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Ação israelense em mesquita fere mais de cem; Abbas diz que ‘não ficará de braços cruzados’

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Ação israelense em mesquita fere mais de cem; Abbas diz que ‘não ficará de braços cruzados’ Empty Ação israelense em mesquita fere mais de cem; Abbas diz que ‘não ficará de braços cruzados’

Mensagem por Vitor mango Seg Set 14, 2015 6:31 am

Ação israelense em mesquita fere mais de cem; Abbas diz que ‘não ficará de braços cruzados’
Redação | São Paulo - 13/09/2015 - 17h25
Segundo Israel, forças entraram no recinto porque palestinos iriam ‘provocar distúrbios’ e fizeram barricadas para impedir ação policial
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Pelo menos 100 pessoas ficaram feridas neste domingo (13/09) como consequência da entrada de forças israelenses na Mesquita de Al-Aqsa, localizada em Jerusalém Oriental, território ocupado por Israel desde 1967. A ação ocorreu pouco antes do início da celebração do Ano Novo judaico.
Diante do fato, o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, afirmou que "não permanecerá de braços cruzados perante estes ataques".
Agência Efe
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Palestinos gritam palavras de ordem contra polícia israelense

Através de seu porta-voz, Nabil Abu Rudeina, o dirigente palestino denunciou o "ataque" israelense "contra a mesquita e os fiéis" que se encontravam em seu interior, e ressaltou que os lugares santos muçulmanos e cristãos são uma "linha vermelha que não deve ser transpassada".
Fontes do Crescente Vermelho (equivalente à Cruz Vermelha) disseram que pelo menos 110 pessoas precisaram de assistência médica como consequência da ação.
Justificativa
As forças de segurança derrubaram a porta principal do santuário muçulmano e assumiram o controle da região pouco depois, no meio de uma batalha campal com gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral lançadas pelas forças israelenses.
A polícia israelense informou que suas forças entraram no recinto sagrado após receber assessoria dos organismos de inteligência que advertiram que grupos de palestinos se preparavam para provocar distúrbios.
A versão oficial israelense diz também que os muçulmanos que estavam dentro da mesquita formaram barricadas para impedir a entrada dos policiais e lançaram pedras e fogos de artifício contra os agentes.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, garantiu em comunicado que seu país atuará "com todos os meios a seu alcance para preservar o status quo e a ordem pública no Monte do Templo" e que tem "a obrigação de atuar contra os que violam a lei, a fim de preservar a liberdade de culto no lugar".
Agência Efe
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Policial pega pistola em meio a enfrentamento com palestinos nos arredores da mesquita

De acordo com Azam Khatib, diretor do Waqf Islâmico (organismo que administra o patrimônio muçulmano na esplanada), a operação policial está relacionada a uma visita à região sagrada de um grupo de ativistas da extrema direita israelense, entre eles o ministro da Agricultura de Israel, Uri Ariel, que pretendia rezar no lugar, como já fez em outras ocasiões.
Repercussão
O coordenador especial da ONU para o Oriente Médio, Nickolay Mladenov, disse estar preocupado “com as provocações e violência” no local.
 

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Já o governo egípcio alertou para o “grande perigo de se continuar com essa política de violação de locais religiosos” porque “atiça sentimentos de ira e destrói os esforços de retomada das negociações entre palestinos e israelenses”.
Esplanada das Mesquitas

Em novembro de 2014, houve uma forte onda de tensão entre muçulmanos e judeus em diversos templos religiosos. Na ocasião, uma mesquita foi incendiada perto de Ramallah, na Cisjordânia, e uma bomba incendiária foi lançada contra uma sinagoga no norte de Israel, mas o principal foco do conflito foi a Esplanada das Mesquitas.

A Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, é um dos locais mais sagrados para a religião islâmica e onde se encontram a Mesquita de Al Aqsa e o Domo da Rocha. De acordo com a tradição judaica, o Segundo Templo, destruído em 70 d.C., encontrava-se no mesmo local e, portanto, em hebraico o nome é Monte do Templo, considerado o lugar mais sagrado para o judaísmo.
Depois de ocupar Jerusalém Oriental na guerra de 1967, Israel declarou que respeitaria a esplanada como local de culto exclusivamente muçulmano e que o santuário continuaria sob controle do Waqf — autoridade islâmica que dirige as mesquitas desde o ano de 1187.
*Com agências

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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Vitor mango
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