Ofensiva militar israelita sela fim da trégua no Médio Oriente
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Ofensiva militar israelita sela fim da trégua no Médio Oriente
Ofensiva militar israelita sela fim da trégua no Médio Oriente
Imagem de colunas de fumo no Norte da Faixa de Gaza
Edi Israel, EPA As chefias militares israelitas admitem acentuar a ofensiva nos próximos dias
A máquina de guerra israelita desencadeou este sábado uma das maiores ofensivas contra territórios palestinianos dos últimos 20 anos. Mais de 190 pessoas morreram durante uma vaga de bombardeamentos da aviação de Israel sobre a Faixa de Gaza. O Hamas promete “vingar pela força as operações do inimigo”.
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Aviões e helicópteros de combate das forças militares israelitas começaram a sobrevoar a Faixa de Gaza a meio da manhã de sábado (cerca das 9h30 em Lisboa).
Os aparelhos do Estado hebraico efectuaram mais de 30 ataques com mísseis, deitando por terra várias instalações das forças de segurança do Hamas, incluindo dois complexos onde os responsáveis da polícia presidiam a uma cerimónia de graduação de novos recrutas.
Entre as vítimas mortais dos bombardeamentos sobre Gaza está o general Tawfiq Jabber, comandante das forças de segurança do Hamas.
Os responsáveis militares israelitas alegam que os ataques ficaram circunscritos a “campos de treino militar, edifícios governamentais, arsenais e centros de comando terroristas”.
O último balanço de vítimas, ainda provisório, foi avançado pelos serviços de emergência da Faixa de Gaza: pelo menos 195 palestinianos morreram e mais de 300 ficaram feridos no decurso da operação aérea israelita.
Colunas de fumo negro erguem-se sobre o enclave da Faixa de Gaza, administrado pelo Hamas desde Junho de 2007.
”Início” de operação em larga escala
Os ataques da aviação foram desencadeados depois de o gabinete de segurança do Governo de Ehud Olmert ter dado luz verde a um alargamento das represálias contra os disparos de granadas de morteiro a partir da Faixa de Gaza.
Imagem de danos provocados pelos bombardeamentos israelitas em Rafah, no Sul da Faixa de Gaza
O primeiro-ministro ministro interino de Israel havia já instado o Hamas a suster os disparos de rockets contra alvos no Sul do Estado hebraico, que se intensificaram depois de o movimento ter colocado um ponto final numa trégua de seis meses.
“Não hesitarei em usar o poder de Israel para atacar o Hamas e a Jihad [Islâmica]”, garantira Olmert em declarações à televisão Al Arabiya.
As chefias militares de Israel já vieram avisar que os bombardeamentos de sábado poderão ser apenas o prólogo de uma operação prolongada no tempo. Isso mesmo foi sublinhado pelo porta-voz do exército israelita Avi Benyahou, que não excluiu o lançamento de uma ofensiva de tropas terrestres do Tsahal (exército).
"Isto não é mais do que o início de uma operação lançada após decisão do gabinete. Poderá levar algum tempo. Não fixámos um prazo e actuaremos e função da situação no terreno", afirmou o porta-voz à rádio militar de Israel.
“O Tsahal dispõe de um largo conjunto de meios aos quais irá recorrer, se necessário”, acrescentou.
Hamas promete “inferno”
O Hamas instruiu o seu braço armado, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, a “pôr em prática todos os meios para impedir que os sionistas durmam”.
O movimento radical palestiniano promete agora “vingar pela força as operações do inimigo” e mergulhar Israel “num inferno”.
O dirigente do Hamas Fawzi Baroum acusa mesmo as autoridades israelitas de terem “orquestrado” os ataques deste sábado com o Cairo, numa alusão ao encontro da passada quinta-feira entre a ministra israelita dos Negócios Estrangeiros, Tzipi Livni, e o Presidente egípcio Hosni Mubarak.
Após a vaga de bombardeamentos aéreos, os militantes palestinianos dispararam dezenas de rockets a partir da Faixa de Gaza contra Israel. Pelo menos uma mulher ficou gravemente ferida em Netivot, no Sul do Estado hebraico. Outros dois projécteis caíram na localidade de Ashkelon, sem fazer quaisquer vítimas.
Autoridade Palestiniana multiplica contactos
Em Ramallah, na Cisjordânia, o Presidente da Autoridade Palestiniana desdobra-se em contactos com capitais ocidentais e do Mundo Árabe, numa tentativa de mover um cerco diplomático às autoridades israelitas.
“Iniciámos contactos urgentes com vários países árabes e outros para fazer parar esta agressão e os massacres na Faixa de Gaza”, indicou Mahmud Abbas em declarações à agência France Presse.
“Apelámos ao Rei Abdallah II da Jordânia e vamos reunir-nos em breve com o Rei Abdallah da Arábia Saudita. Vamos também contactar o Egipto, a União Europeia, a Rússia e a ONU com vista a conseguir o fim da agressão e a restauração da trégua”, precisou o Presidente da Autoridade Palestiniana, cuja autoridade está confinada à Cisjordânia desde o conflito fratricida de 2007.
O secretário-geral da Liga árabe, Amr Mussa, adiantou que os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países-membros da organização vão reunir-se este domingo no Cairo para adoptar uma posição comum sobre a ofensiva israelita.
Comunidade internacional pressiona Israel
Os apelos da Autoridade Palestiniana começaram entretanto a colher resultados.
Estados Unidos, União Europeia e Rússia manifestaram preocupação com a sorte dos civis palestinianos em Gaza, apelando ao Governo e às patentes militares de Israel para que dêem mostras de contenção.
* União Europeia
A presidência francesa da União Europeia pede a “suspensão imediata” dos “bombardeamentos israelitas”. Mas também dos “disparos de rockets com origem em Gaza”.
A União Europeia condena “o uso desproporcionado da força” e “exprime a sua viva preocupação perante a escalada da violência na Faixa de Gaza, lamentando o grande número de vítimas civis”.
* Estados Unidos
De Washington sai também um apelo à contenção por parte do Governo israelita, mas a posição da Administração norte-americana é uma vez mais temperada com a preocupação de não alienar o seu maior aliado regional.
“Os Estados Unidos pressionam Israel a evitar vítimas civis em tomar por alvo o Hamas em Gaza”, declarou Gordon Johndroe, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
“Os ataques incessantes de rockets do Hamas contra Israel devem cessar para que a violência cesse. O Hamas deve pôr termo às suas actividades terroristas se quiser desempenhar um papel no futuro do povo palestiniano”, frisou.
* Rússia
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia exortou Israel a parar “a operação de envergadura” na Faixa de Gaza.
“Moscovo considera necessário parar imediatamente as operações de envergadura contra Gaza, que já causaram numerosas vítimas e sofrimento ao povo palestiniano. Ao mesmo tempo apelamos à direcção do Hamas para que faça cessar os disparos de rockets contra o território palestiniano”, lê-se no comunicado da diplomacia russa.
O Governo russo é o único membro do Quarteto para o Médio Oriente (ONU, Estados Unidos, União Europeia e Rússia) que mantém relações com o movimento Hamas.
* Irão
O Irão condenou os bombardeamentos da aviação israelita e apelou à comunidade internacional para que pressione o Estado hebraico.
Teerão exige mesmo uma “acção urgente do Conselho de Segurança [das Nações Unidas], da Organização da Conferência Islâmica e de todos os países para impedir o regime sionista de prosseguir os seus crimes”.
Carlos Santos Neves, RTP
2008-12-27 15:19:45
Imagem de colunas de fumo no Norte da Faixa de Gaza
Edi Israel, EPA As chefias militares israelitas admitem acentuar a ofensiva nos próximos dias
A máquina de guerra israelita desencadeou este sábado uma das maiores ofensivas contra territórios palestinianos dos últimos 20 anos. Mais de 190 pessoas morreram durante uma vaga de bombardeamentos da aviação de Israel sobre a Faixa de Gaza. O Hamas promete “vingar pela força as operações do inimigo”.
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Aviões e helicópteros de combate das forças militares israelitas começaram a sobrevoar a Faixa de Gaza a meio da manhã de sábado (cerca das 9h30 em Lisboa).
Os aparelhos do Estado hebraico efectuaram mais de 30 ataques com mísseis, deitando por terra várias instalações das forças de segurança do Hamas, incluindo dois complexos onde os responsáveis da polícia presidiam a uma cerimónia de graduação de novos recrutas.
Entre as vítimas mortais dos bombardeamentos sobre Gaza está o general Tawfiq Jabber, comandante das forças de segurança do Hamas.
Os responsáveis militares israelitas alegam que os ataques ficaram circunscritos a “campos de treino militar, edifícios governamentais, arsenais e centros de comando terroristas”.
O último balanço de vítimas, ainda provisório, foi avançado pelos serviços de emergência da Faixa de Gaza: pelo menos 195 palestinianos morreram e mais de 300 ficaram feridos no decurso da operação aérea israelita.
Colunas de fumo negro erguem-se sobre o enclave da Faixa de Gaza, administrado pelo Hamas desde Junho de 2007.
”Início” de operação em larga escala
Os ataques da aviação foram desencadeados depois de o gabinete de segurança do Governo de Ehud Olmert ter dado luz verde a um alargamento das represálias contra os disparos de granadas de morteiro a partir da Faixa de Gaza.
Imagem de danos provocados pelos bombardeamentos israelitas em Rafah, no Sul da Faixa de Gaza
O primeiro-ministro ministro interino de Israel havia já instado o Hamas a suster os disparos de rockets contra alvos no Sul do Estado hebraico, que se intensificaram depois de o movimento ter colocado um ponto final numa trégua de seis meses.
“Não hesitarei em usar o poder de Israel para atacar o Hamas e a Jihad [Islâmica]”, garantira Olmert em declarações à televisão Al Arabiya.
As chefias militares de Israel já vieram avisar que os bombardeamentos de sábado poderão ser apenas o prólogo de uma operação prolongada no tempo. Isso mesmo foi sublinhado pelo porta-voz do exército israelita Avi Benyahou, que não excluiu o lançamento de uma ofensiva de tropas terrestres do Tsahal (exército).
"Isto não é mais do que o início de uma operação lançada após decisão do gabinete. Poderá levar algum tempo. Não fixámos um prazo e actuaremos e função da situação no terreno", afirmou o porta-voz à rádio militar de Israel.
“O Tsahal dispõe de um largo conjunto de meios aos quais irá recorrer, se necessário”, acrescentou.
Hamas promete “inferno”
O Hamas instruiu o seu braço armado, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, a “pôr em prática todos os meios para impedir que os sionistas durmam”.
O movimento radical palestiniano promete agora “vingar pela força as operações do inimigo” e mergulhar Israel “num inferno”.
O dirigente do Hamas Fawzi Baroum acusa mesmo as autoridades israelitas de terem “orquestrado” os ataques deste sábado com o Cairo, numa alusão ao encontro da passada quinta-feira entre a ministra israelita dos Negócios Estrangeiros, Tzipi Livni, e o Presidente egípcio Hosni Mubarak.
Após a vaga de bombardeamentos aéreos, os militantes palestinianos dispararam dezenas de rockets a partir da Faixa de Gaza contra Israel. Pelo menos uma mulher ficou gravemente ferida em Netivot, no Sul do Estado hebraico. Outros dois projécteis caíram na localidade de Ashkelon, sem fazer quaisquer vítimas.
Autoridade Palestiniana multiplica contactos
Em Ramallah, na Cisjordânia, o Presidente da Autoridade Palestiniana desdobra-se em contactos com capitais ocidentais e do Mundo Árabe, numa tentativa de mover um cerco diplomático às autoridades israelitas.
“Iniciámos contactos urgentes com vários países árabes e outros para fazer parar esta agressão e os massacres na Faixa de Gaza”, indicou Mahmud Abbas em declarações à agência France Presse.
“Apelámos ao Rei Abdallah II da Jordânia e vamos reunir-nos em breve com o Rei Abdallah da Arábia Saudita. Vamos também contactar o Egipto, a União Europeia, a Rússia e a ONU com vista a conseguir o fim da agressão e a restauração da trégua”, precisou o Presidente da Autoridade Palestiniana, cuja autoridade está confinada à Cisjordânia desde o conflito fratricida de 2007.
O secretário-geral da Liga árabe, Amr Mussa, adiantou que os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países-membros da organização vão reunir-se este domingo no Cairo para adoptar uma posição comum sobre a ofensiva israelita.
Comunidade internacional pressiona Israel
Os apelos da Autoridade Palestiniana começaram entretanto a colher resultados.
Estados Unidos, União Europeia e Rússia manifestaram preocupação com a sorte dos civis palestinianos em Gaza, apelando ao Governo e às patentes militares de Israel para que dêem mostras de contenção.
* União Europeia
A presidência francesa da União Europeia pede a “suspensão imediata” dos “bombardeamentos israelitas”. Mas também dos “disparos de rockets com origem em Gaza”.
A União Europeia condena “o uso desproporcionado da força” e “exprime a sua viva preocupação perante a escalada da violência na Faixa de Gaza, lamentando o grande número de vítimas civis”.
* Estados Unidos
De Washington sai também um apelo à contenção por parte do Governo israelita, mas a posição da Administração norte-americana é uma vez mais temperada com a preocupação de não alienar o seu maior aliado regional.
“Os Estados Unidos pressionam Israel a evitar vítimas civis em tomar por alvo o Hamas em Gaza”, declarou Gordon Johndroe, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
“Os ataques incessantes de rockets do Hamas contra Israel devem cessar para que a violência cesse. O Hamas deve pôr termo às suas actividades terroristas se quiser desempenhar um papel no futuro do povo palestiniano”, frisou.
* Rússia
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia exortou Israel a parar “a operação de envergadura” na Faixa de Gaza.
“Moscovo considera necessário parar imediatamente as operações de envergadura contra Gaza, que já causaram numerosas vítimas e sofrimento ao povo palestiniano. Ao mesmo tempo apelamos à direcção do Hamas para que faça cessar os disparos de rockets contra o território palestiniano”, lê-se no comunicado da diplomacia russa.
O Governo russo é o único membro do Quarteto para o Médio Oriente (ONU, Estados Unidos, União Europeia e Rússia) que mantém relações com o movimento Hamas.
* Irão
O Irão condenou os bombardeamentos da aviação israelita e apelou à comunidade internacional para que pressione o Estado hebraico.
Teerão exige mesmo uma “acção urgente do Conselho de Segurança [das Nações Unidas], da Organização da Conferência Islâmica e de todos os países para impedir o regime sionista de prosseguir os seus crimes”.
Carlos Santos Neves, RTP
2008-12-27 15:19:45
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Ofensiva militar israelita sela fim da trégua no Médio Oriente
Tal e qual quando Adolfo Hitler atacou e destruiu a capital da Polonia
A partir dai o mundo ficou a saber quem era um fascinora
Espero que quem ainda duvidasse que o Terror nasceu aqui neste estado confessional fique ciente que eles sao iguais aos nazis
Matam crianças velhos paises tudo o que lhes der na gana e
E tem tido o apoio dos Presidente dos EUA
registe-.se
Todos estes assassinos deverao ser julgados numa nova Nuremberg e enforcados uma a um
Assassinos
A partir dai o mundo ficou a saber quem era um fascinora
Espero que quem ainda duvidasse que o Terror nasceu aqui neste estado confessional fique ciente que eles sao iguais aos nazis
Matam crianças velhos paises tudo o que lhes der na gana e
E tem tido o apoio dos Presidente dos EUA
registe-.se
Todos estes assassinos deverao ser julgados numa nova Nuremberg e enforcados uma a um
Assassinos
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Ofensiva militar israelita sela fim da trégua no Médio Oriente
O dirigente do Hamas Fawzi Baroum acusa mesmo as autoridades israelitas de terem “orquestrado” os ataques deste sábado com o Cairo, numa alusão ao encontro da passada quinta-feira entre a ministra israelita dos Negócios Estrangeiros, Tzipi Livni, e o Presidente egípcio Hosni Mubarak.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Ofensiva militar israelita sela fim da trégua no Médio Oriente
fim da tregua FOI QUANDO O hamas RECOMECOU A ENVIAR MISSEIS para territorio de israel!!! NAO SE CONFUNDA!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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