Centro de medicina nuclear ao nível "dos melhores" da Europa abre portas em 2009
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Centro de medicina nuclear ao nível "dos melhores" da Europa abre portas em 2009
Centro de medicina nuclear ao nível "dos melhores" da Europa abre portas em 2009
29.12.2008 - 09h09 Maria João Lopes
O Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade Coimbra vai ser a primeira instituição pública do país a contar com um ciclotrão, uma poderosa máquina de produção de componentes radioactivos indispensável na obtenção de imagens médicas mais sensíveis na detecção precoce de várias doenças, nas especialidades de oncologia, cardiologia e neurologia.
A instalação do ciclotrão está incluída na construção do novo edifício do ICNAS, no Pólo III da Universidade de Coimbra, dedicado às ciências da saúde, que vai estar em pleno funcionamento até Março.
O projecto do edifício e os equipamentos têm um custo total de 15 milhões de euros, financiados por fundos comunitários e pela própria universidade.
Alquimia do século XXI
Até agora, o único ciclotrão em Portugal é privado e está sediado em Matosinhos, sendo propriedade do grupo José de Mello Saúde. Ainda assim, uma boa parte dos radionuclídeos necessários à realização de tomografias por emissão de positrões (PET), muito utilizadas na detecção de massas tumorais, vem até agora de Espanha.
A PET (existem oito aparelhos em Portugal) é uma técnica que permite obter imagens do corpo através de moléculas que incluem componentes radioactivos - radionuclídeos.
São estes componentes radioactivos, produzidos pelo ciclotrão, que são injectados no corpo humano e que permitem detectar alterações associadas a várias doenças, entre as quais oncológicas, cardíacas e neurológicas.
Os tumores, por exemplo, como consomem muita energia, surgem na imagem produzida pela PET como pontos luminosos, explica o director do Instituto, o professor de Medicina Adriano Rodrigues.
Com o ciclotrão, o ICNAS vai desenvolver diferentes projectos de investigação, prestar serviços clínicos e poderá, ainda, produzir e distribuir radiofármacos (feitos a partir dos radionuclídeos): "O primeiro objectivo do centro não é a comercialização, mas sim a investigação", ressalva o docente.
O ciclotrão é mesmo o ex-líbris do novo Instituto de Ciências Nucleares. "Com ele pode fazer-se tudo. É uma espécie de alquimia no século XXI", afirma Antero Abrunhosa, professor de Bioquímica e responsável pelo laboratório de radioquímica do ICNAS.
Além de ser um acelerador de partículas onde são produzidas pequenas reacções nucleares, fazendo colidir as partículas aceleradas com material alvo adequado, o ciclotrão é capaz de produzir flúor, azoto, oxigénio e carbono (este último, por exemplo, poderá servir para fazer um teste de diagnóstico precoce da doença de Alzheimer).
O instituto vai dispor de outras tecnologias avançadas como um tomógrafo PET, uma unidade de radioquímica e equipamentos de medicina nuclear convencional que permitirão, de acordo com Adriano Rodrigues, realizar investigação de ponta em áreas como a física, a bioquímica e a biologia aplicadas às ciências da saúde.
"Queremos construir uma unidade de referência de nível nacional e internacional no domínio da investigação básica e da investigação clínica", defende Rodrigues.
O novo centro, projectado pelo arquitecto João Pedro Serôdio, "possui os mais elevados padrões" de protecção da radioactividade.
Deverá ter 25 funcionários, para lá dos investigadores que no centro poderão desenvolver o seu trabalho. Ficará situado num pólo que inclui os Hospitais da Universidade de Coimbra, as faculdades de Medicina e de Farmácia, o novo Hospital Pediátrico, o Centro Regional de Oncologia de Coimbra e o Instituto Biomédico de Investigação da Luz e da Imagem.
"Unidade completa"
De acordo com o reitor da Universidade de Coimbra, Seabra Santos, o Pólo III vai ser mesmo um dos maiores centros da Europa na área de saúde, envolvendo três vertentes: ensino, investigação e prestação de cuidados.
"Este centro irá estar preparado para competir com as melhores instituições congéneres da Europa. O ICNAS engloba todas as vertentes da medicina nuclear. É uma unidade completa. Na Europa, há quatro ou cinco centros com esta estrutura, em Portugal vai ser o primeiro", afirma Adriano Rodrigues.
O professor de Medicina nota ainda que, para além de "importantes aplicações no campo da oncologia, nomeadamente no diagnóstico, no estadiamento e na avaliação da resposta à terapêutica, estão previstos o diagnóstico das doenças de Alzheimer e Parkinson, estudos clínicos de determinação da viabilidade do miocárdio [músculo cardíaco] e diagnóstico de doenças coronárias associadas e estudos de localização de focos epilépticos [locais do cérebro associados a ataques de epilepsia]".
29.12.2008 - 09h09 Maria João Lopes
O Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade Coimbra vai ser a primeira instituição pública do país a contar com um ciclotrão, uma poderosa máquina de produção de componentes radioactivos indispensável na obtenção de imagens médicas mais sensíveis na detecção precoce de várias doenças, nas especialidades de oncologia, cardiologia e neurologia.
A instalação do ciclotrão está incluída na construção do novo edifício do ICNAS, no Pólo III da Universidade de Coimbra, dedicado às ciências da saúde, que vai estar em pleno funcionamento até Março.
O projecto do edifício e os equipamentos têm um custo total de 15 milhões de euros, financiados por fundos comunitários e pela própria universidade.
Alquimia do século XXI
Até agora, o único ciclotrão em Portugal é privado e está sediado em Matosinhos, sendo propriedade do grupo José de Mello Saúde. Ainda assim, uma boa parte dos radionuclídeos necessários à realização de tomografias por emissão de positrões (PET), muito utilizadas na detecção de massas tumorais, vem até agora de Espanha.
A PET (existem oito aparelhos em Portugal) é uma técnica que permite obter imagens do corpo através de moléculas que incluem componentes radioactivos - radionuclídeos.
São estes componentes radioactivos, produzidos pelo ciclotrão, que são injectados no corpo humano e que permitem detectar alterações associadas a várias doenças, entre as quais oncológicas, cardíacas e neurológicas.
Os tumores, por exemplo, como consomem muita energia, surgem na imagem produzida pela PET como pontos luminosos, explica o director do Instituto, o professor de Medicina Adriano Rodrigues.
Com o ciclotrão, o ICNAS vai desenvolver diferentes projectos de investigação, prestar serviços clínicos e poderá, ainda, produzir e distribuir radiofármacos (feitos a partir dos radionuclídeos): "O primeiro objectivo do centro não é a comercialização, mas sim a investigação", ressalva o docente.
O ciclotrão é mesmo o ex-líbris do novo Instituto de Ciências Nucleares. "Com ele pode fazer-se tudo. É uma espécie de alquimia no século XXI", afirma Antero Abrunhosa, professor de Bioquímica e responsável pelo laboratório de radioquímica do ICNAS.
Além de ser um acelerador de partículas onde são produzidas pequenas reacções nucleares, fazendo colidir as partículas aceleradas com material alvo adequado, o ciclotrão é capaz de produzir flúor, azoto, oxigénio e carbono (este último, por exemplo, poderá servir para fazer um teste de diagnóstico precoce da doença de Alzheimer).
O instituto vai dispor de outras tecnologias avançadas como um tomógrafo PET, uma unidade de radioquímica e equipamentos de medicina nuclear convencional que permitirão, de acordo com Adriano Rodrigues, realizar investigação de ponta em áreas como a física, a bioquímica e a biologia aplicadas às ciências da saúde.
"Queremos construir uma unidade de referência de nível nacional e internacional no domínio da investigação básica e da investigação clínica", defende Rodrigues.
O novo centro, projectado pelo arquitecto João Pedro Serôdio, "possui os mais elevados padrões" de protecção da radioactividade.
Deverá ter 25 funcionários, para lá dos investigadores que no centro poderão desenvolver o seu trabalho. Ficará situado num pólo que inclui os Hospitais da Universidade de Coimbra, as faculdades de Medicina e de Farmácia, o novo Hospital Pediátrico, o Centro Regional de Oncologia de Coimbra e o Instituto Biomédico de Investigação da Luz e da Imagem.
"Unidade completa"
De acordo com o reitor da Universidade de Coimbra, Seabra Santos, o Pólo III vai ser mesmo um dos maiores centros da Europa na área de saúde, envolvendo três vertentes: ensino, investigação e prestação de cuidados.
"Este centro irá estar preparado para competir com as melhores instituições congéneres da Europa. O ICNAS engloba todas as vertentes da medicina nuclear. É uma unidade completa. Na Europa, há quatro ou cinco centros com esta estrutura, em Portugal vai ser o primeiro", afirma Adriano Rodrigues.
O professor de Medicina nota ainda que, para além de "importantes aplicações no campo da oncologia, nomeadamente no diagnóstico, no estadiamento e na avaliação da resposta à terapêutica, estão previstos o diagnóstico das doenças de Alzheimer e Parkinson, estudos clínicos de determinação da viabilidade do miocárdio [músculo cardíaco] e diagnóstico de doenças coronárias associadas e estudos de localização de focos epilépticos [locais do cérebro associados a ataques de epilepsia]".
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Re: Centro de medicina nuclear ao nível "dos melhores" da Europa abre portas em 2009
Admin escreveu:Centro de medicina nuclear ao nível "dos melhores" da Europa abre portas em 2009
29.12.2008 - 09h09 Maria João Lopes
O Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade Coimbra vai ser a primeira instituição pública do país a contar com um ciclotrão, uma poderosa máquina de produção de componentes radioactivos indispensável na obtenção de imagens médicas mais sensíveis na detecção precoce de várias doenças, nas especialidades de oncologia, cardiologia e neurologia.
A instalação do ciclotrão está incluída na construção do novo edifício do ICNAS, no Pólo III da Universidade de Coimbra, dedicado às ciências da saúde, que vai estar em pleno funcionamento até Março.
O projecto do edifício e os equipamentos têm um custo total de 15 milhões de euros, financiados por fundos comunitários e pela própria universidade.
Alquimia do século XXI
Até agora, o único ciclotrão em Portugal é privado e está sediado em Matosinhos, sendo propriedade do grupo José de Mello Saúde. Ainda assim, uma boa parte dos radionuclídeos necessários à realização de tomografias por emissão de positrões (PET), muito utilizadas na detecção de massas tumorais, vem até agora de Espanha.
A PET (existem oito aparelhos em Portugal) é uma técnica que permite obter imagens do corpo através de moléculas que incluem componentes radioactivos - radionuclídeos.
São estes componentes radioactivos, produzidos pelo ciclotrão, que são injectados no corpo humano e que permitem detectar alterações associadas a várias doenças, entre as quais oncológicas, cardíacas e neurológicas.
Os tumores, por exemplo, como consomem muita energia, surgem na imagem produzida pela PET como pontos luminosos, explica o director do Instituto, o professor de Medicina Adriano Rodrigues.
Com o ciclotrão, o ICNAS vai desenvolver diferentes projectos de investigação, prestar serviços clínicos e poderá, ainda, produzir e distribuir radiofármacos (feitos a partir dos radionuclídeos): "O primeiro objectivo do centro não é a comercialização, mas sim a investigação", ressalva o docente.
O ciclotrão é mesmo o ex-líbris do novo Instituto de Ciências Nucleares. "Com ele pode fazer-se tudo. É uma espécie de alquimia no século XXI", afirma Antero Abrunhosa, professor de Bioquímica e responsável pelo laboratório de radioquímica do ICNAS.
Além de ser um acelerador de partículas onde são produzidas pequenas reacções nucleares, fazendo colidir as partículas aceleradas com material alvo adequado, o ciclotrão é capaz de produzir flúor, azoto, oxigénio e carbono (este último, por exemplo, poderá servir para fazer um teste de diagnóstico precoce da doença de Alzheimer).
O instituto vai dispor de outras tecnologias avançadas como um tomógrafo PET, uma unidade de radioquímica e equipamentos de medicina nuclear convencional que permitirão, de acordo com Adriano Rodrigues, realizar investigação de ponta em áreas como a física, a bioquímica e a biologia aplicadas às ciências da saúde.
"Queremos construir uma unidade de referência de nível nacional e internacional no domínio da investigação básica e da investigação clínica", defende Rodrigues.
O novo centro, projectado pelo arquitecto João Pedro Serôdio, "possui os mais elevados padrões" de protecção da radioactividade.
Deverá ter 25 funcionários, para lá dos investigadores que no centro poderão desenvolver o seu trabalho. Ficará situado num pólo que inclui os Hospitais da Universidade de Coimbra, as faculdades de Medicina e de Farmácia, o novo Hospital Pediátrico, o Centro Regional de Oncologia de Coimbra e o Instituto Biomédico de Investigação da Luz e da Imagem.
"Unidade completa"
De acordo com o reitor da Universidade de Coimbra, Seabra Santos, o Pólo III vai ser mesmo um dos maiores centros da Europa na área de saúde, envolvendo três vertentes: ensino, investigação e prestação de cuidados.
"Este centro irá estar preparado para competir com as melhores instituições congéneres da Europa. O ICNAS engloba todas as vertentes da medicina nuclear. É uma unidade completa. Na Europa, há quatro ou cinco centros com esta estrutura, em Portugal vai ser o primeiro", afirma Adriano Rodrigues.
O professor de Medicina nota ainda que, para além de "importantes aplicações no campo da oncologia, nomeadamente no diagnóstico, no estadiamento e na avaliação da resposta à terapêutica, estão previstos o diagnóstico das doenças de Alzheimer e Parkinson, estudos clínicos de determinação da viabilidade do miocárdio [músculo cardíaco] e diagnóstico de doenças coronárias associadas e estudos de localização de focos epilépticos [locais do cérebro associados a ataques de epilepsia]".
Aí está, caro mango, uma notícia que pensei postá-la. Não o fiz porque logo diriam que era propaganda ao meu "amado" Sócrates, nas palavras daquele nosso colega, que dava o dito cujo mais 5 tostões para se pôr debaixo de Bush. Mas é uma não notícia. Não vende, como dizem os profissionais da informação. Só vende a tragédia, o que é negativo, o que é contra um possível benefício para o país. Tive oportunidadeao de estar presente aquando da apresentação do projecto. Estavam presentes 15 escolas e laboratórios, dos mais influentes e desenvolvidos na europa. E invejaram-nos pelas instalações apresentadas. Mas não vende....
O dedo na ferida- Pontos : 0
Re: Centro de medicina nuclear ao nível "dos melhores" da Europa abre portas em 2009
Aí está, caro mango, uma notícia que pensei postá-la. Não o fiz porque logo diriam que era propaganda ao meu "amado" Sócrates, nas palavras daquele nosso colega, que dava o dito cujo mais 5 tostões para se pôr debaixo de Bush. Mas é uma não notícia. Não vende, como dizem os profissionais da informação. Só vende a tragédia, o que é negativo, o que é contra um possível benefício para o país. Tive oportunidadeao de estar presente aquando da apresentação do projecto. Estavam presentes 15 escolas e laboratórios, dos mais influentes e desenvolvidos na europa. E invejaram-nos pelas instalações apresentadas. Mas não vende....
Exactamente e o que diz é verdade
Só que eu estive 6 anos no Brasil e foi ai que u aprendi a ser portuguez
AÍ NESSE CALdeiRAO PARA ONDE O mUNDO DESPEJOU TUDO O QUE ERA RAÇA E CREDO
Convivi com emigrantes e nosso governantes em visita oficial
E coçava a cabeça como foi possivel um povo ter a capacidade de juntar tanta raça tanta religiosidade se a Europa se dormia em rixas territoriais e se bombava por cristandades
Tudo era Brasileiro e nisso tinham orgulho e nessa imagem eles mesmo sentia uma curiosidade da razão porque Portugal teve tomates para se abalançar numa descolonizaçao
Vitor mango- Pontos : 118178
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