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Aviya é o rosto do extremismo judaico em Jerusalém

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Aviya é o rosto do extremismo judaico em Jerusalém Empty Aviya é o rosto do extremismo judaico em Jerusalém

Mensagem por Vitor mango Seg Ago 17, 2015 6:49 am

Aviya é o rosto do extremismo judaico em Jerusalém

William Booth
17/08/2015 - 08:43

São jovens e querem o inicio de uma nova era religiosa em que Israel seria governada pela lei da Torah. Os serviços secretos comprometeram-se a desmantelar o que está a ser descrito como uma rede obscura de fanáticos.
Aviya é o rosto do extremismo judaico em Jerusalém 965738?tp=UH&db=IMAGENS&w=749 Aviya Morris pertence a um grupo que se auto-intitula Estudantes para o Monte do Templo David Vaaknin/The Washington Post




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Aviya Morris é a nova face do extremismo judaico, uma jovem mãe de voz suave que quer ver os muçulmanos derrotados e a ascensão de um novo Israel. Esse é o seu sonho. Ela própria admite que isso “pode levar a uma guerra mundial”. Mas isso seria culpa dos árabes e da comunidade internacional. Morris tem 20 anos.
Há duas semanas, Morris, o seu marido e bebé do casal, chamado Liberty Zion, deixaram o colonato judaico de Shiloh, na Cisjordânia, para visitarem o complexo elevado no coração da Velha Jerusalém a que os judeus chamam Monte do Templo e os muçulmanos Nobre Santuário.
Este local, cercado por muralhas, é sagrado para ambas as religiões – e o ponto de partida nos dias que correm para confrontos esporádicos. Os judeus acreditam que foi aqui que o mundo começou e que Abraão teve a sua mão travada por um anjo antes de desferir um golpe fatal contra Isaac. Foi aqui que os judeus construíram o Primeiro e o Segundo templos.
Também é o local onde se situa a Mesquita de al-Aqsa e a Cúpula do Rochedo e que marca o ponto da ascensão do profeta Maomé na sua viagem nocturna para o céu.
E foi aqui que a jovem Aviya Morris gritou “Maomé é um porco”, insultando de forma definitiva o profeta muçulmano. Ela diz que foi provocada, que durante a sua visita ao Monte do Templo foi assediada por muçulmanas de rosto coberto que lhe gritaram “Allahu Akbar" (Deus é Grande) e “morte aos judeus”.
“Senti que seria embaraçoso não dizer nada em resposta, o meu silêncio recairia não só em nós mas também sobre Israel”, explicou Morris. “Nós temos o direito de estar aqui”. Para a israelita, foram as mulheres palestinianas as agressoras.
“Este é o único local do mundo onde os judeus não podem rezar. Os árabes podem trazer bandeiras do Estado Islâmico e do Hamas, e nós não podemos rezar nem mostrar bandeiras israelitas, e o mundo não faz nada.”
Ataques mortais
Depois de insultar o profeta, Aviya Morris foi brevemente detida e interrogada pelas autoridades israelitas que a aconselharam a manter-se longe da Cidade Velha durante pelo menos uma semana – para a sua própria segurança. Palestinianos e alguns israelitas defenderam que ela devia ter sido acusada de incitamento à violência. Mas não foram apresentadas queixas.
Por estes dias, israelitas e palestinianos estão a tentar lidar com a violência que incluiu confrontos entre colonos judeus e forças do governo num colonato da Cisjordânia; um ataque com uma faca numa marcha do orgulho gay em Jerusalém levado a cabo por um judeu extremista que deixou uma rapariga de 16 anos morta; e um ataque incendiário de judeus extremistas numa aldeia palestiniana que provou a morte imediata de um bebé e a morte do pai uma semana depois, deixando gravemente feridos a mãe e o outro filho do casal.
Os políticos israelitas, furiosos e embaraçados pela emergência do extremismo judaico, apelaram à pena de morte contra cidadãos israelitas que sejam condenados por actos terroristas e ao recurso a medidas securitárias mais duras, incluindo a prisão administrativa (sem julgamento e prolongável indefinidamente), que normalmente só é usada contra os palestinianos
Morris diz que se passou da cabeça quando insultou Maomé – mas ela passou-se acompanhada por uma câmara da televisão israelita que estava a acompanhar um grupo de mães e bebés que visitavam o local sagrado.
As vigilantes palestinianas são um novo fenómeno no complexo de Al-Aqsa. Elas seguem os judeus e as suas escoltas policiais para impedirem os visitantes judeus de rezarem ou cantarem (sendo que aqui as orações judaicas são proibidas pelas autoridades israelitas, para proteger o status quo de 48 anos)
As guardas palestinianas dizem que a sua missão é proteger o local dos visitantes judeus, por temerem que estes queiram regressar em massa para rezar – e que queiram construir um Terceiro Templo nas ruínas da sua mesquita. Nos media palestinianos, os judeus que vão ao santuário raramente estão a “visitar” mas sim a “invadir” e a “ocupar” o local.
As mulheres palestinianas também tinham telefones para captar o insulto de Morris e rapidamente a sua imagem espalhou-se pelas redes sociais; alguns internautas apelaram à sua morte.
Conspiração extremista
Esta não foi a primeira acção provocatória de Morris. Antes ela cuspiu no deputado árabe israelita Ahmad Tibi durante um debate na universidade Bar-Ilan, nos arredores de Telavive, em 2012, e em 2013 foi detida pela polícia por suspeita de envolvimento em actos de vandalismo contra o Mosteiro da Cruz em Jerusalém, onde os atacantes deixaram pintada com tinta de spray a mensagem “Jesus – filho de uma meretriz”. Morris foi libertada sem ter sido acusada de nenhum crime.

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