Diferentes, mas iguais!
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Diferentes, mas iguais!
Socrates vs. Obama: Diferentes, mas iguais!
Apesar da Consituição dos Estados Unidos prever uma transição de poderes suave...
Apesar da Consituição dos Estados Unidos prever uma transição de poderes suave, com a vigésima alteração constitucional a ditar que o termo do Presidente deverá iniciar-se ao meio dia do dia 20 de Janeiro, a tomada de posse do quadragésimo quarto Presidente dos Estados Unidos irá acontecer em circunstancias bastante turbulentas.
Ninguém dúvida que a eleição do Senador Barack Obama como próximo Presidente dos Estados Unidos é histórica pelas suas características bastante próprias que não vale a pena enumerar, sendo o factor mais determinante o facto de estarmos no meio de uma depressão económica, ou seja, um período prolongado de abrandamento económico caracterizado por um aumento acentuado do desemprego.
Com os mercados accionistas a sofrerem o seu pior ano de sempre em 2008 desde a Grande Depressão de 1929, com os consumidores/investidores a demonstrarem um nível de aversão ao risco nunca visto em quase um século, o mundo está a depositar a sua esperança nas capacidades de liderança do Presidente eleito Barack Obama. A primeiro fase de transiçao da Administração Bush para a Administração Obama, parece já ter sido concluida, tendo ficado a cargo do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, que de facto não só teve um papel fulcral a liderar a Europa durante um período bastante incerto, mas a nível mundial, na clarificação da crise económica a ser vivida. Porém, restam poucas dúvidas que o estímulo à confiança que todos nós esperamos de modo a inverter este ciclo de contracção deverá vir do Presidente eletio Obama. Que ele tem consciencia deste facto, não há dúvida, basta analisar a campanha internacional realizada por Obama no último ano; quem se lembra de algum candidato à Presidencia dos Estados Unidos ter feito campanha na Europa? Foi de facto um acontecimento inédito e de louvar. Contudo, será que o Senador Barack Obama, tendo pouca maturidade política com somente três anos no Senado dos Estados Unidos no seu curriculo, tem a capacidade de liderar o Mundo neste momento de crise?
A minha resposta é que o Presidente eleito Obama tem todas as capacidades para o fazer, e aqui penso que convém fazer um paralelo à forma como o nosso próprio Primeiro Ministro José Socrates conseguiu inverter a confiança dos Portugueses durante um período particularmente difícil para o país. Sem poder contar com uma política monetária favorável e tendo necessidade de uma política fiscal restritiva de modo a controlar o défice orçamental, o Primeiro Ministro foi capaz de usar o poder do discurso e das poucas armas que ainda lhe restavam, para reunir a confiança dos portugueses e aumentar a sua produtividade. Azar foi a crise financeira internacional não nos deixar obviamente imunes, e nos ter apanhado a meio da nossa recuperação.
Contudo, do mesmo modo que o Engº José Socrates foi capaz de iniciar uma recuperação económica com um discurso de esperança e confiança nas nossa capacidades, muito em linha com o Presidente John F. Kennedy, também o Presidente eleito Obama, pela forma como dirigiu a sua campanha eleitoral, irá conseguir fazer com que a confiança volte aos consumidores americanos. Com todo o estímulo monetário por parte do FED já incorporado, com as taxas de referência dos Estados Unidos a serem colocados no 0%-0,25%, com um pacote fiscal inicial da Administração Bush a atingir valores acima dos $1 triliões, resta agora devolver a confiança aos investidores/consumidores para que todo este estímulo externo tenha impacto na economia real. De facto, o Presidente eleito Obama, com o seu próprio programa de criação de três milhões de postos de trabalho com um pacote de estímulo fiscal que também deve rodar os $1 triliões, tem todas as capacidades para liderar a recuperação económica mundial.
John dos Santos no DE
Economista
Lisbon Brokers
Apesar da Consituição dos Estados Unidos prever uma transição de poderes suave...
Apesar da Consituição dos Estados Unidos prever uma transição de poderes suave, com a vigésima alteração constitucional a ditar que o termo do Presidente deverá iniciar-se ao meio dia do dia 20 de Janeiro, a tomada de posse do quadragésimo quarto Presidente dos Estados Unidos irá acontecer em circunstancias bastante turbulentas.
Ninguém dúvida que a eleição do Senador Barack Obama como próximo Presidente dos Estados Unidos é histórica pelas suas características bastante próprias que não vale a pena enumerar, sendo o factor mais determinante o facto de estarmos no meio de uma depressão económica, ou seja, um período prolongado de abrandamento económico caracterizado por um aumento acentuado do desemprego.
Com os mercados accionistas a sofrerem o seu pior ano de sempre em 2008 desde a Grande Depressão de 1929, com os consumidores/investidores a demonstrarem um nível de aversão ao risco nunca visto em quase um século, o mundo está a depositar a sua esperança nas capacidades de liderança do Presidente eleito Barack Obama. A primeiro fase de transiçao da Administração Bush para a Administração Obama, parece já ter sido concluida, tendo ficado a cargo do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, que de facto não só teve um papel fulcral a liderar a Europa durante um período bastante incerto, mas a nível mundial, na clarificação da crise económica a ser vivida. Porém, restam poucas dúvidas que o estímulo à confiança que todos nós esperamos de modo a inverter este ciclo de contracção deverá vir do Presidente eletio Obama. Que ele tem consciencia deste facto, não há dúvida, basta analisar a campanha internacional realizada por Obama no último ano; quem se lembra de algum candidato à Presidencia dos Estados Unidos ter feito campanha na Europa? Foi de facto um acontecimento inédito e de louvar. Contudo, será que o Senador Barack Obama, tendo pouca maturidade política com somente três anos no Senado dos Estados Unidos no seu curriculo, tem a capacidade de liderar o Mundo neste momento de crise?
A minha resposta é que o Presidente eleito Obama tem todas as capacidades para o fazer, e aqui penso que convém fazer um paralelo à forma como o nosso próprio Primeiro Ministro José Socrates conseguiu inverter a confiança dos Portugueses durante um período particularmente difícil para o país. Sem poder contar com uma política monetária favorável e tendo necessidade de uma política fiscal restritiva de modo a controlar o défice orçamental, o Primeiro Ministro foi capaz de usar o poder do discurso e das poucas armas que ainda lhe restavam, para reunir a confiança dos portugueses e aumentar a sua produtividade. Azar foi a crise financeira internacional não nos deixar obviamente imunes, e nos ter apanhado a meio da nossa recuperação.
Contudo, do mesmo modo que o Engº José Socrates foi capaz de iniciar uma recuperação económica com um discurso de esperança e confiança nas nossa capacidades, muito em linha com o Presidente John F. Kennedy, também o Presidente eleito Obama, pela forma como dirigiu a sua campanha eleitoral, irá conseguir fazer com que a confiança volte aos consumidores americanos. Com todo o estímulo monetário por parte do FED já incorporado, com as taxas de referência dos Estados Unidos a serem colocados no 0%-0,25%, com um pacote fiscal inicial da Administração Bush a atingir valores acima dos $1 triliões, resta agora devolver a confiança aos investidores/consumidores para que todo este estímulo externo tenha impacto na economia real. De facto, o Presidente eleito Obama, com o seu próprio programa de criação de três milhões de postos de trabalho com um pacote de estímulo fiscal que também deve rodar os $1 triliões, tem todas as capacidades para liderar a recuperação económica mundial.
John dos Santos no DE
Economista
Lisbon Brokers
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