ESTE JUIZ GARZON E UMA ANEDOTA!!!
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ESTE JUIZ GARZON E UMA ANEDOTA!!!
Quem ele pensa que E?
E porque prendeu PINOCHETE mas nada fez com CASTRO? ORA va la plantar bananas na AFRICA!!!
Juiz espanhol em conferência sobre Declaração Universal dos Direitos Humanos
Baltazar Garzón critica em Lisboa escalas da CIA com suspeitos de terrorismo
12.12.2008 - 16h37 Fernando Sousa
O juiz espanhol Baltazar Garzón criticou ontem à noite em Lisboa a vista grossa que alguns Estados europeus fizeram aos voos da CIA com suspeitos de terrorismo – e também os interesses económicos mais ou menos escondidos nos desastres humanitários do mundo de hoje.
“Inaceitável, do ponto de vista do Direito”, foi a expressão usada pelo magistrado da Audiência Nacional para classificar as escalas rumo à base naval norte-americana de Guantánamo, no Leste da ilha de Cuba.
O mediático juiz falava na conferência “A Declaração Universal, Guantánamo, Argentina, Chile e uma nova consciência cívica”, promovida pela Fundação José Saramago, na Casa do Alentejo, com a presença do escritor, por motivo do 60º aniversário do texto.
Garzón defendeu que o problema de Guantánamo não é só do fórum norte-americano – ele “afecta a credibilidade da luta contra o terrorismo no mundo”, e que “oferecer soluções é a resposta adequada”.
Uma coisa é certa: a questão inquinou na vertente da humanidade. “Após seis anos de permanência lá, qualquer prova que pudesse haver contra eles [os prisioneiros] já está muito contaminada, por isso é hoje, antes do mais, uma questão de humanidade”, afirmou, referindo-se às provas obtidas sob “tortura”, ao arrepio da legalidade e assim inadmissíveis em sede de julgamento.
“Dualidade” de discursos
Sobre a declaração e outras normas internacionais dos direitos humanos, o magistrado criticou a “dualidade” dos discursos: “Todos estão de acordo com elas, mas poucos dispostos a aplicá-las”, disse, sublinhando que “os crimes de genocídio ou contra a humanidade” podem ser perseguidos em qualquer parte do mundo”, pois quando acontecem “as vítimas somos nós todos”.
Baltazar Garzón lembrou as guerras sujas da Argentina e do Chile, e os antigos centros de tortura que ali visitou, visões que o marcaram, e recordou o dia em que um grupo de mulheres com lenços brancos na cabeça (as Mães da Praça de Maio) o visitaram, em Março de 1996, para lhe pedir ajuda sobre os familiares “desaparecidos” durante a ditadura argentina – o episódio que o colocaria na linha da frente da perseguição aos algozes –, e o insuportável esquecimento dos “interesses económicos” que se escondem por debaixo de muitas violações. Por exemplo, as empresas com interesses na zona dos Grandes Lagos, e com alguma coisa a ver com o genocídio do Ruanda, de 1994, ou na Costa do Marfim ou na Libéria. Há “relatórios” da ONU sobre o assunto.
A propósito, lembrou uma pergunta que um dia fez ao procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) Luis Moreno-Ocampo, seu amigo de muitos anos, sobre porque é que o TPI não começava a investigar também os crimes económicos. A resposta: “Que queres, Baltazar? Que o meu cargo dure pouco?”
Já no fim do encontro, propôs que os governos democráticos incluíssem a Declaração Universal dos Direitos Humanos nos seus programas sempre que se apresentem a eleições.
E porque prendeu PINOCHETE mas nada fez com CASTRO? ORA va la plantar bananas na AFRICA!!!
Juiz espanhol em conferência sobre Declaração Universal dos Direitos Humanos
Baltazar Garzón critica em Lisboa escalas da CIA com suspeitos de terrorismo
12.12.2008 - 16h37 Fernando Sousa
O juiz espanhol Baltazar Garzón criticou ontem à noite em Lisboa a vista grossa que alguns Estados europeus fizeram aos voos da CIA com suspeitos de terrorismo – e também os interesses económicos mais ou menos escondidos nos desastres humanitários do mundo de hoje.
“Inaceitável, do ponto de vista do Direito”, foi a expressão usada pelo magistrado da Audiência Nacional para classificar as escalas rumo à base naval norte-americana de Guantánamo, no Leste da ilha de Cuba.
O mediático juiz falava na conferência “A Declaração Universal, Guantánamo, Argentina, Chile e uma nova consciência cívica”, promovida pela Fundação José Saramago, na Casa do Alentejo, com a presença do escritor, por motivo do 60º aniversário do texto.
Garzón defendeu que o problema de Guantánamo não é só do fórum norte-americano – ele “afecta a credibilidade da luta contra o terrorismo no mundo”, e que “oferecer soluções é a resposta adequada”.
Uma coisa é certa: a questão inquinou na vertente da humanidade. “Após seis anos de permanência lá, qualquer prova que pudesse haver contra eles [os prisioneiros] já está muito contaminada, por isso é hoje, antes do mais, uma questão de humanidade”, afirmou, referindo-se às provas obtidas sob “tortura”, ao arrepio da legalidade e assim inadmissíveis em sede de julgamento.
“Dualidade” de discursos
Sobre a declaração e outras normas internacionais dos direitos humanos, o magistrado criticou a “dualidade” dos discursos: “Todos estão de acordo com elas, mas poucos dispostos a aplicá-las”, disse, sublinhando que “os crimes de genocídio ou contra a humanidade” podem ser perseguidos em qualquer parte do mundo”, pois quando acontecem “as vítimas somos nós todos”.
Baltazar Garzón lembrou as guerras sujas da Argentina e do Chile, e os antigos centros de tortura que ali visitou, visões que o marcaram, e recordou o dia em que um grupo de mulheres com lenços brancos na cabeça (as Mães da Praça de Maio) o visitaram, em Março de 1996, para lhe pedir ajuda sobre os familiares “desaparecidos” durante a ditadura argentina – o episódio que o colocaria na linha da frente da perseguição aos algozes –, e o insuportável esquecimento dos “interesses económicos” que se escondem por debaixo de muitas violações. Por exemplo, as empresas com interesses na zona dos Grandes Lagos, e com alguma coisa a ver com o genocídio do Ruanda, de 1994, ou na Costa do Marfim ou na Libéria. Há “relatórios” da ONU sobre o assunto.
A propósito, lembrou uma pergunta que um dia fez ao procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) Luis Moreno-Ocampo, seu amigo de muitos anos, sobre porque é que o TPI não começava a investigar também os crimes económicos. A resposta: “Que queres, Baltazar? Que o meu cargo dure pouco?”
Já no fim do encontro, propôs que os governos democráticos incluíssem a Declaração Universal dos Direitos Humanos nos seus programas sempre que se apresentem a eleições.
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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