Isto anda tudo ao contrário?…..by J carlos Vasconcelos
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Isto anda tudo ao contrário?…..by J carlos Vasconcelos
Isto anda tudo ao contrário?…
A candidatura de Santana Lopes à CML parece uma cena de «teatro absurdo» e é o maior tiro no pé da líder do PSD
.
Quem disse que o criminoso volta sempre ao local do crime, ou que não se deve voltar ao lugar em que se foi feliz, ou que se aprende com os próprios erros? E quem disse (fui eu, por exemplo!...) que com Manuela Ferreira Leite (MFL) na liderança teríamos um PSD mais sério, credível, capaz de se opor ao PS de Sócrates?
A verdade é que temos, antes, o inimitável, o inextinguível Pedro Santana Lopes (PSL) de novo candidato do PSD a presidente da Câmara de Lisboa.
Ora, depois do que, além do mais, ele fez e foi nesse cargo, e sobretudo como primeiro-ministro, a sua candidatura à CML parece uma cena de «teatro do absurdo». E constitui o maior tiro no pé de MFL, que está a desbaratar o crédito de confiança com que ascendeu a líder do PSD. Porque não é sério apoiar PSL para o segundo ou terceiro cargo executivo mais importante do País, quando toda a gente sabe o que ela, MFL, e o núcleo duro que a elegeu, pensam de PSL, aliás, em consonância com a generalidade dos portugueses.
Assim, tal apoio só se pode dever a: 1) Não querer contrariar a estrutura partidária que o propôs – o que demonstraria falta de coragem e visão política; 2) Pensar que, apesar de tudo, ele é o mais bem colocado para derrotar António Costa, sobrepondo esse objectivo a tudo o resto – o que, além de idêntica falta de visão, demonstraria falta de princípios, não olhar a meios para atingir os fins; 3) Supor que ganhando Santana é o PSD que ganha, e perdendo Santana é ele próprio que perde – quando é exactamente ao contrário.
Quem já perdeu e só tem a perder, de facto, são MFL e o PSD; para não falar em Lisboa, a grande derrotada se cometesse a insensatez, o acto suicidário, de eleger PSL. Quanto a este, só tem, mais uma vez, a ganhar: se vencer, é ele que vence; se perder, a derrota será do PSD, e ele terá a aparente vitória de melhorar o resultado do partido. Melhoria… «inevitável». Primeiro, porque Carmona Rodrigues não se candidatará ou a candidatar-se terá votação muito menor do que em 2007: 16,78%, mais do que o PSD, de que conquistou boa parte dos eleitores, que vão «regressar». Segundo, porque António Costa não tem feito, nem podia fazer, obra de «encher o olho», dado estar a pagar as vultuosíssimas dívidas que encontrou no município quando substituiu Santana! Santana que irá continuar por aí, na forma do costume, e com mais força, enquanto Ferreira Leite, com esta e outras assim, terá politicamente os dias contados…
Qual o sentido e o futuro do movimento de que Manuel Alegre é o rosto mais saliente? E que representa agora o PP, onde Paulo Portas, após destruir o CDS, é cada vez mais o senhor absoluto e solitário de coisa nenhuma? Eis duas questões a merecerem mais espaço, e que, por isso, ficam para outra oportunidade. Até porque quero sublinhar ainda não ser apenas o sistema financeiro e suas «perversões», mas a essência do próprio capitalismo, que uma vez mais está em causa com um novo avassalador escândalo, o de Bernard Madoff. A essência do capitalismo, ao mais alto nível, com fraudes ou burlas de 50 mil milhões de dólares por parte de um seu símbolo, até há pouco incensado, venerado, ultrapoderoso, e que foi mesmo presidente do Nasdaque!
Como se pode compreender, e admitir, um raio de um sistema em que alguém, sem entretanto ter feito nada de novo, um dia é um génio e no dia seguinte é uma besta? Um dia está num «altar» forrado a ouro e no dia seguinte está (ou devia estar) na cadeia? Seja como for, lá como cá, os crimes têm de ser punidos. Mas os que têm menos autoridade para se queixar são os que foram seus beneficiários, como accionistas, investidores, etc. Então quando recebiam dividendos, juros, benefícios diversos muitíssimo acima da média do «mercado», achavam óptimo, estavam muito caladinhos e contentinhos, sem querer averiguar como isso era possível, e hoje atiram as culpas só para as auditoras e consultoras (que as mais das vezes bem se sabe o que são…), ou até para as entidades reguladoras do para eles negregado Estado, que querem lhes pague o que agora perderam, sem darem eles ao Estado tudo, que pode ser muito mais, o que antes ganharam!.....
A candidatura de Santana Lopes à CML parece uma cena de «teatro absurdo» e é o maior tiro no pé da líder do PSD
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Quem disse que o criminoso volta sempre ao local do crime, ou que não se deve voltar ao lugar em que se foi feliz, ou que se aprende com os próprios erros? E quem disse (fui eu, por exemplo!...) que com Manuela Ferreira Leite (MFL) na liderança teríamos um PSD mais sério, credível, capaz de se opor ao PS de Sócrates?
A verdade é que temos, antes, o inimitável, o inextinguível Pedro Santana Lopes (PSL) de novo candidato do PSD a presidente da Câmara de Lisboa.
Ora, depois do que, além do mais, ele fez e foi nesse cargo, e sobretudo como primeiro-ministro, a sua candidatura à CML parece uma cena de «teatro do absurdo». E constitui o maior tiro no pé de MFL, que está a desbaratar o crédito de confiança com que ascendeu a líder do PSD. Porque não é sério apoiar PSL para o segundo ou terceiro cargo executivo mais importante do País, quando toda a gente sabe o que ela, MFL, e o núcleo duro que a elegeu, pensam de PSL, aliás, em consonância com a generalidade dos portugueses.
Assim, tal apoio só se pode dever a: 1) Não querer contrariar a estrutura partidária que o propôs – o que demonstraria falta de coragem e visão política; 2) Pensar que, apesar de tudo, ele é o mais bem colocado para derrotar António Costa, sobrepondo esse objectivo a tudo o resto – o que, além de idêntica falta de visão, demonstraria falta de princípios, não olhar a meios para atingir os fins; 3) Supor que ganhando Santana é o PSD que ganha, e perdendo Santana é ele próprio que perde – quando é exactamente ao contrário.
Quem já perdeu e só tem a perder, de facto, são MFL e o PSD; para não falar em Lisboa, a grande derrotada se cometesse a insensatez, o acto suicidário, de eleger PSL. Quanto a este, só tem, mais uma vez, a ganhar: se vencer, é ele que vence; se perder, a derrota será do PSD, e ele terá a aparente vitória de melhorar o resultado do partido. Melhoria… «inevitável». Primeiro, porque Carmona Rodrigues não se candidatará ou a candidatar-se terá votação muito menor do que em 2007: 16,78%, mais do que o PSD, de que conquistou boa parte dos eleitores, que vão «regressar». Segundo, porque António Costa não tem feito, nem podia fazer, obra de «encher o olho», dado estar a pagar as vultuosíssimas dívidas que encontrou no município quando substituiu Santana! Santana que irá continuar por aí, na forma do costume, e com mais força, enquanto Ferreira Leite, com esta e outras assim, terá politicamente os dias contados…
Qual o sentido e o futuro do movimento de que Manuel Alegre é o rosto mais saliente? E que representa agora o PP, onde Paulo Portas, após destruir o CDS, é cada vez mais o senhor absoluto e solitário de coisa nenhuma? Eis duas questões a merecerem mais espaço, e que, por isso, ficam para outra oportunidade. Até porque quero sublinhar ainda não ser apenas o sistema financeiro e suas «perversões», mas a essência do próprio capitalismo, que uma vez mais está em causa com um novo avassalador escândalo, o de Bernard Madoff. A essência do capitalismo, ao mais alto nível, com fraudes ou burlas de 50 mil milhões de dólares por parte de um seu símbolo, até há pouco incensado, venerado, ultrapoderoso, e que foi mesmo presidente do Nasdaque!
Como se pode compreender, e admitir, um raio de um sistema em que alguém, sem entretanto ter feito nada de novo, um dia é um génio e no dia seguinte é uma besta? Um dia está num «altar» forrado a ouro e no dia seguinte está (ou devia estar) na cadeia? Seja como for, lá como cá, os crimes têm de ser punidos. Mas os que têm menos autoridade para se queixar são os que foram seus beneficiários, como accionistas, investidores, etc. Então quando recebiam dividendos, juros, benefícios diversos muitíssimo acima da média do «mercado», achavam óptimo, estavam muito caladinhos e contentinhos, sem querer averiguar como isso era possível, e hoje atiram as culpas só para as auditoras e consultoras (que as mais das vezes bem se sabe o que são…), ou até para as entidades reguladoras do para eles negregado Estado, que querem lhes pague o que agora perderam, sem darem eles ao Estado tudo, que pode ser muito mais, o que antes ganharam!.....
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