Netanyahu promete ampliar assentamentos e impedir criação de Estado palestino
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Netanyahu promete ampliar assentamentos e impedir criação de Estado palestino
Netanyahu promete ampliar assentamentos e impedir criação de Estado palestino
Redação | São Paulo - 16/03/2015 - 19h15
Atual premiê passou último dia de campanha com colonos judeus em territórios palestinos ocupados e discursou contra a divisão de Jerusalém com palestinos
Candidato ao terceiro mandato consecutivo nas eleições desta terça-feira (17/03), o atual primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que, caso seja reeleito, continuará construindo casas para colonos israelenses nos territórios palestinos ocupados em Jerusalém Oriental e garantiu: "Não haverá Estado Palestino".
Leia mais: A um dia de eleição, Israel tem disputa acirrada entre Netanyahu e Herzog
Agência Efe
Natanyahu verifica planos de construção de assentamentos no leste de Jerusalém
Apesar das diversas críticas à colonização realizada em territórios ocupados ou anexados por Israel, Netanyahu passou praticamente todo o último dia de campanha no assentamento de Har Homa, considerado ilegal pela comunidade internacional. “Vamos construir milhares de casas novas, não vamos desistir, apesar de toda a pressão sobre nós e vamos continuar a desenvolver nossa capital eterna", disse o atual premiê.
O discurso de Netanyahu pode ser compreendido no contexto de pressões por uma reconciliação com os palestinos, que passaria pela divisão da cidade, sagrada tanto para judeus quanto para muçulmanos. "Eu e meus amigos do Likud [partido ao qual pertence] vamos preservar a unidade de Jerusalém em sua totalidade. Vamos continuar a fortalecer Jerusalém para que não se possa dividi-la", disse. Diante do crescimento do partido de centro-esquerda União Sionista nas últimas pesquisas, Netanyahu ressaltou que caso os rivais sejam eleitos, a segurança nacional estaria comprometida, uma vez que eles perderiam o controle de Jerusalém.
Leia mais: Hamas responde perguntas de usuários nas redes sociais para mostrar que não é terrorista
No mesmo sentido, garantiu que enquanto se mantiver o cargo não permitirá criação de um Estado Palestino. "Todos aqueles que querem a criação de um Estado palestino e a retirada desses territórios tornam essas áreas vulnerável a ataques de extremistas islamitas contra o Estado de Israel. Esta é a realidade que emergiu nos últimos anos", como disse ao site de notícias NRG.
Na véspera da eleição, a afirmação taxativa sobre a impossibilidade de uma solução para o conflito contemplando dois Estados aparece como uma das mais estridentes da campanha. Desde 2009, quando o premiê havia publicamente endossado a existência de um Estado palestino, é a primeira vez que Netanyahu volta atrás.
Isaac Herzog
Segundo os cálculos dos institutos de pesquisa, entre 10% e 20% dos eleitores ainda estão indecisos e irão escolher o candidato só no dia do pleito. Os votos desses indecisos poderão mudar todo o quadro que se configura nos levantamentos.
Ciente disso, o líder da coalizão União Sionista e líder do Partido Trabalhista, Isaac Herzog, também realizou diversos atos hoje. O líder da centro-esquerda fez uma chamada para que os eleitores não dispersem seus votos.
Agência Efe
Herzog durante campanha em Tel Aviv
Herzog se dirigiu concretamente aos seguidores do partido centrista Yesh Atid (Há Futuro), liderado por Yair Lapid, para que votem em sua coalizão, pois caso contrário, "os votos só servirão para terminar apoiando" Netanyahu no jogo da aritmética parlamentar, defendeu.
E prometeu ser o “primeiro-ministro de todos e para todos, para a direita e a esquerda, para os ultraortodoxos e os laicos, para os árabes, os drusos, os circassianos. Serei o primeiro-ministro do centro e da periferia, dos estudantes e das pessoas da terceira idade", afirmou.
Voto no exterior
Somado ao voto dos indecisos, o dos israelenses não residentes no país também poderá ter um peso importante no resultado do pleito de amanhã. Isso porque milhares de cidadãos estão chegando a Israel para participar das eleições, já que não é possível votar fora do país.
Embora não existam números oficiais sobre o número de pessoas que vão para o Israel para exercer o direito ao voto, estas eleições despertaram interesse de muitos residentes no exterior.
De acordo com dados do Escritório Central de Estatísticas, calcula-se que entre 549 mil e 582 mil israelenses morem atualmente no exterior, mais de um quarto deles nos Estados Unidos, 25 mil no Canadá, 14 mil na Alemanha, 13.500 no Reino Unido, mais de 10 mil na Austrália e 8.700 na França.
Redação | São Paulo - 16/03/2015 - 19h15
Atual premiê passou último dia de campanha com colonos judeus em territórios palestinos ocupados e discursou contra a divisão de Jerusalém com palestinos
Candidato ao terceiro mandato consecutivo nas eleições desta terça-feira (17/03), o atual primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que, caso seja reeleito, continuará construindo casas para colonos israelenses nos territórios palestinos ocupados em Jerusalém Oriental e garantiu: "Não haverá Estado Palestino".
Leia mais: A um dia de eleição, Israel tem disputa acirrada entre Netanyahu e Herzog
Agência Efe
Natanyahu verifica planos de construção de assentamentos no leste de Jerusalém
Apesar das diversas críticas à colonização realizada em territórios ocupados ou anexados por Israel, Netanyahu passou praticamente todo o último dia de campanha no assentamento de Har Homa, considerado ilegal pela comunidade internacional. “Vamos construir milhares de casas novas, não vamos desistir, apesar de toda a pressão sobre nós e vamos continuar a desenvolver nossa capital eterna", disse o atual premiê.
O discurso de Netanyahu pode ser compreendido no contexto de pressões por uma reconciliação com os palestinos, que passaria pela divisão da cidade, sagrada tanto para judeus quanto para muçulmanos. "Eu e meus amigos do Likud [partido ao qual pertence] vamos preservar a unidade de Jerusalém em sua totalidade. Vamos continuar a fortalecer Jerusalém para que não se possa dividi-la", disse. Diante do crescimento do partido de centro-esquerda União Sionista nas últimas pesquisas, Netanyahu ressaltou que caso os rivais sejam eleitos, a segurança nacional estaria comprometida, uma vez que eles perderiam o controle de Jerusalém.
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No mesmo sentido, garantiu que enquanto se mantiver o cargo não permitirá criação de um Estado Palestino. "Todos aqueles que querem a criação de um Estado palestino e a retirada desses territórios tornam essas áreas vulnerável a ataques de extremistas islamitas contra o Estado de Israel. Esta é a realidade que emergiu nos últimos anos", como disse ao site de notícias NRG.
Na véspera da eleição, a afirmação taxativa sobre a impossibilidade de uma solução para o conflito contemplando dois Estados aparece como uma das mais estridentes da campanha. Desde 2009, quando o premiê havia publicamente endossado a existência de um Estado palestino, é a primeira vez que Netanyahu volta atrás.
Isaac Herzog
Segundo os cálculos dos institutos de pesquisa, entre 10% e 20% dos eleitores ainda estão indecisos e irão escolher o candidato só no dia do pleito. Os votos desses indecisos poderão mudar todo o quadro que se configura nos levantamentos.
Ciente disso, o líder da coalizão União Sionista e líder do Partido Trabalhista, Isaac Herzog, também realizou diversos atos hoje. O líder da centro-esquerda fez uma chamada para que os eleitores não dispersem seus votos.
Agência Efe
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Herzog se dirigiu concretamente aos seguidores do partido centrista Yesh Atid (Há Futuro), liderado por Yair Lapid, para que votem em sua coalizão, pois caso contrário, "os votos só servirão para terminar apoiando" Netanyahu no jogo da aritmética parlamentar, defendeu.
E prometeu ser o “primeiro-ministro de todos e para todos, para a direita e a esquerda, para os ultraortodoxos e os laicos, para os árabes, os drusos, os circassianos. Serei o primeiro-ministro do centro e da periferia, dos estudantes e das pessoas da terceira idade", afirmou.
Voto no exterior
Somado ao voto dos indecisos, o dos israelenses não residentes no país também poderá ter um peso importante no resultado do pleito de amanhã. Isso porque milhares de cidadãos estão chegando a Israel para participar das eleições, já que não é possível votar fora do país.
Embora não existam números oficiais sobre o número de pessoas que vão para o Israel para exercer o direito ao voto, estas eleições despertaram interesse de muitos residentes no exterior.
De acordo com dados do Escritório Central de Estatísticas, calcula-se que entre 549 mil e 582 mil israelenses morem atualmente no exterior, mais de um quarto deles nos Estados Unidos, 25 mil no Canadá, 14 mil na Alemanha, 13.500 no Reino Unido, mais de 10 mil na Austrália e 8.700 na França.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Re: Netanyahu promete ampliar assentamentos e impedir criação de Estado palestino
Netanyahu enloqueceu
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