O REALISMO DE CAVACO SEM PANINHOS QUENTES
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O REALISMO DE CAVACO SEM PANINHOS QUENTES
Realismo de Cavaco Silva para 'acordar' os políticos
Ontem o Presidente voltou a falar ao País, pela segunda vez esta semana, facto inédito justificado pela questiúncula do Estatuto dos Açores. Ontem foi a habitual mensagem de Ano Novo. Entretanto, Cavaco Silva tinha sido duplamente notícia, nesta semana sem elas, ao promulgar a avaliação simplificada, e o tão esperado Orçamento do Estado.
O Presidente fez um claro diagnóstico da grave situação portuguesa, sem paninhos quentes. Fazendo especial referência aos pequenos comerciantes, aos agricultores e às vítimas precoces da crise, que viram os rendimentos reduzidos, alertou para problemas estruturais como a dependência do exterior e a fraca produtividade. E embora não tenha utilizado um estilo claro, que explicasse a todos e a cada um o que os portugueses podem fazer pelo seu país, não deixou de avisar, qual professor de economia, que estas duas situações são muito graves.
Às pitonisas do costume, Cavaco Silva não desiludiu. Enviou recados sobre a política agrícola, o favorecimento das grandes superfícies, as obras públicas e os que desejam cobrir a realidade com "ilusões". E, acabou pedindo tréguas aos políticos que se entretêm em "querelas" inúteis que não ajudam a melhorar o País. A quem quiser ler aqui uma crítica aos que insistiram na guerra do Estatuto, Cavaco passou a mensagem de que está onde está para servir os portugueses, para ser o garante do sistema. E baixou o tom, tornando a sua derrota naquela "querela", numa arma contra os que a usaram.
Ontem o Presidente voltou a falar ao País, pela segunda vez esta semana, facto inédito justificado pela questiúncula do Estatuto dos Açores. Ontem foi a habitual mensagem de Ano Novo. Entretanto, Cavaco Silva tinha sido duplamente notícia, nesta semana sem elas, ao promulgar a avaliação simplificada, e o tão esperado Orçamento do Estado.
O Presidente fez um claro diagnóstico da grave situação portuguesa, sem paninhos quentes. Fazendo especial referência aos pequenos comerciantes, aos agricultores e às vítimas precoces da crise, que viram os rendimentos reduzidos, alertou para problemas estruturais como a dependência do exterior e a fraca produtividade. E embora não tenha utilizado um estilo claro, que explicasse a todos e a cada um o que os portugueses podem fazer pelo seu país, não deixou de avisar, qual professor de economia, que estas duas situações são muito graves.
Às pitonisas do costume, Cavaco Silva não desiludiu. Enviou recados sobre a política agrícola, o favorecimento das grandes superfícies, as obras públicas e os que desejam cobrir a realidade com "ilusões". E, acabou pedindo tréguas aos políticos que se entretêm em "querelas" inúteis que não ajudam a melhorar o País. A quem quiser ler aqui uma crítica aos que insistiram na guerra do Estatuto, Cavaco passou a mensagem de que está onde está para servir os portugueses, para ser o garante do sistema. E baixou o tom, tornando a sua derrota naquela "querela", numa arma contra os que a usaram.
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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