Israel bombardeia Sul do Líbano em resposta a disparos de rockets
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Israel bombardeia Sul do Líbano em resposta a disparos de rockets
Israel bombardeia Sul do Líbano em resposta a disparos de rockets
Imagem de soldados israelitas perto da fronteira com o Líbano
Stringer/EPA Em 2006, o conflito entre o Estado hebraico e o Hezbollah fez mais de 1.200 mortos no Líbano e 160 feridos no lado israelita
A artilharia israelita bombardeou posições para lá da linha de fronteira do Norte na sequência de novos disparos de rockets a partir do Líbano. O movimento radical Hezbollah nega qualquer responsabilidade no ataque contra o território israelita, que terá causado três feridos ligeiros.
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Menos de 24 horas depois de o Presidente israelita ter indigitado o “falcão” Benjamin Netanyahu, líder da formação de direita Likud, para a chefia do próximo governo, dois projécteis disparados a partir do Sul do Líbano reavivaram a tensão regional.
As suspeitas das autoridades israelitas recaíram de imediato sobre o Hezbollah, alvo da ofensiva militar desencadeada no Verão de 2006 pela máquina de guerra do Estado hebraico. Contudo, o movimento xiita libanês de Hassan Nasrallah apressou-se a negar qualquer implicação nos disparos.
“O Hezbollah não teve nada a ver com os disparos de rockets”, garantiu o porta-voz do movimento Ibrahim Moussaoui, em declarações à agência France Presse.
Apenas um dos projécteis atingiu a região de Maalot, perto da fronteira com o Líbano. O segundo caiu em território libanês.
De acordo com a rádio israelita, uma mulher terá sofrido ferimentos ligeiros em resultado da explosão de um rocket nas imediações daquela localidade. Por seu turno, os serviços de emergência de Israel dão conta de “três feridos ligeiros”.
Ameaça “à segurança e à estabilidade”
Um porta-voz do exército libanês afiança que a artilharia israelita disparou oito granadas de morteiro contra posições em el-Qleileh, uma região na esfera de influência do Hezbollah, a Sul da cidade costeira de Tyr. As chefias militares de Israel limitam-se a confirmar que foi decretada uma “réplica” a um ataque “sério”.
Em Beirute, as notícias do Sul foram recebidas com preocupação. O primeiro-ministro libanês, Fuad Siniora, condenou de uma só vez as acções contra o território do país vizinho e a resposta das Forças de Defesa de Israel.
“Os rockets lançados a partir do Sul ameaçam a segurança e a estabilidade na região e constituem uma violação da resolução 1701. Os disparos da artilharia israelita são uma violação indesculpável da soberania libanesa”, reagiu em comunicado o gabinete de Siniora.
Terceiro ataque desde Janeiro
O incidente ocorrido este sábado é o terceiro do género desde o início do ano.
A 9 e a 14 de Janeiro, enquanto as forças militares israelitas levavam a cabo uma operação em larga escala contra o movimento palestiniano Hamas, na Faixa de Gaza, um conjunto de rockets disparados do Líbano abatia-se sobre o Norte do Estado hebraico.
O Governo interino de Ehud Olmert assacou responsabilidades não só ao Partido de Deus de Nasrallah, mas também ao Executivo de Fuad Siniora.
O general Cláudio Graziano, comandante da Força das Nações Unidas no Líbano (Finul), já veio apelar à “contenção”.
Carlos Santos Neves, RTP
2009-02-21 15:38:47
Imagem de soldados israelitas perto da fronteira com o Líbano
Stringer/EPA Em 2006, o conflito entre o Estado hebraico e o Hezbollah fez mais de 1.200 mortos no Líbano e 160 feridos no lado israelita
A artilharia israelita bombardeou posições para lá da linha de fronteira do Norte na sequência de novos disparos de rockets a partir do Líbano. O movimento radical Hezbollah nega qualquer responsabilidade no ataque contra o território israelita, que terá causado três feridos ligeiros.
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Menos de 24 horas depois de o Presidente israelita ter indigitado o “falcão” Benjamin Netanyahu, líder da formação de direita Likud, para a chefia do próximo governo, dois projécteis disparados a partir do Sul do Líbano reavivaram a tensão regional.
As suspeitas das autoridades israelitas recaíram de imediato sobre o Hezbollah, alvo da ofensiva militar desencadeada no Verão de 2006 pela máquina de guerra do Estado hebraico. Contudo, o movimento xiita libanês de Hassan Nasrallah apressou-se a negar qualquer implicação nos disparos.
“O Hezbollah não teve nada a ver com os disparos de rockets”, garantiu o porta-voz do movimento Ibrahim Moussaoui, em declarações à agência France Presse.
Apenas um dos projécteis atingiu a região de Maalot, perto da fronteira com o Líbano. O segundo caiu em território libanês.
De acordo com a rádio israelita, uma mulher terá sofrido ferimentos ligeiros em resultado da explosão de um rocket nas imediações daquela localidade. Por seu turno, os serviços de emergência de Israel dão conta de “três feridos ligeiros”.
Ameaça “à segurança e à estabilidade”
Um porta-voz do exército libanês afiança que a artilharia israelita disparou oito granadas de morteiro contra posições em el-Qleileh, uma região na esfera de influência do Hezbollah, a Sul da cidade costeira de Tyr. As chefias militares de Israel limitam-se a confirmar que foi decretada uma “réplica” a um ataque “sério”.
Em Beirute, as notícias do Sul foram recebidas com preocupação. O primeiro-ministro libanês, Fuad Siniora, condenou de uma só vez as acções contra o território do país vizinho e a resposta das Forças de Defesa de Israel.
“Os rockets lançados a partir do Sul ameaçam a segurança e a estabilidade na região e constituem uma violação da resolução 1701. Os disparos da artilharia israelita são uma violação indesculpável da soberania libanesa”, reagiu em comunicado o gabinete de Siniora.
Terceiro ataque desde Janeiro
O incidente ocorrido este sábado é o terceiro do género desde o início do ano.
A 9 e a 14 de Janeiro, enquanto as forças militares israelitas levavam a cabo uma operação em larga escala contra o movimento palestiniano Hamas, na Faixa de Gaza, um conjunto de rockets disparados do Líbano abatia-se sobre o Norte do Estado hebraico.
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