Para os extremistas judeus, a violência é o preço a pagar para chegar à redenção
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Para os extremistas judeus, a violência é o preço a pagar para chegar à redenção
Para os extremistas judeus, a violência é o preço a pagar para chegar à redenção
por Lumena RaposoHoje3 comentáriosAli Dawabsheh, de 18 meses, foi queimado vivo em sua casa Fotografia © REUTERS/Abed Omar Qusini
Israel. A morte de uma criança de 18 meses queimada viva escandalizou o mundo. Um crime anunciado, dada a forma complacente como Israel tratou os extremistas. Agora garante que vão passar a ser tratados como "terroristas"
Ali Dawabsheh, de 18 meses, foi queimado vivo quando a casa da sua família em Duma, perto de Nablus, no Norte da Cisjordânia, foi incendiada por extremistas judeus. Dois dias antes, um judeu ortodoxo esfaqueou seis participantes na Parada de Orgulho Gay em Jerusalém. Shira Banki acabaria por morrer. Tinha 16 anos. Estes duas situações provocaram duras condenações israelitas e internacionais. Israel decidiu agir, e pela primeira vez denominou como "terroristas" os seus radicais que usam a violência.
As situações em causa não são as primeiras. A violência extremista judaica contra palestinianos, árabes israelitas e israelitas que defendem a paz entre os dois povos não é nova, mas Israel sempre foi complacente quando se tratava de violência cometida por judeus.
Os serviços secretos internos israelitas há muito sabem da existência de grupos judeus radicais que utilizam a violência para fazer valer a sua opinião ou fazer avançar determinado tipo de política. A atenção do Shin Bet sempre esteve mais focada nos radicais palestinianos do que nos judeus. Este mea culpa foi, aliás, feito por responsáveis do Shin Bet quando do assassínio do então primeiro-ministro Yitzhak Rabin, em 1995.
Vinte anos após a morte do chefe do governo trabalhista, Israel parece estar a reviver o ambiente de incitação à violência. A prová-lo está a reação dos radicais contra o presidente Reuven Rivlin: colaram cartazes dele de uniforme nazi ou com bigode à Hitler. Tudo porque condenou o ataque em Duma e visitou a família palestiniana.
Pelo ataque que vitimou Banki foi detido Yishai Schlissel, judeu ortodoxo que já atacara a Parada de Orgulho Gay em 2005, o que lhe valeu 12 anos de prisão; libertado há pouco tempo, voltou a exercer a sua fúria contra os que não respeitam "as leis do Senhor". É um messiânico que só obedece à "voz interior".
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