Odete Santos ‘superstar’ sonha com o fim do capitalismo Por Manuel A. Magalhães
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Odete Santos ‘superstar’ sonha com o fim do capitalismo Por Manuel A. Magalhães
Odete Santos ‘superstar’ sonha com o fim do capitalismo
Por Manuel A. Magalhães
Foi um discurso à parte no Congresso. Odete foi mais longa e mais aplaudida que todos os que a precederam. A intervenção cheia de citações literárias e em estilo teatral terminou com um desejo: ver o dia do fim do capitalismo
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Numa das mais aguardadas intervenções do segundo dia do XVIII Congresso do PCP, Odete Santos não desiludiu, a julgar pelos aplausos que a saudaram e a interromperam várias vezes. A longa intervenção terminou com a ex-deputada de braço no ar, proferindo um desejo: a chegada «desse dia imenso, do fim do capitalismo. Nesse dia, disse, nós cantaremos a Internacional!». O Campo Pequeno levantou-se em peso para a ovacionar.
Mas de que falou a ex-deputada comunista? Odete começou por verberar os ataques do Tribunal Constitucional às regras internas do PCP, que obrigam o partido a votar agora de braço no ar, criticou a sentença de um tribunal em Viseu que condenou dois jovens da JCP por pintar uma parede e atacou Nicolas Sarkozy.
«Assim vão as liberdades pela nossa União Europeia», concluiu, referindo à vez as limitações à liberdade de expressão em Portugal, os constragimentos do funcionamento dos sindicatos e duas leis do presidente francês.
Em França, uma lei que criou um registo para todos os jovens de mais de 13 anos que participem em actividades políticas foi referida como exemplo grave de limitação da liberdade de expressão - afinal o mote do discurso. Odete também falou das viagens secretas da CIA, «voos de vítimas e algozes» e da legislação que Sarkozy aprovou dando «imunidade a Rumsfeld».
«A França passou a ser um universo concentrcionário» onde «fascistas» se poderão refugiar.
A resistência dos comunistas a todos os ataques à liberdade de expressão foi elogiada por Odete Santos, que recorreu a diversas citações e referências literárias.
Assim, falando da sentença a que foram condenados dois jovens da JCP, em Viseu, disse que foi proferida «num dia em que os lobos uivaram». O crime dos jovens? Afixar «com amor» um cartaz numa parede degradada, ou mais à frente, disse, pintar uma mensagem «de sonho», num viaduto, «local perfeitamente legal à face da lei».
«Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida» , continuou, referindo, com ironia, a profusão de publicidade afixada livremente, em contraste com as limitações na propaganda política.
«Sonhar pode ser mesmo um pecado, pelo menos sonhar que se tem liberdade de expressão» , disse Odete Santos.
manuel.a.magalhaes@sol.pt
Por Manuel A. Magalhães
Foi um discurso à parte no Congresso. Odete foi mais longa e mais aplaudida que todos os que a precederam. A intervenção cheia de citações literárias e em estilo teatral terminou com um desejo: ver o dia do fim do capitalismo
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Numa das mais aguardadas intervenções do segundo dia do XVIII Congresso do PCP, Odete Santos não desiludiu, a julgar pelos aplausos que a saudaram e a interromperam várias vezes. A longa intervenção terminou com a ex-deputada de braço no ar, proferindo um desejo: a chegada «desse dia imenso, do fim do capitalismo. Nesse dia, disse, nós cantaremos a Internacional!». O Campo Pequeno levantou-se em peso para a ovacionar.
Mas de que falou a ex-deputada comunista? Odete começou por verberar os ataques do Tribunal Constitucional às regras internas do PCP, que obrigam o partido a votar agora de braço no ar, criticou a sentença de um tribunal em Viseu que condenou dois jovens da JCP por pintar uma parede e atacou Nicolas Sarkozy.
«Assim vão as liberdades pela nossa União Europeia», concluiu, referindo à vez as limitações à liberdade de expressão em Portugal, os constragimentos do funcionamento dos sindicatos e duas leis do presidente francês.
Em França, uma lei que criou um registo para todos os jovens de mais de 13 anos que participem em actividades políticas foi referida como exemplo grave de limitação da liberdade de expressão - afinal o mote do discurso. Odete também falou das viagens secretas da CIA, «voos de vítimas e algozes» e da legislação que Sarkozy aprovou dando «imunidade a Rumsfeld».
«A França passou a ser um universo concentrcionário» onde «fascistas» se poderão refugiar.
A resistência dos comunistas a todos os ataques à liberdade de expressão foi elogiada por Odete Santos, que recorreu a diversas citações e referências literárias.
Assim, falando da sentença a que foram condenados dois jovens da JCP, em Viseu, disse que foi proferida «num dia em que os lobos uivaram». O crime dos jovens? Afixar «com amor» um cartaz numa parede degradada, ou mais à frente, disse, pintar uma mensagem «de sonho», num viaduto, «local perfeitamente legal à face da lei».
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«Sonhar pode ser mesmo um pecado, pelo menos sonhar que se tem liberdade de expressão» , disse Odete Santos.
manuel.a.magalhaes@sol.pt
Viracopos- Pontos : 580
Re: Odete Santos ‘superstar’ sonha com o fim do capitalismo Por Manuel A. Magalhães
QUE GANDA BESTA que e essa ODETE !!! qUE retardados SAO ESSES comunas!~!! NAO HA LIMITE para a ESTUPIDEZ HUMANA!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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