Livni e Barak recusam integrar coligação governamental israelitaA perspectiva de um governo
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Livni e Barak recusam integrar coligação governamental israelitaA perspectiva de um governo
Livni e Barak recusam integrar coligação governamental israelitaA perspectiva de um governo israelita só de direita liderado por Benjamin Netanyahu consolidava-se hoje após a recusa declarada do trabalhista Ehud Barak e da centrista Tzipi Livni de integrarem a coligação alargada.
Lusa
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Após um encontro no domingo, o chefe do partido Likud não conseguiu convencer Tzipi Livni, líder do partido Kadima, a juntar-se a um governo de união devido a divergências sobre as negociações com os palestinianos, mas deixou a porta aberta ao aceitar um novo encontro nos próximos dias.
Oficialmente indigitado para formar governo, Netanyahu iniciou hoje de manhã conversações com Ehud Barak, ministro da Defesa cessante, para o convencer a integrar o governo.
De acordo com os assessores de Netanyahu, a proposta deverá incluir a pasta da Defesa e quatro outros Ministérios.
Mas, antes deste encontro, o ministro da Agricultura cessante, o trabalhista Shalom Simhon, declarou o seu cepticismo face a esta possibilidade. "Não vejo como o Partido Trabalhista poderá integrar o governo que Netanyahu vai formar", disse à rádio pública. "O Partido Trabalhista está muito unido em torno de Barak. Queremos reforçar-nos na oposição e temos muito tempo para sermos uma alternativa", acrescentou.
O Partido Trabalhista, fundador do país, obteve o pior resultado histórico nas legislativas de 10 de Fevereiro e só conseguiu 13 lugares num total de 120 que compõem o Knesset (parlamento).
Netanyahu, 59 anos, contrário aos acordos de Oslo de 1993 e hostil à criação de um Estado palestiniano, foi encarregado pelo Presidente Shimon Peres de formar o próximo governo até, no máximo, 3 de Abril.
Em princípio, é apoiado por um bloco de partidos de direita que conta 65 deputados. Mas Netanyahu procura alternativas a esta maioria de duros que suscitará, inevitavelmente, tensões com a nova administração norte-americana, que pretende relançar os esforços de paz.
Netanyahu afirmou estar pronto a pagar o preço para formar um governo alargado, nomeadamente com os trabalhistas e o Kadima de Livni, chefe da diplomacia cessante.
Questionada pela rádio militar israelita, Livni afirmou que prefere ser oposição devido às divergências com Netanyahu sobre a via que o próximo governo deve tomar.
Sublinhou que o programa deste governo deve mencionar a necessidade de dois Estados para dois povos, israelitas e palestinianos.
Quando estivermos de acordo nesta via, poderemos encarregar as equipas de negociadores para concluir acordos, acrescentou, ao indicar que Netanyahu queria, em breve, apresentar outras ideias.
O deputado Guideon Saar, número dois do Likud, constatou perante os jornalistas vários pontos de convergência com o Kadima, sendo possível diminuir as distâncias.
É preciso paciência, boa vontade e ideias construtivas porque as negociações com os palestinianos não constituem um problema fundamental e estamos prontos a continuar, disse.
Saar frisou a necessidade de lutar em conjunto contra a crise económica, o regime do Hamas (no poder na Faixa de Gaza) e as ameaças do nuclear iraniano.
Lusa
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Após um encontro no domingo, o chefe do partido Likud não conseguiu convencer Tzipi Livni, líder do partido Kadima, a juntar-se a um governo de união devido a divergências sobre as negociações com os palestinianos, mas deixou a porta aberta ao aceitar um novo encontro nos próximos dias.
Oficialmente indigitado para formar governo, Netanyahu iniciou hoje de manhã conversações com Ehud Barak, ministro da Defesa cessante, para o convencer a integrar o governo.
De acordo com os assessores de Netanyahu, a proposta deverá incluir a pasta da Defesa e quatro outros Ministérios.
Mas, antes deste encontro, o ministro da Agricultura cessante, o trabalhista Shalom Simhon, declarou o seu cepticismo face a esta possibilidade. "Não vejo como o Partido Trabalhista poderá integrar o governo que Netanyahu vai formar", disse à rádio pública. "O Partido Trabalhista está muito unido em torno de Barak. Queremos reforçar-nos na oposição e temos muito tempo para sermos uma alternativa", acrescentou.
O Partido Trabalhista, fundador do país, obteve o pior resultado histórico nas legislativas de 10 de Fevereiro e só conseguiu 13 lugares num total de 120 que compõem o Knesset (parlamento).
Netanyahu, 59 anos, contrário aos acordos de Oslo de 1993 e hostil à criação de um Estado palestiniano, foi encarregado pelo Presidente Shimon Peres de formar o próximo governo até, no máximo, 3 de Abril.
Em princípio, é apoiado por um bloco de partidos de direita que conta 65 deputados. Mas Netanyahu procura alternativas a esta maioria de duros que suscitará, inevitavelmente, tensões com a nova administração norte-americana, que pretende relançar os esforços de paz.
Netanyahu afirmou estar pronto a pagar o preço para formar um governo alargado, nomeadamente com os trabalhistas e o Kadima de Livni, chefe da diplomacia cessante.
Questionada pela rádio militar israelita, Livni afirmou que prefere ser oposição devido às divergências com Netanyahu sobre a via que o próximo governo deve tomar.
Sublinhou que o programa deste governo deve mencionar a necessidade de dois Estados para dois povos, israelitas e palestinianos.
Quando estivermos de acordo nesta via, poderemos encarregar as equipas de negociadores para concluir acordos, acrescentou, ao indicar que Netanyahu queria, em breve, apresentar outras ideias.
O deputado Guideon Saar, número dois do Likud, constatou perante os jornalistas vários pontos de convergência com o Kadima, sendo possível diminuir as distâncias.
É preciso paciência, boa vontade e ideias construtivas porque as negociações com os palestinianos não constituem um problema fundamental e estamos prontos a continuar, disse.
Saar frisou a necessidade de lutar em conjunto contra a crise económica, o regime do Hamas (no poder na Faixa de Gaza) e as ameaças do nuclear iraniano.
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Sublinhou que o programa deste governo deve mencionar a necessidade de dois Estados para dois povos, israelitas e palestinianos.
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