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Proposta do Governo anularia greve dos professores PEDRO VILELA MARQUES HERNÂNI PEREIRA

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Proposta do Governo anularia greve dos professores  PEDRO VILELA MARQUES HERNÂNI PEREIRA Empty Proposta do Governo anularia greve dos professores PEDRO VILELA MARQUES HERNÂNI PEREIRA

Mensagem por Vitor mango Ter Dez 02, 2008 11:58 am

Proposta do Governo anularia greve dos professores

PEDRO VILELA MARQUES
HERNÂNI PEREIRA
Luta. Já tinham surgido vozes no interior da Plataforma sindical a apelar ao diálogo com o Ministério da Educação e ontem os dirigentes sindicais instaram o Ministério da Educação a apresentar "novidades significativas" de forma a desbloquear o impasse provocado pelo actual modelo de avaliação. Em troca, propõem-se suspender os protestos
A greve nacional de professores de amanhã ainda pode ser desconvocada, caso o Ministério da Educação apresente durante o dia de hoje propostas para desbloquear o impasse na avaliação. Depois das declarações de Filipe do Paulo, presidente da Pró-Ordem dos professores, a colocar em causa a realização da greve, outros dirigentes da Plataforma reconheceram que ainda seria possível sus- pender o processo, mas apenas se o Governo se mostrar disponível para "um diálogo franco e transparente".

Esta ideia é veiculada num comunicado de membros da direcção da Pró-Ordem, destinado a criticar as posições de Filipe do Paulo. Os membros da associação de professores mantêm a sua adesão à greve de amanhã, "a menos que a Plataforma Sindical entenda suspendê-la", o que só pode acontecer "partindo do pressuposto da suspensão do famigerado modelo de avaliação que o Ministério pretende impor", dizem.

Se tomarmos em atenção as tomadas de posição públicas de dirigentes sindicais nos últimos dias, as propostas do Ministério e a abertura ao diálogo estão a gerar reacções no interior da Plataforma. Eleonora Bettencourt, do Sindicato dos Professores do Pré-Escolar e Ensino Básico, entende que o Ministério da Educação não está disponível para ponderar outros modelos de avaliação, o que obriga à discussão do existente. Embora reconheça avanços na rectificação de problemas do processo actual, a dirigente do Sippeb afirma que "o Ministério teria de dar mais garantias aos sindicatos, para que voltássemos atrás".

Outro dirigente da Plataforma, o líder da Federação Portuguesa dos Profissionais da Educação, Ensino, Ciência e Cultura (FEPECI), adianta mesmo que gostaria de ter razões, ainda durante o dia de hoje, para desconvocar o protesto. "Essa é uma decisão que teria de ser tomada pela Plataforma, se o Ministério da Educação apresentasse novidades significativas", acrescenta José Nóbrega Ascenço, sem concretizar se essas medidas redundam apenas na suspensão do processo de avaliação.

Ideia logo concretizada pelo porta--voz da Plataforma sindical, que informa que a greve podia de facto ser suspensa, mas sujeito à condição de este modelo ser colocado de parte.

A concretizar-se, como tudo indica que vai acontecer, o protesto de amanhã poderá redundar na maior greve sectorial realizada em Portugal. Os sindicatos dos professores esperam uma adesão acima dos 90%. "Vamos ter uma adesão maciça, não absoluta, como é obvio, mas muito próxima disso", acredita Carlos Chagas, do Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (Sindep). "Depois da greve, o Governo vai ter de reflectir sobre este modelo de avaliação, porque os professores estão convictos. Queremos uma avaliação ainda este ano, mas se o Ministério insistir neste modelo não vamos a lado nenhum", acrescenta o sindicalista.

Ao que o DN apurou, a par da greve, os professores estão a preparar reuniões nas escolas para debater os problemas da educação e manifestações - nomeadamente na zona do Oeste e na área metropolitana de Lisboa - sendo que já contactaram governadores civis para concretizarem essa intenção. |
Vitor mango
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