Gestores indignados com salário de colega
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Gestores indignados com salário de colega
Gestores indignados com salário de colega
ANA TOMÁS RIBEIRO
Saúde. Ordenado de responsável do Amadora-Sintra
As críticas dirigidas ontem aos administradores hospitalares pela própria ministra da Saúde, Ana Jorge, em entrevista à Lusa, vieram ajudar ao clima de descontentamento já sentido entre os profissionais do sector. Entre outras razões pelo facto de saberem que um dos seus colegas, o novo gestor do Amadora-Sintra, Artur Vaz, ganha um um salário de mais de seis mil euros, que é superior ao dos seus pares, disseram ao DN fontes ligadas aos hospitais. Isto apesar de admitirem que Artur Vaz já auferia de um vencimento semelhante no sector privado e de reconhecerem a sua competência profissional para o cargo.
Contudo, Adalberto Campos Fernandes, administrador do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que se recusou a falar sobre o salário daquele colega, procura desdramatizar a situação. "Mais importante do que falar de remunerações é falar de avaliações e premiar quem merece, tendo em conta a complexidade das organizações e riscos associados e comparando o que é comparável." Segundo o gestor, a ministra Ana Jorge "tem todos os meios na mão para resolver os problemas da gestão hospitalar". "Todas as querelas se resolvem com objectividade e transparência", resume. Assim, defende que sejam estabelecidos objectivos claros e se crie um modelo de avaliação, que permita avaliar desempenho, e cujos resultados sejam públicos.
"Quanto às críticas da ministra reveladas ontem considera que "por serem generalizadas acabam sempre por ser injustas".
A ministra da Saúde disse ontem à Lusa que o principal problema do sector é "organizacional", uma doença cujas causas estão nos "administradores e directores de serviço hospitalares". Para combater este problema, Ana Jorge recomenda "criatividade", mas avisa que "não basta mudar o nome aos hospitais".
Na opinião da ministra, na gestão hospitalar, "tem falhado muito o envolvimento das administrações e dos directores de serviço", considerando que são estes "os grandes responsáveis pelo funcionamento [actual] do serviço hospitalar".
A ministra defende ainda mudanças na forma de administração dos hospitais, que não se limite apenas a uma questão de nome, numa referência à transformação dos hospitais SA e, mais tarde, em Entidades Públicas Empresariais (EPE).
"Existem alguns hospitais EPE com os profissionais mobilizados e outros que se esqueceram que precisam dos profissionais", afirmou.
Para a governante, os hospitais dispõem dos instrumentos necessários para a mudança mas não a fazem por falta de criatividade. Algumas das críticas são reconhecidas pela própria associação dos administradores hospitalares.
ANA TOMÁS RIBEIRO
Saúde. Ordenado de responsável do Amadora-Sintra
As críticas dirigidas ontem aos administradores hospitalares pela própria ministra da Saúde, Ana Jorge, em entrevista à Lusa, vieram ajudar ao clima de descontentamento já sentido entre os profissionais do sector. Entre outras razões pelo facto de saberem que um dos seus colegas, o novo gestor do Amadora-Sintra, Artur Vaz, ganha um um salário de mais de seis mil euros, que é superior ao dos seus pares, disseram ao DN fontes ligadas aos hospitais. Isto apesar de admitirem que Artur Vaz já auferia de um vencimento semelhante no sector privado e de reconhecerem a sua competência profissional para o cargo.
Contudo, Adalberto Campos Fernandes, administrador do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que se recusou a falar sobre o salário daquele colega, procura desdramatizar a situação. "Mais importante do que falar de remunerações é falar de avaliações e premiar quem merece, tendo em conta a complexidade das organizações e riscos associados e comparando o que é comparável." Segundo o gestor, a ministra Ana Jorge "tem todos os meios na mão para resolver os problemas da gestão hospitalar". "Todas as querelas se resolvem com objectividade e transparência", resume. Assim, defende que sejam estabelecidos objectivos claros e se crie um modelo de avaliação, que permita avaliar desempenho, e cujos resultados sejam públicos.
"Quanto às críticas da ministra reveladas ontem considera que "por serem generalizadas acabam sempre por ser injustas".
A ministra da Saúde disse ontem à Lusa que o principal problema do sector é "organizacional", uma doença cujas causas estão nos "administradores e directores de serviço hospitalares". Para combater este problema, Ana Jorge recomenda "criatividade", mas avisa que "não basta mudar o nome aos hospitais".
Na opinião da ministra, na gestão hospitalar, "tem falhado muito o envolvimento das administrações e dos directores de serviço", considerando que são estes "os grandes responsáveis pelo funcionamento [actual] do serviço hospitalar".
A ministra defende ainda mudanças na forma de administração dos hospitais, que não se limite apenas a uma questão de nome, numa referência à transformação dos hospitais SA e, mais tarde, em Entidades Públicas Empresariais (EPE).
"Existem alguns hospitais EPE com os profissionais mobilizados e outros que se esqueceram que precisam dos profissionais", afirmou.
Para a governante, os hospitais dispõem dos instrumentos necessários para a mudança mas não a fazem por falta de criatividade. Algumas das críticas são reconhecidas pela própria associação dos administradores hospitalares.
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