TAL COMO OS HABITANTES DE GAZA TAMBEM FOMOS INVADIDOS PELO MAIS PODEROSO EXRCITO DO MUNDO MAS DEMOS-LHES NOS CORNOS
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TAL COMO OS HABITANTES DE GAZA TAMBEM FOMOS INVADIDOS PELO MAIS PODEROSO EXRCITO DO MUNDO MAS DEMOS-LHES NOS CORNOS
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O MASSACRE DE ÉVORA (29 de Junho 1808)
Foi com as forças comandadas por Loison, o mítico “Maneta”, do qual derivará a expressão popular “ir pró maneta”, que se deram vários massacres indiscriminados, destacando-se o à cidade de Évora, a terceira do reino, pela violência que aqui se viveu. Esse dia fatídico, foi a 29 de Julho de 1808, na parte da tarde, no qual morreram cerca de mil pessoas, quer em combate, quer em posteriores execuções sumárias.
Junot entregou a Loison uma divisão de seis mil infantes e cinco esquadrões de Cavalaria, enquanto as forças que defendiam a cidade dispunham de poderosos meios de artilharia mas não totalizavam mais de dois mil homens.
A dificuldade para o inimigo foi a de passar a Porta de Alconchel, defendida pelos atiradores que guarneciam a desaparecida capela de Nossa Senhora da Ajuda, edificada sobre a referida porta. Durante uma hora a porta foi defendida, destacando-se a bravura dos monges do Convento dos Remédios.
A seguir, facilmente se deu a mortandade da população.
Escreve Frei Manuel do Cenáculo Villas Boas, então arcebispo da cidade:
“...no dia fatal de 29 de Julho fomos atacados pelo numeroso exercito de nove para dez mil homens francezes, commandados pelo general em chefe conde do Imperio, Loison, [...] Corri para a minha cathedral e no meio do confuso alarido, do estrondo dos canhões mandei propôr capitulação; [...] Então foi que elles á vista das minhas humilhações e supplicas deram indicios de que mudavam o parecer em que vinham [...]”
A cidade foi totalmente saqueada, perdendo-se o riquíssimo recheio das igrejas, tal como o próprio anel do arcebispo.
Na Catedral, foi hasteada a bandeira francesa na mais alta das três torres e Loison juntamente com os oficiais superiores ficaram nos aposentos do palácio arquiepiscopal.
Frei Manuel do Cenáculo Villas Boas teve um importante papel, pois evitou uma maior tragédia ao ter conseguido acalmar Loison.
Lápides Comemorativas
Dedicadas ao arcebispo eborense Dom Frei Manuel do Cenáculo Villas Boas (por proposta do Sr. Vereador António Barata, no ano de 1887)
(Lapide com inscrições em português que se encontra na posse do município)
(Lapide com inscrições em latim colocada na frontaria do edifício dos Paços do Concelho)
Dentro da mesma temática pode ainda consultar o destaque mensal do Núcleo de Documentação que apresenta uma obra literária que descreve o saque à cidade de Évora.
O MASSACRE DE ÉVORA (29 de Junho 1808)
Foi com as forças comandadas por Loison, o mítico “Maneta”, do qual derivará a expressão popular “ir pró maneta”, que se deram vários massacres indiscriminados, destacando-se o à cidade de Évora, a terceira do reino, pela violência que aqui se viveu. Esse dia fatídico, foi a 29 de Julho de 1808, na parte da tarde, no qual morreram cerca de mil pessoas, quer em combate, quer em posteriores execuções sumárias.
Junot entregou a Loison uma divisão de seis mil infantes e cinco esquadrões de Cavalaria, enquanto as forças que defendiam a cidade dispunham de poderosos meios de artilharia mas não totalizavam mais de dois mil homens.
A dificuldade para o inimigo foi a de passar a Porta de Alconchel, defendida pelos atiradores que guarneciam a desaparecida capela de Nossa Senhora da Ajuda, edificada sobre a referida porta. Durante uma hora a porta foi defendida, destacando-se a bravura dos monges do Convento dos Remédios.
A seguir, facilmente se deu a mortandade da população.
Escreve Frei Manuel do Cenáculo Villas Boas, então arcebispo da cidade:
“...no dia fatal de 29 de Julho fomos atacados pelo numeroso exercito de nove para dez mil homens francezes, commandados pelo general em chefe conde do Imperio, Loison, [...] Corri para a minha cathedral e no meio do confuso alarido, do estrondo dos canhões mandei propôr capitulação; [...] Então foi que elles á vista das minhas humilhações e supplicas deram indicios de que mudavam o parecer em que vinham [...]”
A cidade foi totalmente saqueada, perdendo-se o riquíssimo recheio das igrejas, tal como o próprio anel do arcebispo.
Na Catedral, foi hasteada a bandeira francesa na mais alta das três torres e Loison juntamente com os oficiais superiores ficaram nos aposentos do palácio arquiepiscopal.
Frei Manuel do Cenáculo Villas Boas teve um importante papel, pois evitou uma maior tragédia ao ter conseguido acalmar Loison.
Lápides Comemorativas
Dedicadas ao arcebispo eborense Dom Frei Manuel do Cenáculo Villas Boas (por proposta do Sr. Vereador António Barata, no ano de 1887)
(Lapide com inscrições em português que se encontra na posse do município)
(Lapide com inscrições em latim colocada na frontaria do edifício dos Paços do Concelho)
Dentro da mesma temática pode ainda consultar o destaque mensal do Núcleo de Documentação que apresenta uma obra literária que descreve o saque à cidade de Évora.
Viracopos- Pontos : 580
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