UE quer segurança acima do diferendo Rússia-EUA Cáucaso continua a ser uma pedra no sapato das relações euro-russas EDUARDO GUEDES
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UE quer segurança acima do diferendo Rússia-EUA Cáucaso continua a ser uma pedra no sapato das relações euro-russas EDUARDO GUEDES
UE quer segurança acima do diferendo Rússia-EUA
Cáucaso continua a ser uma pedra no sapato das relações euro-russas
EDUARDO GUEDES
A segurança na Europa, a situação do Cáucaso e as negociações do novo acordo de parceria estratégica, estiveram no centro dos debates da 22ª cimeira entre a União Europeia e a Rússia, que teve lugar em Nice, França.
"Eu transmiti ao presidente Medvedev a nossa preocupação com a sua declaração (sobre a colocação de mísseis no enclave de Kaliningrado) e que não deveria haver instalação em nenhum enclave enquanto nós não discutirmos as novas condições sobre a segurança pan-europeia", declarou no final da reunião o presidente francês, Nicolas Sarkozy, cujo país tem a cargo a Presidência da UE.
Recorde-se que, dez dias antes, Dmitri Medvedev admitira a possível instalação de mísseis de curto alcance "Iskander", em Kaliningrado, no caso de prosseguir o plano dos EUA de instalação de bases do escudo antimíssil na Polónia e na República Checa.
"Até à assinatura de um acordo global para garantir a segurança na Europa, nós todos devemos evitar acções unilaterais, que incidam sobre a segurança", declarou por seu lado Medvedev.
Ambos os líderes concordaram em propor uma cimeira sobre a segurança europeia, a realizar possivelmente em meados do próximo ano, no âmbito da OSCE e com o envolvimento das instituições europeias ligadas à segurança e defesa.
Algumas divergências sobressaíram na avaliação da situação no Cáucaso, com o presidente russo a afirmar que o seu país tinha "cumprido totalmente" as obrigações assumidas no acordo "Medvedev-Sarkozy", e o presidente francês a sublinhar que a Rússia "cumpriu em grande parte" os ditos compromissos.
"Disse a Medvedev que têm que haver mais progressos em relação à retirada", referiu Sarkozy, aludindo aos territórios de Akhalgori (Ossétia do Sul) e da parte alta do vale de Kodori (Abkházia), que antes de Agosto estavam sob o controle de Tbilissi.
O sinal do degelo nas relações entre a UE e a Rússia veio sobretudo da declaração de que se iriam retomar as negociações sobre o acordo de parceria estratégica, iniciadas em Junho, mas depois interrompidas na sequência da guerra no Cáucaso.
"Nós decidimos prosseguir as negociações", sublinhou o presidente da Comissão Eurpeia, Durão Barroso, adiantando que se trata de um documento estratégico para a UE, assim como para a Rússia.
Cáucaso continua a ser uma pedra no sapato das relações euro-russas
EDUARDO GUEDES
A segurança na Europa, a situação do Cáucaso e as negociações do novo acordo de parceria estratégica, estiveram no centro dos debates da 22ª cimeira entre a União Europeia e a Rússia, que teve lugar em Nice, França.
"Eu transmiti ao presidente Medvedev a nossa preocupação com a sua declaração (sobre a colocação de mísseis no enclave de Kaliningrado) e que não deveria haver instalação em nenhum enclave enquanto nós não discutirmos as novas condições sobre a segurança pan-europeia", declarou no final da reunião o presidente francês, Nicolas Sarkozy, cujo país tem a cargo a Presidência da UE.
Recorde-se que, dez dias antes, Dmitri Medvedev admitira a possível instalação de mísseis de curto alcance "Iskander", em Kaliningrado, no caso de prosseguir o plano dos EUA de instalação de bases do escudo antimíssil na Polónia e na República Checa.
"Até à assinatura de um acordo global para garantir a segurança na Europa, nós todos devemos evitar acções unilaterais, que incidam sobre a segurança", declarou por seu lado Medvedev.
Ambos os líderes concordaram em propor uma cimeira sobre a segurança europeia, a realizar possivelmente em meados do próximo ano, no âmbito da OSCE e com o envolvimento das instituições europeias ligadas à segurança e defesa.
Algumas divergências sobressaíram na avaliação da situação no Cáucaso, com o presidente russo a afirmar que o seu país tinha "cumprido totalmente" as obrigações assumidas no acordo "Medvedev-Sarkozy", e o presidente francês a sublinhar que a Rússia "cumpriu em grande parte" os ditos compromissos.
"Disse a Medvedev que têm que haver mais progressos em relação à retirada", referiu Sarkozy, aludindo aos territórios de Akhalgori (Ossétia do Sul) e da parte alta do vale de Kodori (Abkházia), que antes de Agosto estavam sob o controle de Tbilissi.
O sinal do degelo nas relações entre a UE e a Rússia veio sobretudo da declaração de que se iriam retomar as negociações sobre o acordo de parceria estratégica, iniciadas em Junho, mas depois interrompidas na sequência da guerra no Cáucaso.
"Nós decidimos prosseguir as negociações", sublinhou o presidente da Comissão Eurpeia, Durão Barroso, adiantando que se trata de um documento estratégico para a UE, assim como para a Rússia.
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