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O duro recado de Sócrates aos militares Na sua primeira intervenção depois do início da agitação militar, José Sócrates foi como de costume: directo e brutal. 20:20 |

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Mensagem por Vitor mango Seg Nov 17, 2008 5:13 pm

O duro recado de Sócrates aos militares
Na sua primeira intervenção depois do início da agitação militar, José Sócrates foi como de costume: directo e brutal.
20:20 | Segunda-feira, 17 de Nov de 2008

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O duro recado de Sócrates aos militares
Foi um exercício hábil de poder: o primeiro-ministro passou hoje a mão pelo pêlo dos militares, mas não cedeu um milímetro à contestação.

Na sua primeira intervenção depois do início da agitação militar, José Sócrates foi como de costume: directo e brutal. "Este é um tempo de mudanças e de grandes exigências", repetiu várias vezes, mas "sem lugar à complacência e muito menos à cedência ao imobilismo e conservadorismo instalados".

Não pareceu que o primeiro-ministro, que falava, num gesto inédito, na cerimónia inaugural do ano lectivo no Instituto dos Estudos Superiores Militares (IESM) estivesse a referir-se ao descontentamento que os militares trouxeram para a rua, em manifestações e advertências à situação.

Foi, antes, um recado mais fino e de maior alcance em relação à subtil contestação superior aos propósitos da própria reforma em curso das Forças Armadas e que contempla todo o seu edifício.

E quais são eles, os grandes "eixos" da reforma, como ele próprio disse?

Modernização - nas concepções, no planeamento, na visão de futuro, nos equipamentos em pé de igualdade nos três ramos;

Qualificação - menos efectivos e mais qualificados;

Reestruturação e reforma - prioridade ao novo modelo das FA, que prevê o reforço da direcção política e estratégica do Ministério da Defesa, o fortalecimento da capacidade de resposta operacional e a racionalização das estruturas.

E para que não houvesse margem de erro na interpretação, sublinhou: "esta é uma verdadeira reforma do Estado que deve assentar num consenso político alargado", mas que "este Governo assume integralmente no plano do impulso, iniciativa e definição estratégica".

E foi só depois de o deixar bem destacado é que o primeiro-ministro referiu que conta agora com as FA na implantação da reforma - atento, sem dúvida, "às suas legítimas expectativas e reconhecendo a especificidade da sua função".

Mencionando, embora, que estava consciente que o muito que se pede aos militares também se pede aos restantes portugueses.

Dúvidas? Não ficou nenhuma.

Os três chefes dos ramos, que estavam instalados na primeira fila do grande auditório do Instituto, devem ter percebido o recado. E de lá saído passados.

O problema é que se os projectos são polémicos e não são assumidos por todos, em geral, dão bota. É como na Educação.

E o que se sabe desta reforma é que os chefes a têm contestado, nos seus termos e lugar próprio. E quando se tira o tapete aos chefes...
Vitor mango
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