WASHINGTON POST E OS 5 MITOS DA ELEICAO DE OBAMA!!
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WASHINGTON POST E OS 5 MITOS DA ELEICAO DE OBAMA!!
/2008 - 16h36
"Washington Post" lista cinco mitos da eleição de Obama
Publicidade
colaboração para a Folha Online
Duas semanas depois da eleição do novo presidente dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, o jornal diário americano "Washington Post" listou os "cinco mitos" criados após a vitória do dia 4 de novembro. No artigo divulgado nesta segunda-feira, o jornal americano questiona a "morte" do Partido Republicano, a importância dos eleitores negros e jovens na vitória, o possível início da era "progressista", o peso da rejeição de Bush nas eleições e a escolha por Sarah Palin.
Pablo Martinez Monsivais/AP
Para publicação, qualquer que fosse o candidato republicano perderia as eleições
Em uma sátira ao governo bipartidário --defendido por Obama-- a publicação comparou a "união" dos democratas com republicanos como "cães e gatos que agora vivem juntos".
De acordo com a publicação, a tese de que os "republicanos sofreram um golpe mortal" nas eleições está equivocada. "Não há dúvida que perder seis assentos no Senado e 24 lugares no Congresso não foi 'um passo à frente' para os republicanos. No entanto, existem duas grandes razões para acreditar que o partido poderá voltar com força total, mais cedo do que os eleitores esperam".
O jornal faz uma metáfora com o filme "Batman Begins" para explicar como seria esse possível "retorno" dos republicanos ao poder. "Dada a situação que o partido se encontra, a solução estaria na reconstrução das bases exemplificada no filme "Batman Begins". No filme, o vilão Ghul defende destruir a cidade de Gotham para depois reconstruir a partir da base".
De acordo com os padrões históricos eleitorais, os republicanos podem recuperar os assentos no Senado e na Câmara em 2010, no primeiro teste eleitoral do presidente Obama. Todos os presidentes, exceto um, perderam espaço na base de governo desde Franklin Roosevelt em 1934.
Na história, a única exceção foi para o presidente George W. Bush, em 2002. Na época, os republicanos reconquistaram seis lugares no Congresso e dois assentos no Senado, sendo considerada uma "anomalia histórica" creditada aos acontecimentos de 11 de setembro de 2001.
A publicação questiona também a "onda negra" de eleitores jovens entre um dos fatores cruciais da vitória. Segundo o "Washington Post", não houve nenhum aumento significativo de eleitores negros e jovens. "Eleitores negros foram 11% do eleitorado em 2004 e 13% em 2008. Enquanto os eleitores jovens foram 17% em 2004 e 18% nestas eleições".
Para o jornal, apesar de "grande parte das porcentagens não terem aumentado", o democrata fez sete pontos a mais entre os eleitores negros que o senador John Kerry --candidato democrata derrotado nas eleições presidenciais- fez 2004 e bateu recorde no número de eleitores jovens 13 pontos a frente de Kerry, no total.
A idéia de que com o controle da Casa Branca e do Congresso, os democratas começarão com uma nova era progressista também foi questionada. O jornal afirma que inicialmente, os números não encorajam para os defensores de uma nova era "New Deal". "Apesar de Obama ter conquistado a maioria do voto popular, com 52,5% dos votos em 364 colégios eleitorais, os democratas controlam 57 cadeiras no Senado e 255 na Câmara".
Segundo a publicação, "um terço da maioria democrata na Câmara se reúne em regiões historicamente republicanas". "Sendo assim, é quase um "sonho" ter alguma agenda liberal que consiga avançar no Congresso. A primeira regra política, neste caso, é conseguir os votos do centro agora e também em 2010", informa o Post.
Sobre a possibilidade dos republicanos vencerem as eleições o jornal é taxativo em afirmar a derrota "quase anunciada". "Qualquer que fosse o candidato republicano neste ano, como o ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, principal rival de McCain nas primárias de seu partido, teria que enfrentar a grande rejeição de George W. Bush", informa.
O jornal aponta os grandes índices de rejeição do atual presidente como a principal dificuldade da campanha, qualquer fosse o candidato. " Os números atingiram a candidatura de McCain, independente das decisões tomadas ao longo da campanha. Qualquer candidato ou candidata, sabia que teria que enfrentar esse fardo e que teria que estar preparado".
A escolha pela governadora do Alasca, Sarah Palin, como vice-candidata, também foi alvo da análise. Para o "Washington Post", "amando ou odiando Palin, algumas sondagens indicam que a governadora teve pouca influência na derrota de McCain".
Segundo a publicação, para os mais conservadores do partido, Palin fez um verdadeiro "truque" ao expor na campanha um outro lado do mesmo partido. "E sem esse apoio, segundo os próprios republicanos, a derrota de McCain poderia ter sido ainda pior".
"Washington Post" lista cinco mitos da eleição de Obama
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Duas semanas depois da eleição do novo presidente dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, o jornal diário americano "Washington Post" listou os "cinco mitos" criados após a vitória do dia 4 de novembro. No artigo divulgado nesta segunda-feira, o jornal americano questiona a "morte" do Partido Republicano, a importância dos eleitores negros e jovens na vitória, o possível início da era "progressista", o peso da rejeição de Bush nas eleições e a escolha por Sarah Palin.
Pablo Martinez Monsivais/AP
Para publicação, qualquer que fosse o candidato republicano perderia as eleições
Em uma sátira ao governo bipartidário --defendido por Obama-- a publicação comparou a "união" dos democratas com republicanos como "cães e gatos que agora vivem juntos".
De acordo com a publicação, a tese de que os "republicanos sofreram um golpe mortal" nas eleições está equivocada. "Não há dúvida que perder seis assentos no Senado e 24 lugares no Congresso não foi 'um passo à frente' para os republicanos. No entanto, existem duas grandes razões para acreditar que o partido poderá voltar com força total, mais cedo do que os eleitores esperam".
O jornal faz uma metáfora com o filme "Batman Begins" para explicar como seria esse possível "retorno" dos republicanos ao poder. "Dada a situação que o partido se encontra, a solução estaria na reconstrução das bases exemplificada no filme "Batman Begins". No filme, o vilão Ghul defende destruir a cidade de Gotham para depois reconstruir a partir da base".
De acordo com os padrões históricos eleitorais, os republicanos podem recuperar os assentos no Senado e na Câmara em 2010, no primeiro teste eleitoral do presidente Obama. Todos os presidentes, exceto um, perderam espaço na base de governo desde Franklin Roosevelt em 1934.
Na história, a única exceção foi para o presidente George W. Bush, em 2002. Na época, os republicanos reconquistaram seis lugares no Congresso e dois assentos no Senado, sendo considerada uma "anomalia histórica" creditada aos acontecimentos de 11 de setembro de 2001.
A publicação questiona também a "onda negra" de eleitores jovens entre um dos fatores cruciais da vitória. Segundo o "Washington Post", não houve nenhum aumento significativo de eleitores negros e jovens. "Eleitores negros foram 11% do eleitorado em 2004 e 13% em 2008. Enquanto os eleitores jovens foram 17% em 2004 e 18% nestas eleições".
Para o jornal, apesar de "grande parte das porcentagens não terem aumentado", o democrata fez sete pontos a mais entre os eleitores negros que o senador John Kerry --candidato democrata derrotado nas eleições presidenciais- fez 2004 e bateu recorde no número de eleitores jovens 13 pontos a frente de Kerry, no total.
A idéia de que com o controle da Casa Branca e do Congresso, os democratas começarão com uma nova era progressista também foi questionada. O jornal afirma que inicialmente, os números não encorajam para os defensores de uma nova era "New Deal". "Apesar de Obama ter conquistado a maioria do voto popular, com 52,5% dos votos em 364 colégios eleitorais, os democratas controlam 57 cadeiras no Senado e 255 na Câmara".
Segundo a publicação, "um terço da maioria democrata na Câmara se reúne em regiões historicamente republicanas". "Sendo assim, é quase um "sonho" ter alguma agenda liberal que consiga avançar no Congresso. A primeira regra política, neste caso, é conseguir os votos do centro agora e também em 2010", informa o Post.
Sobre a possibilidade dos republicanos vencerem as eleições o jornal é taxativo em afirmar a derrota "quase anunciada". "Qualquer que fosse o candidato republicano neste ano, como o ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, principal rival de McCain nas primárias de seu partido, teria que enfrentar a grande rejeição de George W. Bush", informa.
O jornal aponta os grandes índices de rejeição do atual presidente como a principal dificuldade da campanha, qualquer fosse o candidato. " Os números atingiram a candidatura de McCain, independente das decisões tomadas ao longo da campanha. Qualquer candidato ou candidata, sabia que teria que enfrentar esse fardo e que teria que estar preparado".
A escolha pela governadora do Alasca, Sarah Palin, como vice-candidata, também foi alvo da análise. Para o "Washington Post", "amando ou odiando Palin, algumas sondagens indicam que a governadora teve pouca influência na derrota de McCain".
Segundo a publicação, para os mais conservadores do partido, Palin fez um verdadeiro "truque" ao expor na campanha um outro lado do mesmo partido. "E sem esse apoio, segundo os próprios republicanos, a derrota de McCain poderia ter sido ainda pior".
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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