Riqueza e religião dão "felicidade" aos portugueses

Riqueza e religião dão "felicidade" aos portugueses
O presidente do Governo Regional da Madeira esteve presente na inauguração do novo escritório de representação do Banif em La Castellana, a Leste da capital venezuelana Caracas.
20:39 | Segunda-feira, 30 de Jun de 2008

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Riqueza e religião dão "felicidade" aos portugueses Alberto João Jardim: "A comunidade portuguesa, em particular os madeirenses, está certamente nessa convergência"
Luiz Carvalho
Alberto João Jardim: "A comunidade portuguesa, em particular os madeirenses, está certamente nessa convergência"

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, defendeu hoje, em Caracas, que a religião e a riqueza são elementos que dão felicidade e justiça social aos portugueses, em particular os madeirenses.

"Não se pode ter pessoas felizes sem a riqueza crescer, não se pode ter justiça social sem ter riqueza para distribuir e não se pode dar poder de compra às pessoas se elas não estiverem empregadas e se não houver investimentos que criem esses empregos", disse

Alberto João Jardim falava em La Castellana, a Leste de Caracas, durante a inauguração do novo escritório de representação do Banif, cujas estruturas, segundo fontes daquela instituição bancária, duplicam a anterior.

"Não há dúvida que a religião traz valores ao dia a dia de cada homem e de cada mulher, que lhe permitem trabalhar melhor, com mais esperança, objectivos claros, honestos que acabam por ser convergentes com a actividade económica com toda a moral e a fé no sentido de uma sociedade melhor", disse Alberto João Jardim.

"A comunidade portuguesa, em particular os madeirenses, está certamente nessa convergência", enfatizou.
Banif destaca "ponte" com as comunidades portuguesas

Por outro lado o comendador Horácio Roque, presidente do Grupo Banif, sublinhou que há mais de 20 anos que aquela instituição bancária tem "uma grande ligação às comunidades madeirense e açoriana espalhadas pelo mundo".

"Nós privilegiamos esse contactos com as comunidades portuguesas fora de Portugal e a inauguração deste estabelecimento (escritório de representação) insere-se exactamente nesse princípio de dar-mos cada vez um melhor serviço aos nossos clientes cá fora".

"Nós servimos de ponte entre as comunidades portuguesas e a terra natal dos portugueses que vivem cá fora", disse.

Em declarações à Agência Lusa, explicou que o novo escritório de representação "não pode fazer operações locais" como faz a banca venezuelana mas pode "promover crédito para pessoas que queiram comprar em Lisboa" e que aconselham os clientes a fazer o melhor investimento porque "os bancos (Banif) têm uma estrutura de conhecimentos que muitas empresas não têm".

"Muitos dos portugueses que hoje vivem cá fora, um dia regressam à sua terra de origem e nós lá estamos de pedra e cal para os apoiar nos seus projectos, nas suas iniciativas. Isso significa que as pessoas cada vez mais e em todo o lado dentro da economia globalizada em que vivemos não querem ter os ovos todos no mesmo cesto", explicou.

Horácio Roque frisou ainda que "há muitos empresários portugueses que saem de Portugal para fazerem os seus negócios e instalarem as suas empresas e lutarem para melhorar a sua quota de exploração, e também há empresários na Venezuela e noutras partes do mundo que querem exactamente o mesmo".

Salientou que o Banif não projecta abrir proximamente outros escritórios de representação em Caracas mas que o Grupo está em crescimento, usando o Brasil como plataforma para a América Latina.

MENOS, o sr. RAGUIAR!!