AS ILUSOES PAGAM-SE CARAS
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AS ILUSOES PAGAM-SE CARAS
02 Janeiro 2009 - 00h30
Mensagem: Presidente lembra que Portugal se está a afastar há 8 anos do desenvolvimento médio da UE e que se continua a endividar
“As ilusões pagam-se caras”
Foi o discurso da "verdade que deve ser dita", contra o das "ilusões que se pagam caras". Na mensagem de Ano Novo, transmitida ontem à noite pela RTP, o Presidente da República fez críticas contundentes ao Governo, chamando a atenção para a "quase estagnação económica" e exigindo prudência e ponderação nas escolhas dos investimentos públicos.
As suas primeiras palavras foram dirigida aos portugueses que 'sofrem em silêncio' a redução dos seus rendimentos; aos jovens licenciados que 'vivem em angústia' de não conseguirem emprego; aos milhares de pequenos comerciantes que travam uma luta diária pela sobrevivência; e, ainda, aos agricultores 'penalizados por não beneficiarem de todos os apoios disponibilizados pela UE'.
Num discurso muito realista da actual situação do País, Cavaco usou a palavra ‘verdade’ repetidamente. A verdade do 'receio do agravamento do desemprego e o aumento do risco de pobreza e exclusão social'. A verdade da crise internacional que chegou não apenas agora, mas 'quando Portugal regista oito anos consecutivos de afastamento em relação ao desenvolvimento médio dos seus parceiros europeus'. A verdade que o País gasta muito mais do que aquilo que produz e que se continuar a endividar-se no estrangeiro 'só resta a venda de bens e das empresas nacionais aos estrangeiros'.
E deixou o aviso contra as ilusões: imaginar verdadeiro progresso económico e social, criação duradoira de emprego e melhoria do poder de compra dos salários sem o reforço da competitividade das empresas. São, disse, ' puras ilusões' e estas 'pagam-se caras'.
MENSAGEM NA ÍNTEGRA
No início deste novo ano, dirijo a todos os Portugueses, onde quer que estejam, uma saudação calorosa e os melhores votos para 2009.
Quero começar por dirigir uma palavra especial de solidariedade a todos os que se encontram em situações particularmente difíceis, porque sofreram uma redução inesperada dos seus rendimentos.
A estes homens e a estas mulheres, que sofrem em silêncio, e que até há pouco tempo nem sequer imaginavam poder vir a encontrar-se na situação que agora atravessam, quero dizer-lhes, muito simplesmente: não se deixem abater pelo desânimo.
O mesmo digo aos jovens que, tendo terminado os seus estudos, vivem a angústia de não conseguirem um primeiro emprego: acreditem nas vossas capacidades, não percam a vontade de vencer.
Quero também lembrar dois outros grupos da nossa sociedade que são frequentemente esquecidos e que vivem tempos difíceis.
Os pequenos comerciantes, que travam uma luta diária pela sobrevivência. O pequeno comércio deve merecer uma atenção especial porque constitui a única base de rendimento de muitas famílias.
Os agricultores, aqueles que trabalham a terra, que enfrentam a subida do preço dos adubos, das rações e de outros factores de produção.
Sentem-se penalizados face aos outros agricultores europeus por não beneficiarem da totalidade dos apoios disponibilizados pela União Europeia.
O mundo rural faz parte das raízes da nossa identidade colectiva. A sua preservação é fundamental para travar o despovoamento do interior e para garantir a coesão territorial do País.
Portugueses,
Não devo esconder que 2009 vai ser um ano muito difícil.
Receio o agravamento do desemprego e o aumento do risco de pobreza e exclusão social.
Devo falar verdade.
Mensagem: Presidente lembra que Portugal se está a afastar há 8 anos do desenvolvimento médio da UE e que se continua a endividar
“As ilusões pagam-se caras”
Foi o discurso da "verdade que deve ser dita", contra o das "ilusões que se pagam caras". Na mensagem de Ano Novo, transmitida ontem à noite pela RTP, o Presidente da República fez críticas contundentes ao Governo, chamando a atenção para a "quase estagnação económica" e exigindo prudência e ponderação nas escolhas dos investimentos públicos.
As suas primeiras palavras foram dirigida aos portugueses que 'sofrem em silêncio' a redução dos seus rendimentos; aos jovens licenciados que 'vivem em angústia' de não conseguirem emprego; aos milhares de pequenos comerciantes que travam uma luta diária pela sobrevivência; e, ainda, aos agricultores 'penalizados por não beneficiarem de todos os apoios disponibilizados pela UE'.
Num discurso muito realista da actual situação do País, Cavaco usou a palavra ‘verdade’ repetidamente. A verdade do 'receio do agravamento do desemprego e o aumento do risco de pobreza e exclusão social'. A verdade da crise internacional que chegou não apenas agora, mas 'quando Portugal regista oito anos consecutivos de afastamento em relação ao desenvolvimento médio dos seus parceiros europeus'. A verdade que o País gasta muito mais do que aquilo que produz e que se continuar a endividar-se no estrangeiro 'só resta a venda de bens e das empresas nacionais aos estrangeiros'.
E deixou o aviso contra as ilusões: imaginar verdadeiro progresso económico e social, criação duradoira de emprego e melhoria do poder de compra dos salários sem o reforço da competitividade das empresas. São, disse, ' puras ilusões' e estas 'pagam-se caras'.
MENSAGEM NA ÍNTEGRA
No início deste novo ano, dirijo a todos os Portugueses, onde quer que estejam, uma saudação calorosa e os melhores votos para 2009.
Quero começar por dirigir uma palavra especial de solidariedade a todos os que se encontram em situações particularmente difíceis, porque sofreram uma redução inesperada dos seus rendimentos.
A estes homens e a estas mulheres, que sofrem em silêncio, e que até há pouco tempo nem sequer imaginavam poder vir a encontrar-se na situação que agora atravessam, quero dizer-lhes, muito simplesmente: não se deixem abater pelo desânimo.
O mesmo digo aos jovens que, tendo terminado os seus estudos, vivem a angústia de não conseguirem um primeiro emprego: acreditem nas vossas capacidades, não percam a vontade de vencer.
Quero também lembrar dois outros grupos da nossa sociedade que são frequentemente esquecidos e que vivem tempos difíceis.
Os pequenos comerciantes, que travam uma luta diária pela sobrevivência. O pequeno comércio deve merecer uma atenção especial porque constitui a única base de rendimento de muitas famílias.
Os agricultores, aqueles que trabalham a terra, que enfrentam a subida do preço dos adubos, das rações e de outros factores de produção.
Sentem-se penalizados face aos outros agricultores europeus por não beneficiarem da totalidade dos apoios disponibilizados pela União Europeia.
O mundo rural faz parte das raízes da nossa identidade colectiva. A sua preservação é fundamental para travar o despovoamento do interior e para garantir a coesão territorial do País.
Portugueses,
Não devo esconder que 2009 vai ser um ano muito difícil.
Receio o agravamento do desemprego e o aumento do risco de pobreza e exclusão social.
Devo falar verdade.
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: AS ILUSOES PAGAM-SE CARAS
Portugal regista oito anos consecutivos de afastamento em relação ao desenvolvimento médio dos seus parceiros europeus'. A verdade que o País gasta muito mais do que aquilo que produz e que se continuar a endividar-se no estrangeiro 'só resta a venda de bens e das empresas nacionais aos estrangeiros'.
Esta e a verdade oh SR. RAGUIAR!!! Agora chame de mentiroso ao PRESIDENTE DA REPUBLICA!!! Ou venha com as suas CONVERSAS DE TRETA!!
Esta e a verdade oh SR. RAGUIAR!!! Agora chame de mentiroso ao PRESIDENTE DA REPUBLICA!!! Ou venha com as suas CONVERSAS DE TRETA!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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