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Granadas de morteiro ilustram fim da trégua entre Hamas e Israel
por Vitor mango Sex Dez 19, 2008 8:41 am
Granadas de morteiro ilustram fim da trégua entre Hamas e Israel
Imagem de manifestação do Hamas, a 14 de Dezembro, em al-Kateba, a Leste da cidade de Gaza
Ali Ali, EPA O Governo israelita reforçou em Novembro o bloqueio à Faixa de Gaza
O braço armado do movimento islamista Hamas confirmou esta sexta-feira o termo de uma trégua de seis meses nas acções armadas contra alvos israelitas. Após o anúncio oficial das Brigadas Ezzedine al-Qassam, a Jihad Islâmica, outro dos grupos radicais palestinianos, reivindicava o disparo de três rockets contra o Sul de Israel, a partir da Faixa de Gaza.
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Às primeiras horas da manhã, as Brigadas Ezzedine al-Qassam recorriam à sua página na Internet para confirmar o fim de seis meses de uma calma relativa no enclave da Faixa de Gaza, administrado pelo Hamas.
“A trégua chegou ao fim e não será renovada, pois o inimigo sionista não respeitou os seus termos. A ocupação traz consigo a responsabilidade das consequências”, afirma o grupo palestiniano numa mensagem publicada esta sexta-feira.
O braço armado do Hamas deixa também um aviso às autoridades do Estado hebraico: "Qualquer agressão contra a Faixa de Gaza desencadeará um confronto em grande escala e responderemos com dureza".
Poucas horas depois do anúncio das Brigadas, três granadas de morteiro atingiam território israelita perto da fronteira com a Faixa de Gaza, numa acção reivindicada pela Jihad Islâmica. Os projécteis não provocaram quaisquer vítimas.
Na véspera do fim da trégua, outros 11 rockets haviam atingido o Sul de Israel.
Hamas responsabiliza Israel
O movimento islamista Hamas, que tomou o controlo da Faixa de Gaza em Junho de 2007, depois de rechaçar as forças leais à Fatah para a Cisjordânia, argumenta que a trégua sucumbiu ao desrespeito de compromissos assumidos pelo Governo israelita, entre os quais o levantamento do bloqueio imposto ao enclave.
Israel justifica a manutenção do bloqueio com a recente multiplicação dos disparos de rockets a partir daquele território palestiniano.
O Hamas, pela voz do dirigente Fawzi Barhoum, promete agora actuar “em conformidade com a situação no terreno”. Por sua vez, o ministro israelita da Defesa, Ehud Barak, tempera a ideia da “calma pela calma” com a afirmação de que Telavive “não tem medo de lançar uma operação de grande envergadura em Gaza”.
De acordo com a rádio pública de Israel, as chefias militares do Estado hebraico estão já a equacionar diferentes tipos de resposta a um esperado recrudescimento das acções armadas palestinianas. A possibilidade de uma ofensiva em larga escala é, por ora, um cenário de segunda linha, por oposição a uma via de operações pontuais.
Direita israelita exige firmeza
A estratégia de resposta ao fim da trégua vai estar em cima da mesa da próxima reunião do Conselho de Ministros do Governo israelita, marcada para domingo.
Da Oposição de direita saem apelos à firmeza para com o Hamas e demais organizações radicais palestinianas.
“Israel deve agir. Isso não quer dizer que é preciso reocupar a Faixa de Gaza. Mas podemos atingir o Hamas de forma mais dura, para o obrigar, como em 2004, a aceitar uma trégua em posição de fraqueza”, sustentou à rádio militar de Israel o antigo chefe do Estado-Maior Mosh Yaalon, que agora se apresenta como candidato do Likud às eleições legislativas, previstas para Fevereiro do próximo ano.
Na quinta-feira, o emissário especial das Nações Unidas para o Médio Oriente, Robert Serry, alertava o Conselho de Segurança para as “consequências graves” do fim da trégua, sobretudo para as populações civis de um de outro lado.
Já o Governo egípcio faz recair sobre Israel todas as responsabilidades por uma eventual escalada das hostilidades na Faixa de Gaza.
“O estatuto legal da Faixa de Gaza define que se trata de uma parte do território palestiniano que se encontra sob ocupação israelita”, lê-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Egipto.
“Israel continua a controlar o espaço aéreo e marítimo da Faixa de Gaza, assim como a maior parte das fronteiras e acessos ao território. Segundo o Direito Internacional e em particular a IV Convenção de Genebra, Israel, enquanto autoridade de ocupação, deve garantir as necessidades vitais dos habitantes do território que ocupa, como a electricidade, a água, o combustível, alimentos e medicamentos”, reforça o Governo do Cairo.
Carlos Santos Neves, RTP
2008-12-19 14:37:03
Imagem de manifestação do Hamas, a 14 de Dezembro, em al-Kateba, a Leste da cidade de Gaza
Ali Ali, EPA O Governo israelita reforçou em Novembro o bloqueio à Faixa de Gaza
O braço armado do movimento islamista Hamas confirmou esta sexta-feira o termo de uma trégua de seis meses nas acções armadas contra alvos israelitas. Após o anúncio oficial das Brigadas Ezzedine al-Qassam, a Jihad Islâmica, outro dos grupos radicais palestinianos, reivindicava o disparo de três rockets contra o Sul de Israel, a partir da Faixa de Gaza.
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Às primeiras horas da manhã, as Brigadas Ezzedine al-Qassam recorriam à sua página na Internet para confirmar o fim de seis meses de uma calma relativa no enclave da Faixa de Gaza, administrado pelo Hamas.
“A trégua chegou ao fim e não será renovada, pois o inimigo sionista não respeitou os seus termos. A ocupação traz consigo a responsabilidade das consequências”, afirma o grupo palestiniano numa mensagem publicada esta sexta-feira.
O braço armado do Hamas deixa também um aviso às autoridades do Estado hebraico: "Qualquer agressão contra a Faixa de Gaza desencadeará um confronto em grande escala e responderemos com dureza".
Poucas horas depois do anúncio das Brigadas, três granadas de morteiro atingiam território israelita perto da fronteira com a Faixa de Gaza, numa acção reivindicada pela Jihad Islâmica. Os projécteis não provocaram quaisquer vítimas.
Na véspera do fim da trégua, outros 11 rockets haviam atingido o Sul de Israel.
Hamas responsabiliza Israel
O movimento islamista Hamas, que tomou o controlo da Faixa de Gaza em Junho de 2007, depois de rechaçar as forças leais à Fatah para a Cisjordânia, argumenta que a trégua sucumbiu ao desrespeito de compromissos assumidos pelo Governo israelita, entre os quais o levantamento do bloqueio imposto ao enclave.
Israel justifica a manutenção do bloqueio com a recente multiplicação dos disparos de rockets a partir daquele território palestiniano.
O Hamas, pela voz do dirigente Fawzi Barhoum, promete agora actuar “em conformidade com a situação no terreno”. Por sua vez, o ministro israelita da Defesa, Ehud Barak, tempera a ideia da “calma pela calma” com a afirmação de que Telavive “não tem medo de lançar uma operação de grande envergadura em Gaza”.
De acordo com a rádio pública de Israel, as chefias militares do Estado hebraico estão já a equacionar diferentes tipos de resposta a um esperado recrudescimento das acções armadas palestinianas. A possibilidade de uma ofensiva em larga escala é, por ora, um cenário de segunda linha, por oposição a uma via de operações pontuais.
Direita israelita exige firmeza
A estratégia de resposta ao fim da trégua vai estar em cima da mesa da próxima reunião do Conselho de Ministros do Governo israelita, marcada para domingo.
Da Oposição de direita saem apelos à firmeza para com o Hamas e demais organizações radicais palestinianas.
“Israel deve agir. Isso não quer dizer que é preciso reocupar a Faixa de Gaza. Mas podemos atingir o Hamas de forma mais dura, para o obrigar, como em 2004, a aceitar uma trégua em posição de fraqueza”, sustentou à rádio militar de Israel o antigo chefe do Estado-Maior Mosh Yaalon, que agora se apresenta como candidato do Likud às eleições legislativas, previstas para Fevereiro do próximo ano.
Na quinta-feira, o emissário especial das Nações Unidas para o Médio Oriente, Robert Serry, alertava o Conselho de Segurança para as “consequências graves” do fim da trégua, sobretudo para as populações civis de um de outro lado.
Já o Governo egípcio faz recair sobre Israel todas as responsabilidades por uma eventual escalada das hostilidades na Faixa de Gaza.
“O estatuto legal da Faixa de Gaza define que se trata de uma parte do território palestiniano que se encontra sob ocupação israelita”, lê-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Egipto.
“Israel continua a controlar o espaço aéreo e marítimo da Faixa de Gaza, assim como a maior parte das fronteiras e acessos ao território. Segundo o Direito Internacional e em particular a IV Convenção de Genebra, Israel, enquanto autoridade de ocupação, deve garantir as necessidades vitais dos habitantes do território que ocupa, como a electricidade, a água, o combustível, alimentos e medicamentos”, reforça o Governo do Cairo.
Carlos Santos Neves, RTP
2008-12-19 14:37:03
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Granadas de morteiro ilustram fim da trégua entre Hamas e Israel
por Vitor mango Sex Dez 19, 2008 8:43 am
“Israel continua a controlar o espaço aéreo e marítimo da Faixa de Gaza, assim como a maior parte das fronteiras e acessos ao território. Segundo o Direito Internacional e em particular a IV Convenção de Genebra, Israel, enquanto autoridade de ocupação, deve garantir as necessidades vitais dos habitantes do território que ocupa, como a electricidade, a água, o combustível, alimentos e medicamentos”, reforça o Governo do Cairo.
os judeus coitadinhos sempre se cagaram para tudo o que sejam leis que nao lhe estejam ao alcance do Roubo e ocupaçao ...e só invocam as leis que lhes interessam
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Granadas de morteiro ilustram fim da trégua entre Hamas e Israel
por Vitor mango Sex Dez 19, 2008 8:45 am
as batalhas perdem-se quando a juventude assobia para o lado
http://www.publico.clix.pt/videos/?v=20081218180248&z=1
http://www.publico.clix.pt/videos/?v=20081218180248&z=1
Vitor mango- Pontos : 118184
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