Obama confirma querer retirar do Iraque e fechar Guantanamo
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Obama confirma querer retirar do Iraque e fechar Guantanamo
Obama confirma querer retirar do Iraque e fechar Guantanamo
Na primeira entrevista desde que foi eleito Presidente dos EUA, Barack Obama confirmou vontade de organizar uma retirada das tropas norte-americanas do Iraque e também de fechar o centro de detenção de Guantanamo
por visao.pt - 17 Nov 2008
«Disse durante a campanha, e mantenho essa posição, logo que assumir as minhas funções, chamarei o Estado-maior e os responsáveis da segurança nacional, e lançaremos um plano de retirada das nossas tropas», afirmou Obama, numa entrevista difundida domingo na CBS, a primeira a uma cadeia de televisão desde que foi eleito a 4 de Novembro.
Obama propõe acabar com a presença norte-americana no Iraque, um conflito iniciado em Março de 2003, que fez mais de 4 mil mortes entre as forças militares norte-americanas, para libertar soldados e orçamento para a guerra no Afeganistão, que o novo presidente definiu como prioridade da sua política externa.
Numa altura em que a situação no Iraque melhorou visivelmente durante o último ano, Obama, que se manifestou contra a invasão do país em 2003, quer retirar o essencial das tropas norte-americanas num prazo de 16 meses, até ao verão de 2010, mantendo apenas no terreno forças encarregues da luta antiterrorista.
O prazo previsto por Obama é ainda mais curto do que aquele que figura no acordo de retirada entre os Estados Unidos e o Iraque, aprovado domingo pelos Iraquianos.
O governo iraquiano aprovou domingo por larga maioria o acordo de segurança com os Estados Unidos, que prevê a retirada total das tropas norte-americanas do Iraque até final de 2011.
O fim de Guantanamo
O presidente eleito confirmou também a sua vontade de fechar o centro de detenção de Guantanamo Bay (Cuba). «Disse várias vezes que queria fechar Guantanamo, e vou fazê-lo», afirmou Obama.
O próximo presidente norte-americano prometeu várias vezes durante a sua campanha que iria encerrar o centro de detenção situado na Cuba, símbolo dos excessos «da guerra contra o terrorismo», realizada pelo actual chefe de Estado, George W. Bush, e criticado pela comunidade internacional.
Aberto desde o início de 2002, numa base naval norte-americana situada no sudeste da Cuba, o centro de detenção retém actualmente 255 dos cerca de 800 prisioneiros que já por lá passaram. Contra todos os princípios da justiça norte-americana, estes homens são detidos por um período ilimitado sem que seja apresentada qualquer acusação contra eles.
Simplesmente considerados como «combatentes inimigos» por um tribunal militar, os detidos dispõem apenas desde Junho de uma possibilidade de recurso a um tribunal federal.
Fechar a prisão de Guantanamo anuncia-se uma tarefa das mais delicadas para o novo presidente, que deverá encontrar uma solução para estes prisioneiros qualificados como os «piores terroristas» pela administração cessante e que ninguém, nos Estados Unidos ou no estrangeiro, está disposto a acolher.
Duas dezenas de prisioneiros estão actualmente acusados, entre os quais cinco homens suspeitos ter organizado os atentados de 11 de Setembro de 2001. Ao todo, o Pentágono tenciona levar a julgamento entre 60 a 80 prisioneiros por «crimes de guerra».
Para já, o défice não importa
A crise financeira não podia ficar de fora da entrevista, com Barack Obama a sublinhar a importância da luta contra a recessão, mesmo que isso possa agravar o défice orçamental.
Obama considerou que a crise financeira suscitou um consenso entre os economistas de esquerda e de direita. «Este consenso consiste em dizer que devemos tomar todas as medidas necessárias para relançar a economia e que vai ser necessário gastar dinheiro para estimular a economia», afirmou Obama.
«Não devemos preocupar-nos com o défice deste ano nem mesmo do próximo. A curto prazo, o mais importante é evitar um agravamento da recessão», acrescentou Obama, que vai assumir funções na Casa Branca a 20 de Janeiro de 2009.
Na primeira entrevista desde que foi eleito Presidente dos EUA, Barack Obama confirmou vontade de organizar uma retirada das tropas norte-americanas do Iraque e também de fechar o centro de detenção de Guantanamo
por visao.pt - 17 Nov 2008
«Disse durante a campanha, e mantenho essa posição, logo que assumir as minhas funções, chamarei o Estado-maior e os responsáveis da segurança nacional, e lançaremos um plano de retirada das nossas tropas», afirmou Obama, numa entrevista difundida domingo na CBS, a primeira a uma cadeia de televisão desde que foi eleito a 4 de Novembro.
Obama propõe acabar com a presença norte-americana no Iraque, um conflito iniciado em Março de 2003, que fez mais de 4 mil mortes entre as forças militares norte-americanas, para libertar soldados e orçamento para a guerra no Afeganistão, que o novo presidente definiu como prioridade da sua política externa.
Numa altura em que a situação no Iraque melhorou visivelmente durante o último ano, Obama, que se manifestou contra a invasão do país em 2003, quer retirar o essencial das tropas norte-americanas num prazo de 16 meses, até ao verão de 2010, mantendo apenas no terreno forças encarregues da luta antiterrorista.
O prazo previsto por Obama é ainda mais curto do que aquele que figura no acordo de retirada entre os Estados Unidos e o Iraque, aprovado domingo pelos Iraquianos.
O governo iraquiano aprovou domingo por larga maioria o acordo de segurança com os Estados Unidos, que prevê a retirada total das tropas norte-americanas do Iraque até final de 2011.
O fim de Guantanamo
O presidente eleito confirmou também a sua vontade de fechar o centro de detenção de Guantanamo Bay (Cuba). «Disse várias vezes que queria fechar Guantanamo, e vou fazê-lo», afirmou Obama.
O próximo presidente norte-americano prometeu várias vezes durante a sua campanha que iria encerrar o centro de detenção situado na Cuba, símbolo dos excessos «da guerra contra o terrorismo», realizada pelo actual chefe de Estado, George W. Bush, e criticado pela comunidade internacional.
Aberto desde o início de 2002, numa base naval norte-americana situada no sudeste da Cuba, o centro de detenção retém actualmente 255 dos cerca de 800 prisioneiros que já por lá passaram. Contra todos os princípios da justiça norte-americana, estes homens são detidos por um período ilimitado sem que seja apresentada qualquer acusação contra eles.
Simplesmente considerados como «combatentes inimigos» por um tribunal militar, os detidos dispõem apenas desde Junho de uma possibilidade de recurso a um tribunal federal.
Fechar a prisão de Guantanamo anuncia-se uma tarefa das mais delicadas para o novo presidente, que deverá encontrar uma solução para estes prisioneiros qualificados como os «piores terroristas» pela administração cessante e que ninguém, nos Estados Unidos ou no estrangeiro, está disposto a acolher.
Duas dezenas de prisioneiros estão actualmente acusados, entre os quais cinco homens suspeitos ter organizado os atentados de 11 de Setembro de 2001. Ao todo, o Pentágono tenciona levar a julgamento entre 60 a 80 prisioneiros por «crimes de guerra».
Para já, o défice não importa
A crise financeira não podia ficar de fora da entrevista, com Barack Obama a sublinhar a importância da luta contra a recessão, mesmo que isso possa agravar o défice orçamental.
Obama considerou que a crise financeira suscitou um consenso entre os economistas de esquerda e de direita. «Este consenso consiste em dizer que devemos tomar todas as medidas necessárias para relançar a economia e que vai ser necessário gastar dinheiro para estimular a economia», afirmou Obama.
«Não devemos preocupar-nos com o défice deste ano nem mesmo do próximo. A curto prazo, o mais importante é evitar um agravamento da recessão», acrescentou Obama, que vai assumir funções na Casa Branca a 20 de Janeiro de 2009.
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