A CRISE E OS SEUS CONSTRANGIMENTOS Mário Soares
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A CRISE E OS SEUS CONSTRANGIMENTOS Mário Soares
A CRISE E OS SEUS CONSTRANGIMENTOS
Mário Soares
1 .O mundo está em crise, que é extremamente complexa, como tenho aqui escrito várias vezes. Não a devemos minimizar nem pensar que pode ser vencida no ano em curso, que será horrível, todos sabemos, mas não será ainda no próximo ano de 2010, que irá, provavelmente, passar. Trata-se, com efeito, de uma crise duradoura e com consequências imprevisíveis no plano político, moral e, obviamente, económico. O paradigma terá de mudar. Mas vamos passar por grandes dificuldades.
Não é minha intenção - longe de mim - desencorajar os portugueses que eventualmente me lêem. Temos, colectivamente, que reagir, lutar contra a crise, com inteligência, imaginação e bom senso. Acreditar nos recursos portugueses - temos inúmeros, alguns desaproveitados - e, saber, sobretudo, não nos deixarmos impressionar pelas más notícias que todos os dias nos caem em cima, através dos meios de comunicação social, que julgam talvez que aquilo que mais vende são as más notícias (erro absoluto) ou as insinuações malévolas (outro engano), à espera de provas que não chegam, nunca chegam, e que só servem para alimentar o pessimismo nacional e a má língua...
Já nos basta a realidade, as dificuldades que as pessoas, as famílias e as empresas sentem, todos os dias, nas suas bolsas e na sua qualidade de vida, em manifesta baixa, com o desemprego crescente e o desespero e a angústia que provoca em tantos dos nossos compatriotas. É nisso que nos devemos concentrar, com determinação e criatividade, para ajudar os mais afectados, os que não têm recursos, velhos e novos, e, para tanto, não só pensarmos no Estado (que evidentemente tem agora que ajudar os mais pobres e os que nada têm) mas também apelando à sociedade civil, de forma a criar um ou vários fundos, honestamente geridos, onde os que ainda podem - pessoas e empresas - ponham as suas contribuições e ajudem os que mais precisem. Não só por caridade, mas por serem actos de solidariedade elementar, que reforçam a coesão social, entre os portugueses, tão importante em momentos de crise.
Também já escrevi e agora repito que a confluência da crise, que vivemos, com um período prolongado de sucessivas eleições (europeias, autárquicas, legislativas e presidenciais), onde as tensões geralmente se agravam, tem de ser gerida com bom senso - e sentido de responsabilidade - pelos partidos e pelos políticos. A demagogia, as promessas impossíveis, os ataques desproporcionados aos adversários são especialmente perigosos, porque podem produzir revoltas, exacerbar o descontentamento e o sentido de injustiça que as pessoas têm, nestes momentos, à flor da pele...
2.Estou especialmente preocupado pelas consequências negativas que a crise possa ter no plano do funcionamento da democracia. A pobreza e o desemprego são maus conselheiros. Tudo serve para dizer mal e, para além dos empresários e banqueiros, sobretudo agora, em que há tantas falências, desonestidades, negociatas fraudulentas que vieram e continuam a vir, todos os dias, em avalanche, à luz do dia, e em que a impunidade e a opacidade parecem ser a regra.
A justiça é lenta e parece não conduzir a resultados visíveis e claros, para o cidadão comum. Ora, como sabemos, uma justiça independente, justa e célere é um dos pilares essenciais para o bom funcionamento da democracia. Não é isso, infelizmente, o que acontece. Magistrados, procuradores do Ministério Público, advogados, etc., têm de ter a consciência disso. Há fugas de informação, que não se sabe donde e como vêm nem por que razão não se investiga donde surgem. Mas a verdade é que chegam rápida e lamentavelmente aos meios de comunicação social, que, por sua vez, fazem inquéritos e organizam verdadeiros "julgamentos na praça pública", arrasando reputações, sem que as pessoas visadas se possam defender. O segredo de justiça transformou-se numa farsa. Nada faz pior ao conceito em que é tida a Justiça e, consequentemente, à nossa jovem democracia. O que num momento de tanto descontentamento, como o da crise que atravessamos, é muito perigoso e pode abrir caminho a aventuras...
3.O que acontece em Portugal não é diferente do que está a suceder na maior parte dos países da União Europeia. Reconheça-se, em abono da verdade. O que agrava a situação e nos deve preocupar muito mais. A Comissão Europeia está paralisada e não se atreve a dizer nada contra as chamadas "grandes potências europeias". Estas, por sua vez, não se entendem entre si quanto a um plano concertado europeu para atacar a crise. Há, quanto muito, planos justapostos. O que representa uma grande impotência e o contrário do que os "Pais Fundadores" conceberam ser o projecto europeu: um projecto de paz, solidário, político, democrático, económico, social, ambiental, multicultural e multilinguístico.
Como vamos sair deste impasse? Londres tinha proposto uma reunião, marcada para 2 de Abril próximo, do chamado G20, que inclui os grandes do mundo e os emergentes, à margem das Nações Unidas, como nos tempos de Bush. A sr.ª Merkel, que entre os líderes europeus dos "grandes" é quem tem um sentido europeísta mais forte - honra lhe seja feita -, convocou para Berlim, no domingo passado (quando escrevo ainda não conheço o comunicado final), uma reunião dos grandes, Espanha incluída e ainda Mirek Topolonek, presidente em exercício da União, Durão Barroso, o presidente do Banco Central Europeu e Jean- -Claude Junker. Porquê só eles? Não faz sentido. O objectivo é concertarem uma resposta comum à crise e falarem a uma só voz, na reunião de Londres - o que é uma boa coisa -, que visa a reforma da arquitectura financeira mundial, o que inclui, espero, não só dar mais dinheiro ao FMI, mas reformulá-lo, bem como ao Banco Mundial e à OMC, e também regras que venham a abolir ou, pelo menos, a tornar transparentes, os offshores, os "paraísos fiscais", bem como os bad banks, os hedge funds, os activos tóxicos, tanto eufemismo para significar, em bom português, roubalheiras... Querem também evitar "derivas proteccionistas", que em lugar de ajudar a luta contra a crise a iriam, seguramente, complicar...
Contudo - atenção - economistas responsáveis como os Nobel Joseph Stiglitz e Paul Krugman criticam que esses activos tóxicos, que não passam de lixo, sejam trocados, para salvar os bad banks, pelo dinheiro dos contribuintes. De qualquer modo, a União Europeia deve ter um plano concertado - entre todos os países da União - para poder resolver a crise financeira e económica. Ainda o não tem, nem para tanto houve qualquer cimeira dos 27. Se não andarmos rapidamente, a União pode entrar em desagregação e o nosso continente deixaria de contar, no mundo que sairá de crise.
4.Assisti, entretanto, pela televisão ao que considero um grande desastre para Israel: a tomada de posse de Benjamin Netanyahu, chefe do Likud, conferida por Shimon Peres, ambos com um ar extremamente tenso de velhos inimigos. Trata-se de uma notícia contra a corrente do tempo: um governo da direita coligado à extrema-direita. Não augura nada de bom para o futuro de Israel. Será o fim do processo de paz de Oslo? Quando a política de Obama-Hilary de abertura ao mundo árabe (Irão, Gaza, Iraque, Síria) e aos países emergentes da Ásia, incluindo o Japão, torna completamente impossíveis guerras desastrosas, como a invasão do Líbano ou os bombardeamentos, inúteis e desastrosos, sobre a Faixa de Gaza. Duas sementeiras de ódio, sem qualquer vantagem, que se voltaram contra Israel...
5.Duas boas notícias, entre tantas más e tão graves. Primeira: a proposta tornada pública pela Administração Obama, feita à Rússia, de uma redução de 80% do arsenal atómico dos dois países. É um passo significativo para uma boa abertura às negociações entre os Estados Unidos e a Rússia, para a estabilidade global e será um bom exemplo para se poder limitar a proliferação nuclear...
Segunda: o aviso feito pela Justiça americana à banca suíça para tornar pública a lista dos especuladores americanos que depositaram os seus dinheiros em bancos suíços, para fugir ao fisco, e que assim terão o dever de o indemnizar. É uma medida de moralidade e, ao mesmo tempo, que mostra como a globalizaçãoeconómica pode ter grandes vantagens, se for orientada por regras éticas internacionais.
A crise global é péssima. Todos o sabemos. Mas, ao mesmo tempo, estamos a viver um momento muito interessante de profundas mudanças. Esperemos que a União Europeia possa compreendê-las e as acompanhe.
6.Foi ontem a enterrar Mestre Lagoa Henriques, grande amigo e companheiro de juventude. Foi uma morte anunciada, mas mesmo assim representou uma grande comoção e tristeza para os seus amigos. Foi um dos maiores escultores e desenhistas do século XX. Mestre de sucessivas gerações de artistas plásticos e arquitectos, unanimemente respeitado. Quando éramos jovens fez-me um magnífico busto que está, provisoriamente, no Museu da Presidência da República. Fui seu amigo e fiel admirador. Homem de imensa cultura e de extrema elegância no convívio. Deixa muitas saudades.|
Mário Soares
1 .O mundo está em crise, que é extremamente complexa, como tenho aqui escrito várias vezes. Não a devemos minimizar nem pensar que pode ser vencida no ano em curso, que será horrível, todos sabemos, mas não será ainda no próximo ano de 2010, que irá, provavelmente, passar. Trata-se, com efeito, de uma crise duradoura e com consequências imprevisíveis no plano político, moral e, obviamente, económico. O paradigma terá de mudar. Mas vamos passar por grandes dificuldades.
Não é minha intenção - longe de mim - desencorajar os portugueses que eventualmente me lêem. Temos, colectivamente, que reagir, lutar contra a crise, com inteligência, imaginação e bom senso. Acreditar nos recursos portugueses - temos inúmeros, alguns desaproveitados - e, saber, sobretudo, não nos deixarmos impressionar pelas más notícias que todos os dias nos caem em cima, através dos meios de comunicação social, que julgam talvez que aquilo que mais vende são as más notícias (erro absoluto) ou as insinuações malévolas (outro engano), à espera de provas que não chegam, nunca chegam, e que só servem para alimentar o pessimismo nacional e a má língua...
Já nos basta a realidade, as dificuldades que as pessoas, as famílias e as empresas sentem, todos os dias, nas suas bolsas e na sua qualidade de vida, em manifesta baixa, com o desemprego crescente e o desespero e a angústia que provoca em tantos dos nossos compatriotas. É nisso que nos devemos concentrar, com determinação e criatividade, para ajudar os mais afectados, os que não têm recursos, velhos e novos, e, para tanto, não só pensarmos no Estado (que evidentemente tem agora que ajudar os mais pobres e os que nada têm) mas também apelando à sociedade civil, de forma a criar um ou vários fundos, honestamente geridos, onde os que ainda podem - pessoas e empresas - ponham as suas contribuições e ajudem os que mais precisem. Não só por caridade, mas por serem actos de solidariedade elementar, que reforçam a coesão social, entre os portugueses, tão importante em momentos de crise.
Também já escrevi e agora repito que a confluência da crise, que vivemos, com um período prolongado de sucessivas eleições (europeias, autárquicas, legislativas e presidenciais), onde as tensões geralmente se agravam, tem de ser gerida com bom senso - e sentido de responsabilidade - pelos partidos e pelos políticos. A demagogia, as promessas impossíveis, os ataques desproporcionados aos adversários são especialmente perigosos, porque podem produzir revoltas, exacerbar o descontentamento e o sentido de injustiça que as pessoas têm, nestes momentos, à flor da pele...
2.Estou especialmente preocupado pelas consequências negativas que a crise possa ter no plano do funcionamento da democracia. A pobreza e o desemprego são maus conselheiros. Tudo serve para dizer mal e, para além dos empresários e banqueiros, sobretudo agora, em que há tantas falências, desonestidades, negociatas fraudulentas que vieram e continuam a vir, todos os dias, em avalanche, à luz do dia, e em que a impunidade e a opacidade parecem ser a regra.
A justiça é lenta e parece não conduzir a resultados visíveis e claros, para o cidadão comum. Ora, como sabemos, uma justiça independente, justa e célere é um dos pilares essenciais para o bom funcionamento da democracia. Não é isso, infelizmente, o que acontece. Magistrados, procuradores do Ministério Público, advogados, etc., têm de ter a consciência disso. Há fugas de informação, que não se sabe donde e como vêm nem por que razão não se investiga donde surgem. Mas a verdade é que chegam rápida e lamentavelmente aos meios de comunicação social, que, por sua vez, fazem inquéritos e organizam verdadeiros "julgamentos na praça pública", arrasando reputações, sem que as pessoas visadas se possam defender. O segredo de justiça transformou-se numa farsa. Nada faz pior ao conceito em que é tida a Justiça e, consequentemente, à nossa jovem democracia. O que num momento de tanto descontentamento, como o da crise que atravessamos, é muito perigoso e pode abrir caminho a aventuras...
3.O que acontece em Portugal não é diferente do que está a suceder na maior parte dos países da União Europeia. Reconheça-se, em abono da verdade. O que agrava a situação e nos deve preocupar muito mais. A Comissão Europeia está paralisada e não se atreve a dizer nada contra as chamadas "grandes potências europeias". Estas, por sua vez, não se entendem entre si quanto a um plano concertado europeu para atacar a crise. Há, quanto muito, planos justapostos. O que representa uma grande impotência e o contrário do que os "Pais Fundadores" conceberam ser o projecto europeu: um projecto de paz, solidário, político, democrático, económico, social, ambiental, multicultural e multilinguístico.
Como vamos sair deste impasse? Londres tinha proposto uma reunião, marcada para 2 de Abril próximo, do chamado G20, que inclui os grandes do mundo e os emergentes, à margem das Nações Unidas, como nos tempos de Bush. A sr.ª Merkel, que entre os líderes europeus dos "grandes" é quem tem um sentido europeísta mais forte - honra lhe seja feita -, convocou para Berlim, no domingo passado (quando escrevo ainda não conheço o comunicado final), uma reunião dos grandes, Espanha incluída e ainda Mirek Topolonek, presidente em exercício da União, Durão Barroso, o presidente do Banco Central Europeu e Jean- -Claude Junker. Porquê só eles? Não faz sentido. O objectivo é concertarem uma resposta comum à crise e falarem a uma só voz, na reunião de Londres - o que é uma boa coisa -, que visa a reforma da arquitectura financeira mundial, o que inclui, espero, não só dar mais dinheiro ao FMI, mas reformulá-lo, bem como ao Banco Mundial e à OMC, e também regras que venham a abolir ou, pelo menos, a tornar transparentes, os offshores, os "paraísos fiscais", bem como os bad banks, os hedge funds, os activos tóxicos, tanto eufemismo para significar, em bom português, roubalheiras... Querem também evitar "derivas proteccionistas", que em lugar de ajudar a luta contra a crise a iriam, seguramente, complicar...
Contudo - atenção - economistas responsáveis como os Nobel Joseph Stiglitz e Paul Krugman criticam que esses activos tóxicos, que não passam de lixo, sejam trocados, para salvar os bad banks, pelo dinheiro dos contribuintes. De qualquer modo, a União Europeia deve ter um plano concertado - entre todos os países da União - para poder resolver a crise financeira e económica. Ainda o não tem, nem para tanto houve qualquer cimeira dos 27. Se não andarmos rapidamente, a União pode entrar em desagregação e o nosso continente deixaria de contar, no mundo que sairá de crise.
4.Assisti, entretanto, pela televisão ao que considero um grande desastre para Israel: a tomada de posse de Benjamin Netanyahu, chefe do Likud, conferida por Shimon Peres, ambos com um ar extremamente tenso de velhos inimigos. Trata-se de uma notícia contra a corrente do tempo: um governo da direita coligado à extrema-direita. Não augura nada de bom para o futuro de Israel. Será o fim do processo de paz de Oslo? Quando a política de Obama-Hilary de abertura ao mundo árabe (Irão, Gaza, Iraque, Síria) e aos países emergentes da Ásia, incluindo o Japão, torna completamente impossíveis guerras desastrosas, como a invasão do Líbano ou os bombardeamentos, inúteis e desastrosos, sobre a Faixa de Gaza. Duas sementeiras de ódio, sem qualquer vantagem, que se voltaram contra Israel...
5.Duas boas notícias, entre tantas más e tão graves. Primeira: a proposta tornada pública pela Administração Obama, feita à Rússia, de uma redução de 80% do arsenal atómico dos dois países. É um passo significativo para uma boa abertura às negociações entre os Estados Unidos e a Rússia, para a estabilidade global e será um bom exemplo para se poder limitar a proliferação nuclear...
Segunda: o aviso feito pela Justiça americana à banca suíça para tornar pública a lista dos especuladores americanos que depositaram os seus dinheiros em bancos suíços, para fugir ao fisco, e que assim terão o dever de o indemnizar. É uma medida de moralidade e, ao mesmo tempo, que mostra como a globalizaçãoeconómica pode ter grandes vantagens, se for orientada por regras éticas internacionais.
A crise global é péssima. Todos o sabemos. Mas, ao mesmo tempo, estamos a viver um momento muito interessante de profundas mudanças. Esperemos que a União Europeia possa compreendê-las e as acompanhe.
6.Foi ontem a enterrar Mestre Lagoa Henriques, grande amigo e companheiro de juventude. Foi uma morte anunciada, mas mesmo assim representou uma grande comoção e tristeza para os seus amigos. Foi um dos maiores escultores e desenhistas do século XX. Mestre de sucessivas gerações de artistas plásticos e arquitectos, unanimemente respeitado. Quando éramos jovens fez-me um magnífico busto que está, provisoriamente, no Museu da Presidência da República. Fui seu amigo e fiel admirador. Homem de imensa cultura e de extrema elegância no convívio. Deixa muitas saudades.|
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Re: A CRISE E OS SEUS CONSTRANGIMENTOS Mário Soares
4.Assisti, entretanto, pela televisão ao que considero um grande desastre para Israel: a tomada de posse de Benjamin Netanyahu, chefe do Likud, conferida por Shimon Peres, ambos com um ar extremamente tenso de velhos inimigos. Trata-se de uma notícia contra a corrente do tempo: um governo da direita coligado à extrema-direita. Não augura nada de bom para o futuro de Israel. Será o fim do processo de paz de Oslo? Quando a política de Obama-Hilary de abertura ao mundo árabe (Irão, Gaza, Iraque, Síria) e aos países emergentes da Ásia, incluindo o Japão, torna completamente impossíveis guerras desastrosas, como a invasão do Líbano ou os bombardeamentos, inúteis e desastrosos, sobre a Faixa de Gaza. Duas sementeiras de ódio, sem qualquer vantagem, que se voltaram contra Israel...
o MARIO QUANDO AVISA É PORQUE OS ANOS LHE DERAM UM FARO DE CAO PERDIGUEIRO
Última edição por Vitor mango em Ter Fev 24, 2009 2:36 am, editado 1 vez(es)
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Re: A CRISE E OS SEUS CONSTRANGIMENTOS Mário Soares
Quando a política de Obama-Hilary de abertura ao mundo árabe (Irão, Gaza, Iraque, Síria) e aos países emergentes da Ásia, incluindo o Japão, torna completamente impossíveis guerras desastrosas, como a invasão do Líbano ou os bombardeamentos, inúteis e desastrosos, sobre a Faixa de Gaza
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