econômica deve cair em 0,9% nos Estados Unidos em 2009, 0,5% na zona do euro e 0,1% no Japão.
Para 2010, a previsão da OCDE é de crescimento de 1,5% nessas economias.
A Alemanha já anunciou que a economia do país está oficialmente em recessão, com dados do governo mostrando contração de 0,5% no terceiro trimestre, mais do que o dobro do que analistas esperavam.
No trimestre anterior, a economia alemã já havia encolhido 0,4%. Em agosto e setembro, as exportações caíram 8%.
Na China, o primeiro-ministro, Wen Jiabao, disse que o efeito da crise financeira global é "pior do que o esperado", segundo informações do jornal estatal China Daily.
Confira o especial da BBC Brasil sobre a crise econômica
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush
Presidente americano defendeu reforma no FMI e no Banco Mundial
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse nesta quinta-feira que a crise financeira mundial não representa um fracasso do sistema de livre mercado e que nenhuma intervenção governamental será suficiente para resolver o problema definitivamente.
"A resposta não é tentar reinventar esse sistema, é consertar os problemas que enfrentamos, fazer as reformas que precisamos e avançar com os príncipios de livre mercado que levaram prosperidade e esperança às pessoas em todo o mundo", afirmou Bush.
"Embora reformas no setor financeiro sejam essenciais, a solução de longo prazo para os problemas de hoje é um crescimento econômico sustentável", acrescentou. "E o mais certo caminho para esse crescimento é por meio de livres mercados e pessoas livres."
As declarações do presidente americano foram feitas às vésperas do encontro de chefes de Estado e líderes do G20, em Washington, que vai discutir a crise mundial e reformas no sistema financeiro global.
Reformas
Bush acrescentou que "instituições financeiras internacionais como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial, baseadas na ordem econômica vigente em 1944, precisam ser reformadas".
"Para refletir melhor a realidade da economia global atual, tanto o FMI como o Banco Mundial devem modernizar suas estruturas de governança", afirmou.
"(Essas instituições) devem considerar dar mais poder de voto às dinâmicas nações em desenvolvimento, especialmente à medida que elas aumentam suas contribuições a essas instituições", acrescentou.
Durante seu pronunciamento, o presidente americano também reconheceu que uma série de falhas contribuiu para que a atual crise financeira atingisse a economia global.
"É verdade que esta crise incluiu falhas daqueles que concederam e daqueles que receberam empréstimos, de empresas financeiras, de governos e de reguladores independentes", afirmou Bush.
Retração
Nesta quinta-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou uma prévia de seu relatório em que afirma que a economia de seus 30 países membros sofrerá retração de 0,3% em 2009.
Segundo a organização, a atividade econômica deve cair em 0,9% nos Estados Unidos em 2009, 0,5% na zona do euro e 0,1% no Japão.
Para 2010, a previsão da OCDE é de crescimento de 1,5% nessas economias.
A Alemanha já anunciou que a economia do país está oficialmente em recessão, com dados do governo mostrando contração de 0,5% no terceiro trimestre, mais do que o dobro do que analistas esperavam.
No trimestre anterior, a economia alemã já havia encolhido 0,4%. Em agosto e setembro, as exportações caíram 8%.
Na China, o primeiro-ministro, Wen Jiabao, disse que o efeito da crise financeira global é "pior do que o esperado", segundo informações do jornal estatal China Daily.
Confira o especial da BBC Brasil sobre a crise econômica
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