Avaliação da campanha ofensiva russa, 24 de agosto

Avaliação da campanha ofensiva russa, 24 de agosto Clique aqui para ler o relatório completo. Karolina Hird, Kateryna Stepanenko, George Barros e Frederick W. Kagan 24 de agosto, 18h30 ET Clique aqui para ver o mapa interativo da ISW da invasão russa da Ucrânia. Este mapa é atualizado diariamente juntamente com os mapas estáticos presentes neste relatório. O ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, afirmou em 24 de agosto que as forças russas estão diminuindo o ritmo geral de suas operações ofensivas na Ucrânia, reafirmando que os objetivos da Rússia na guerra não mudaram. Em uma reunião com ministros da defesa dos estados membros da Organização de Cooperação de Xangai (SCO), Shoigu afirmou que as tropas russas diminuirão o ritmo das operações ofensivas na Ucrânia em um esforço consciente para minimizar as baixas civis.[1] Shoigu também reiterou que as operações na Ucrânia estão indo de acordo com o planejado e que as forças russas cumprirão todos os seus objetivos, apoiando a avaliação da ISW de que os objetivos estratégicos maximalistas da guerra na Ucrânia não mudaram.[2] O MoD russo já emitiu declarações semelhantes para explicar o ritmo das operações na Ucrânia.[3] A declaração de Shoigu também pode representar uma tentativa do Ministério da Defesa russo de estabelecer condições de informação para explicar e desculpar os ganhos insignificantes que as forças russas obtiveram na Ucrânia nas últimas seis semanas. Desde que as forças russas retomaram as operações ofensivas após uma pausa em 16 de julho, as forças russas ganharam cerca de 450,84 km2 (aproximadamente 174 milhas quadradas) de novo território, uma área do tamanho de Andorra. As forças russas perderam cerca de 45.000 km2 de território desde 21 de março (a data estimada do avanço mais profundo das forças russas na Ucrânia), uma área maior que a Dinamarca. Como a ISW avaliou anteriormente, as forças russas são incapazes de traduzir ganhos táticos limitados em sucessos operacionais mais amplos, e suas operações ofensivas no leste da Ucrânia estão culminando. A declaração de Shoigu é provavelmente uma tentativa de explicar essas falhas.[4]