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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Dom Jun 22, 2008 11:08 am

Muito bem!!!

Ferreira Leite promete ouvir críticas internas e diz "contar com todos"
Líder do PSD quer reavaliar obras públicas de Sócrates
O TGV Lisboa - Porto deverá ser um dos "avassaladores investimentos" do Governo que Manuela Ferreira Leite prepara para pôr em causa. A razão é o "estado de quase emergência social". O PS acusou-a de fazer "um discurso de generalidades".
Ângela Silva, em Guimarães
15:56 | Domingo, 22 de Jun de 2008



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Alberto Frias
"Não será simples nem fácil", diz Manuela Ferreira Leite
Manuela Ferreira Leite diz que a situação "de quase emergência social" no país "pode justificar que se abdiquem de alguns investimentos para afectar recursos aos casos mais prementes". Sem avançar ainda quais as obras públicas que tenciona pôr em causa, a nova líder do PSD deixou claro, no discurso com que encerrou o Congresso do partido, que este "é um assunto que tem que ser ponderado", porque "a vaga avassaladora de propostas de infra-estruturas que este Governo anuncia e de que o país nem sempre carece e para os quais manifestamente não tem dinheiro, ficará para a história como um dos maiores erros políticos cometidos".

Num tom marcado pela sobriedade mas com uma expressão bastante mais distendida do que aquela que exibira no arranque do Congresso, Ferreira Leite não avançou ainda na concretização das medidas que vai propor ao país e nem nas exigências concretas que fará ao Governo, mantendo-se antes num registo de diagnóstico . Alberto Martins, o líder parlamentar socialista, não tardou, aliás, a acusá-la de ter feito "um discurso de generalidades".

Pedro Passos Coelho, que na véspera desafiara a nova líder a clarificar o seu projecto político e a não se ficar pelas generalidades pelos silêncios, considerou, no entanto, que neste segundo discurso, já houve mais sumo. "Já há aqui mais política. Foi um bom discurso", afirmou ao Expresso, garantindo que os 16 conselheiros nacionais que conseguiu eleger na sua lista (ficando apenas com menos quatro do que os que Manuela Ferreira Leite elegeu) irão "ajudar o PSD a ganhar as eleições".

Retomando o tema forte da sua campanha, a líder social-democrata alcandorou as questões sociais a prioridade nas preocupações dos portugueses e tratou de retirar argumentos ao Governo quando este diz que a causa está na crise internacional. "Isto não é o reflexo da crise, é sim o reflexo claro e inequívoco de políticas erradas e de insensibilidade social". Muito crítica da actuação do Governo - "quase tudo por fazer na reforma do Estado", "um crescimento económico totalmente insatisfatório como resultado de uma política mal conduzida ou inconsistente" -, Ferreira Leite sinalizou ter novidades para apresentar mais à frente em matéria fiscal..

"O Estado não pode ser apenas uma máquina eficaz de cobrança de impostos e considero imperioso avaliar o impacto das medidas na economia e nas famílias porque tão importante como a redução do peso da carga fiscal é a simplificação e a previsibilidade das regras fiscais", afirmou.

O fim da gratuitidade para todos na Saúde e a exigência da qualificação como pilar vital na Educação também mereceram referência. Bem como a necessidade de descentralizar o país, reforçando as autarquias. Sem esquecer as Regiões Autónomas, Ferreira Leite prometeu combater o desvio de "benesses" do Estado que acusou Sócrates de estar a fazer para os Açores para beneficiar o Governo socialista local. E à Madeira dedicou um rasgado elogiu, sublinhando o "extraodinário progresso na região " - tendo como destinatário Alberto João Jardim, apoiante de Pedro Santana Lopes e ausente deste Congresso.

Para dentro do partido, deixou duas notas: "Conto com todos vós"; e "Ouvi com toda a atenção tudo o que se disse e tomarei conta das vossas preocupações."
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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Dom Jun 22, 2008 11:10 am

presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, criticou este domingo as regras do sistema fiscal, considerando-as obscuras e complexas que devem ser simplificadas, e defendeu que o SNS se mantenha universal, embora questionando o seu financiamento.

Portugal vive «situação de emergência social»

Segundo noticia a Lusa, no discurso com que encerrou o XXXI Congresso do PSD, em Guimarães, Manuela Ferreira Leite declarou que «tão importante como a redução do peso da carga fiscal é a transparência, a simplificação e a previsibilidade das regras fiscais».

«É difícil pedir aos cidadãos o escrupuloso cumprimento das suas obrigações fiscais quando o sistema é obscuro e complexo, do mesmo modo que as empresas têm o direito de saber com o que contam quando fazem o seu planeamento fiscal», acrescentou.

A presidente do PSD ouviu aplausos dos congressistas, a seguir, quando disse que «o Estado não pode ser apenas uma máquina eficaz de cobrança de impostos». De acordo com Manuela Ferreira Leite, é preciso «apostar na promoção da cidadania, cativando os contribuintes com um sistema lógico, justo e perceptível» e, além da simplificação do sistema, propôs que «haja uma avaliação do impacto das medidas na economia e nas famílias».

Modelo de financiamnto do SNS questionado

Em relação ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), a presidente do PSD defendeu «uma oferta de serviços públicos que garantam a todos uma assistência condigna independentemente da sua capacidade económica».

Embora defendendo que é «fulcral que se equacione seriamente a questão do financiamento do SNS», Manuela Ferreira Leite disse ser a favor do «investimento crescente num sistema que deve ser universal e de acesso gratuito a todos os que não têm meios para comparticipar o custo dos serviços prestados».
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